CARDIOLOGIA

Dia do esportista – Conheça os benefícios do esporte para a saúde

 

Fevereiro, 2023 – Qualidade de vida e bem-estar são os motivos apontados pelos brasileiros tanto para praticar esportes quanto para fazer atividades físicas. Entretanto, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), menos de 40% dos brasileiros têm o costume. O esporte mais praticado é o futebol, com 39,3% das respostas; e a caminhada é a atividade mais praticada, citada por 49,1% dos entrevistados. Com o objetivo de incentivar e conscientizar sobre a importância do exercício como meio para o desenvolvimento de uma vida mais saudável, bem como homenagear aqueles que trabalham com isso, o Dia do Esportista é lembrado no calendário nacional neste domingo (19).

 

Segundo Silvio Gioppato, cardiologista do Vera Cruz Hospital, a prática regular aumenta a expectativa de vida e diminui os fatores de riscos cardiovasculares. “Evidências científicas apontam que as pessoas que adotam um estilo de vida ativo, como caminhar até o trabalho ou até o restaurante na hora do almoço, substituir a escada rolante ou elevador pelas escadas convencionais, entre outros exemplos simples, têm menor risco de desenvolvimento de diversas doenças crônicas e da mortalidade, e isso vale tanto para indivíduos sadios como com doenças cardiovasculares”, detalha.

 

O médico destaca, ainda, que é importante que as pessoas se conscientizem de que ser fisicamente ativo melhora tudo, até mesmo a disposição na rotina diária. “Não precisa ser um atleta de alto desempenho, basta algumas mudanças de hábitos cotidianos simples. Caminhar mais, evitar sempre que possível as facilidades tecnológicas (elevador, escada rolante, carro etc.) e utilizar mais as suas próprias energias”, pontua.

 

Porém, aos apaixonados por esporte e com anseios de se profissionalizar em alto rendimento, a orientação é buscar por uma equipe multidisciplinar (profissional de educação física, nutricionista e médico) e respeitar os limites do corpo. “Seja qual for o objetivo, antes de iniciar um programa de atividade física regular, não deixe de consultar um médico para avaliar suas condições de saúde, tanto cardiovasculares quanto das articulações, e, assim, tirar o maior benefício do esporte, que é ser saudável”, completa o especialista, disponível para entrevistas.

 

(*) Silvio Gioppato é médico cardiologista no Vera Cruz Hospital.

Foto: Silvio Gioppato / Crédito: Matheus Campos

 

Sobre o Vera Cruz Hospital

Há 79 anos, o Vera Cruz Hospital é reconhecido pela qualidade de seus serviços, capacidade tecnológica, equipe de médicos renomados e por oferecer um atendimento humano que valoriza a vida em primeiro lugar. A unidade dispõe de 166 leitos distribuídos em diferentes unidades de internação, em acomodação individual (apartamento) ou coletiva (dois leitos), UTIs e maternidade, e ainda conta com setores de Quimioterapia, Hemodinâmica, Radiologia (incluindo tomografia, ressonância magnética, densitometria óssea, ultrassonografia e raio x), e laboratório com o selo de qualidade Fleury Medicina e Saúde. Em outubro de 2017, a Hospital Care tornou-se parceira do Vera Cruz. Em quase cinco anos, a aliança registra importantes avanços na prestação de serviços gerados por investimentos em inovação e tecnologia, tendo, inclusive, ultrapassado a marca de mil cirurgias robóticas, grande diferencial na região e no interior do Brasil. Em médio prazo, o grupo prevê expansão no atendimento com a criação de dois novos prédios erguidos na frente e ao lado do hospital principal, totalizando 17 mil m² de áreas construídas a mais. Há 35 anos, o Vera Cruz criou e mantém a Fundação Roberto Rocha Brito, referência em treinamentos e cursos de saúde na Região Metropolitana de Campinas, tanto para profissionais do setor quanto para leigos, e é uma unidade credenciada da American Heart Association. Em abril de 2021, o Hospital conquistou o Selo de Excelência em Boas Práticas de Segurança para o enfrentamento da Covid-19 pelo Instituto Brasileiro de Excelência em Saúde (IBES) e, em dezembro, foi reacreditado em nível máximo de Excelência em atendimento geral pela Organização Nacional de Acreditação.

 

 

 

Bhte, 30/09/2021

Dia Mundial do Coração

 

Aprender a ouvir as batidas do coração pode colaborar para identificação de arritmia

Fibrilação Atrial, tipo mais comum de arritmia, afeta um em cada quatro adultos com mais de 40 anos

 

São Paulo, setembro de 2021 – Em 29 de setembro é comemorado o Dia Mundial do Coração e a data é propícia para falarmos da saúde do órgão muscular que garante o bombeamento correto do sangue para o corpo. O coração possui duas bombas, uma do lado direito e outra do lado esquerdo, que fazem parte de um sistema elétrico responsável pelo ritmo e sincronização dos batimentos cardíacos. Quando esse processo falha, chamamos de arritmia cardíaca.

 

20 milhões de brasileiros sofrem de arritmias cardíacas, levando mais de 320 mil pessoas a óbito anualmente¹, e a mais comum delas é a fibrilação atrial (FA). A condição reduz a eficiência e o desempenho do coração, levando a uma deficiência na entrega de oxigênio de modo adequado para o corpo. “Como consequência, o paciente pode ter mal-estar geral e outros sintomas como palpitações, fadiga, falta de ar, tontura, dor torácica e por fim quadros mais graves, como acidente vascular cerebral. Por outro lado, algumas arritmias são assintomáticas. Independente da presença de sintomas, toda arritmia tem impacto na saúde do coração, tornando fundamental o acompanhamento médico”, pontua o Dr. Ricardo Alkmim Teixeira, presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac).

 

Para reforçar a importância de ouvir os sinais do coração, a campanha Conta, Coração, da Johnson & Johnson Medical Devices, provoca as pessoas a lembrarem das histórias de sua vida que fizeram o coração bater mais forte. Desta maneira, a campanha levanta o alerta: as batidas do seu coração estão de acordo com as emoções do momento que você está vivendo? Caso haja alguma alteração, pode ser a hora de procurar um médico.

 

“A fibrilação atrial é a única arritmia que é progressiva, ou seja, vai agravando com o passar do tempo”, afirma Dr. Ricardo. A boa notícia é que há soluções para curar a condição, e o paciente pode voltar a uma vida normal. Quanto mais cedo se procura tratamento para FA, melhor será o resultado.

 

O tratamento pode ser feito com um método não medicamentoso, a ablação por cateter, que previne o agravamento dos sintomas. O procedimento minimamente invasivo identifica as áreas do coração que geram os impulsos elétricos defeituosos que causam FA e elimina esses focos com uma fonte de energia, como radiofrequência ou a crioenergia. É um tratamento seguro, eficaz, comprovado e duradouro.

 

O especialista que realiza o procedimento é o eletrofisiologista. “Procurar um tratamento com o profissional correto garante que o paciente tenha acesso a todas as opções disponíveis e alcance o melhor desfecho”, finaliza o médico.

 

Para mais informações sobre arritmia, acesse http://www.tenhoarritmia.com/.

Bhte, 23/08/2021

Hospital Pró-Cardíaco recebe credenciamento para transplante de pulmão 

Instituição referência em alta complexidade já realiza o procedimento para coração e rins desde 2012 

Rio de Janeiro (RJ), agosto de 2021 – O Hospital Pró-Cardíaco, da rede Americas no Rio de Janeiro, pertencente ao UnitedHealth Group Brasil, acaba de ser autorizado pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT/ Ministério da Saúde) para realizar transplantes de pulmão. Recentemente, o Rio de Janeiro celebrou o primeiro transplante desse órgão, feito em unidade pública de saúde, após 15 anos sem esse tipo de procedimento na cidade. Com o credenciamento do Pró, mais uma instituição de peso, porém no cenário privado, poderá fazer a captação na região. 

Alexandre Siciliano, cirurgião e diretor médico do Hospital Pró-Cardíaco, explica que a unidade já realiza o procedimento para coração e rins - todos da alta complexidade. No caso do pulmão, especificamente, um time técnico formado por pneumologistas, cardiologistas, infectologistas, anestesistas, intensivistas, imunologistas, além de cirurgiões torácicos e cardiovasculares estarão à frente desses procedimentos a partir de agora. 

O Hospital Pró-Cardíaco é capacitado para atuar com esse tipo de transplante, uma vez que conta com equipe técnica experiente, além de tecnologia de ponta para qualquer procedimento da alta complexidade. O procedimento é indicado para casos graves de problemas no órgão, quando são esgotadas outras possibilidades de tratamento e exige expertise técnica em todas as etapas do processo. 

“Além da equipe médica, um time transdisciplinar de profissionais da psicologia, fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia e de enfermagem vem se reunindo ao longo dos últimos dois anos para construir processos de cuidados específicos e treinamentos dos profissionais esses pacientes. A assistência segura, integral e focada na demanda norteia os times para que um cuidado de alta qualidade e elevada experiência seja o foco dessa construção”, diz Siciliano. 

O diretor informa ainda que a expertise do Pró-Cardíaco nessa área já acumula 18 procedimentos de transplantes cardíacos realizados, incluindo três pacientes submetidos ao de coração e rim combinados (duplo), desde que foi credenciado para atuar com essa área médica.

“Além da equipe médica, um time transdisciplinar de profissionais da psicologia, fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia e de enfermagem vem se reunindo ao longo dos últimos dois anos para construir processos de cuidados específicos e treinamentos dos profissionais esses pacientes. A assistência segura, integral e focada na demanda norteia os times para que um cuidado de alta qualidade e elevada experiência seja o foco dessa construção”, diz Siciliano. 

O diretor informa ainda que a expertise do Pró-Cardíaco nessa área já acumula 18 procedimentos de transplantes cardíacos realizados, incluindo três pacientes submetidos ao de coração e rim combinados (duplo), desde que foi credenciado para atuar com essa área médica.  

 

“ A sobrevivência ao longo do tempo desses pacientes tem sido superior à média nacional e reportada pelo registro voluntário da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) e muitos pacientes necessitam de suporte circulatório mecânico como ponte para transplante devido à gravidade da situação clínica em que, inicialmente, se apresentam para as equipes”, informa o especialista. 

Situações em que o transplante de pulmão é recomendado: 

As doenças mais comuns que são indicadas, em geral, pertencem algumas dessas categorias listadas a seguir:  

 

  • A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a exemplo do enfisema pulmonar e a bronquiolite constrictiva; 

 

  • Problemas restritivos pulmonares como a fibrose pulmonar idiopática (FPI), como principal representante desta categoria, mas que inclui diversas outras apresentações como as fibroses pulmonares decorrentes de outras causas; 

     

     
  • Doenças intersticiais relacionadas à colagenoses, a sarcoidose, a histiocitose X, a linfangioleiomiomatose LAM), entre outras; 

     
  • Questões supurativas pulmonares: em que se encontram os pacientes com fibrose cística e/ou bronquiectasias não associadas à fibrose  cística; 

     

     
  • As doenças que comprometem a vascular pulmonar. A Hipertensão arterial pulmonar idiopática é a principal doença desta categoria, que inclui também a síndrome de Eisenmenger, a hipertensão pulmonar tromboembólica (quando não passível de cirurgia para tromboendarterectomia pulmonar e a doença veno-oclusiva. 

 

“ Quando se chega a um momento em que todas as possibilidades terapêuticas foram esgotadas, o transplante de pulmão pode ser a última oportunidade para melhorar a qualidade de vida e a perspectiva de vida de alguns desses pacientes”, finaliza Siciliano. 

 

 


 

Insuficiência cardíaca acomete 26 milhões de pessoas no mundo,

mas pode ser prevenida

Praticar atividades físicas, ter uma alimentação balanceada, não fumar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e gerenciar o estresse podem evitar o problema. A campanha Siga seu Coração, criada pelo instituto LAL, promove debate sobre o tema há sete anos

A data 9 de julho é reservada no calendário anual para o Dia Nacional de Alerta Contra a Insuficiência Cardíaca (IC), também conhecida como a doença do coração fraco. Pouco debatida e divulgada, a IC acomete 26 milhões de pessoas no mundo, de acordo com os dados da Rede Brasileira de Insuficiência Cardíaca (REBRIC). Ainda segundo a organização, a doença mata três vezes mais do que o câncer de próstata e mama, por exemplo. Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL), alerta que uma das causas mais comum da insuficiência cardíaca é o infarto do miocárdio, mas outros fatores como histórico de doenças cardíacas na família, hipertensão, diabetes, doença de chagas e até o uso abusivo de álcool pode se tornar um fator de risco.

A IC é caracterizada pela dificuldade do coração em bombear o sangue para corpo, impossibilitando o transporte do oxigênio para órgãos e tecidos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% das mortes por insuficiência cardíacas poderiam ser evitadas com a mudança do estilo de vida. “Mudanças na rotina podem prevenir a insuficiência cardíaca, como a pratica de exercícios físicos, seguir uma alimentação saudável, não fumar e não consumir bebidas alcoólicas. É importante que as pessoas tenham a informação da dimensão da gravidade da IC para serem protagonistas da sua própria saúde e atuar na prevenção de uma doença tão graves como essa. O cuidado preventivo também passa pela ida regular ao cardiologista e pela realização de exames regulamente, principalmente aqueles que convivem com alguma enfermidade crônica”, enfatiza a presidente do LAL.

Desde 2008, o Instituto Lado a Lado pela Vida atua na disseminação de informação de qualidade sobre saúde do homem, câncer e, desde 2014, assumiu importante liderança no país também na promoção da saúde cardiovascular. Por meio de sua campanha Siga seu Coração, o LAL destaca o assunto da Insuficiência Cardíaca e promove debates e eventos para dar ênfase a ela e às demais doenças cardiovasculares.

“Desde a criação da nossa campanha batemos na tecla da prevenção, da promoção da saúde e da importância do diagnóstico precoce, que são as melhores formas de alcançar a qualidade de vida. É indispensável falar sobre o tema, esclarecer e conscientizar a população de que há meios de prevenção, combate e controle da IC. É primordial incorporarmos hábitos saudáveis, como a alimentação balanceada, uma vez que o mau hábito alimentar é responsável pelo surgimento de muitas complicações cardíacas”, afirma Marlene.

De acordo com o cardiologista Fernando Augusto Alves da Costa, membro do Comitê Científico do LAL, geralmente a doença se desenvolve naqueles com problemas de saúde preexistente, podendo lesionar ao órgão, como é o caso do indivíduo hipertenso (pressão alta) que tem uma probabilidade de 70% de ser acometido pela IC. “Os sintomas mais comuns são: cansaço, tosse noturna e o inchaço nas pernas”.

No dia 7/7, o LAL promove uma Live para quem deseja saber mais sobre a IC

Na quarta-feira, 7/7, das 19h às 20h30 o Instituto Lado a Lado pela Vida realizará uma LIVE com o tema “Alerta Máximo para IC”, com a participação do cardiologista e membro de seu comitê científico Fernando Augusto Alves da Costa, doutor pela Faculdade de Medicina da USP, membro do American College of Cardiology e da European Society of Cardiology

Nesse evento digital, que terá a mediação da jornalista Andressa Simonini, editora executiva da revista Pais & Filhos, a Insuficiência Cardíaca será abordada de forma didática, apontando o que as pessoas podem fazer para prevenir a doença e cuidar melhor do coração. A ideia do encontro é falar de mitos e verdades, dar dicas e, principalmente, alertar àqueles que não se cuidam e acabam por prejudicar o coração. Além do destaque para a IC, os temas que também serão incluídos no na agenda do bate-papo, são:

  • Alimentação saudável
  • Exercício físico
  • Obesidade
  • Pressão alta
  • Colesterol alterado e triglicérides
  • Diabetes
  • Estresse

Bhte, 06/07/2021

Especialistas se reúnem para alertar sobre a necessidade urgente da prevenção de doenças cardiovasculares, uma das que mais mata no Brasil

 

Atenção primária e implementação de programas, como HEARTS, foram algumas medidas citadas durante o evento do FórumDCNTs

Profissionais da área da saúde estiveram reunidos no webinar “Doenças Cardiovasculares: Soluções para Reduzir Custos e Preservar Vidas”, promovido, nesta sexta-feira (02), pelo FórumDCNTs, para alertar sobre a necessidade de medidas urgentes de diagnóstico precoce e tratamentos para doenças cardiovasculares. Caso contrário, o Brasil se tornará o campeão mundial em mortes por doenças do coração. “Uma verdadeira epidemia cardiovascular vem sendo gradativamente instalada no país e uma das melhores formas de evitar a doença é por meio da prevenção, do diagnóstico e do tratamento rápido”, enfatiza o Coordenador do FórumDCNTs, Dr. Mark Barone, Doutor em Fisiologia Humana pela USP, Especialista em Educação em Diabetes.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, sendo que, só no Brasil, infarto, hipertensão, insuficiência cardíaca e derrame são responsáveis por cerca de 350 mil mortes por ano. Em razão dos dados elevados, especialistas ressaltaram que o brasileiro tem consciência de que é necessário manter um estilo de vida saudável, mas ainda é comum observar pessoas que não mantém esses cuidados no dia a dia, incluindo crianças e jovens. “Parece que estamos repetindo o discurso, mas não tem outra maneira de revertermos o quadro se não for por meio da conscientização da população e melhoria no acesso a alimentos e ambientes saudáveis, pois, com mudança de hábitos, mais da metade das mortes prematuras poderiam ser evitadas”, explica Dr. Barone.

Outra preocupação dos especialistas é de que, à medida que a população envelhece, a incidência das doenças cardiovasculares tende a aumentar. Esse panorama desperta a necessidade de ações de prevenção constantes e ininterruptas para essas doenças, assim como a implementação da inciativa do HEARTS - um pacote para otimização dos cuidados de fatores de risco para doenças cardiovasculares, como diabetes, hipertensão, dislipidemia e obesidade, desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para todo o mundo, e em vias de iniciar sua implementação no Brasil pelo Ministério da Saúde com o apoio técnico da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS).

O FórumDCNTs reuniu líderes dos principais programas custo-efetivos, que melhoraram os resultados de cuidados e prevenção de doenças cardiovasculares e seus fatores de risco, para que pudessem contribuir com o início da implementação do HEARTS através do compartilhamento das melhores práticas que já testaram. O evento teve como objetivo gerar engajamento e compromisso multistakeholder para ações concretas e imediatas. “Certamente, a implementação de programas a nível nacional é um processo complexo, pois envolve aspectos que ultrapassam a área da saúde. Desse modo, é fundamental adotar estratégias efetivas, ajustadas a contextos locais, buscando sempre engajamento entre os setores público, privado e terceiro setor para, por meio de esforços multissetoriais, implementar prontamente os modelos que comprovadamente reduzem custos e preservam vidas”, finaliza Dr. Mark Barone.

 

Fatores de risco e recomendações gerais

As doenças cardiovasculares estão muito associadas com o estilo de vida favorecidos por ambientes não saudáveis. Baseado nisso, é fundamental estimular uma alimentação saudável e equilibrada associado a prática de exercícios físico regulares. Há diversos fatores que podem levar ao desenvolvimento das doenças do coração e os principais são: hipertensão arterial; obesidade; colesterol alto; tabagismo; diabetes; sedentarismo; e estresse.

 

Bhte, 21/06/2021

Hospital comemora a marca de 15 mil cateterismos de crianças e adolescentes

Referência Nacional, Serviço de Cardiologia do Pequeno Príncipe é responsável pelo procedimento de hemodinâmica que trata e auxilia no diagnóstico

Gabriel Carvalho Domingues tem apenas seis meses mas já é um vitorioso. O menino nasceu com uma cardiopatia congênita grave – a Transposição das Grandes Artérias (TGA) e Comunicação Interventricular (CIV, com ventrículo direito pequeno no diagnóstico) mas seu diagnóstico foi tardio. “Ele já tinha quase dois meses quando a médica desconfiou da dificuldade dele em respirar e pediu exames”, conta a mãe, Geissebel Flávia Carvalho Silva. Com um diagnóstico não conclusivo, o menino, que nasceu em Guaratuba, no litoral paranaense, foi encaminhado para o Hospital Pequeno Príncipe.

“Quando chegamos aqui os médicos me informaram que o caso era bem grave. Ele fez um cateterismo e uma bandagem (correção cirúrgica para forçar o desenvolvimento do ventrículo, que era pequeno). Foram 27 dias de internamento, sendo 20 deles em UTI. Agora, aos seis meses de idade, ele fez outro cateterismo, para verificar se a cirurgia de correção das grandes artérias pode ser feita”, explica a mãe.  “Felizmente o segundo cateterismo demonstrou que houve crescimento ventricular. Com isso, vamos discutir com a equipe cirúrgica sobre a cirurgia para correção definitiva, que vai dar a ele a oportunidade de se desenvolver normalmente”, explica a médica cardiologista Cristiane Binotto.

O segundo cateterismo de Gabriel foi o exame de número 15 mil realizado pelo Serviço de Hemodinâmica do Hospital Pequeno Príncipe. Muitos desses procedimentos foram feitos em pacientes com apenas poucas horas de vida. “Muitas pessoas relacionam o cateterismo a problemas cardíacos de adultos, mas na verdade crianças também necessitam desta intervenção, que às vezes funciona como um exame, auxiliando nos diagnósticos, e às vezes como um procedimento cirúrgico”, explica o médico que chefia o Serviço de Hemodinâmica da instituição, Léo Agostinho Solarewicz.

Foram realizados no Hospital Pequeno Príncipe cerca de 20 cateterismos por mês em 2020, ano em que todos os procedimentos registraram uma forte queda em função da pandemia do coronavírus. A média histórica era de mais de 30 procedimentos a cada mês. Aproximadamente 65% deles são para auxiliar no diagnóstico. Os outros 35% são cirúrgicos, para corrigir lesões residuais de cirurgias.

Ao contrário dos adultos, que na grande maioria das vezes necessitam de cateterismos para corrigir doenças adquiridas, as crianças que precisam se submeter ao procedimento nascem com alguma cardiopatia congênita. “Já recebemos crianças recém-nascidas com poucas horas de vida e de baixo peso. Recebemos gêmeos que tinham apenas 1,2 quilos”, conta o médico.

Hemodinâmica

A hemodinâmica é um método de diagnóstico e de terapia que utiliza o cateterismo para obtenção de dados funcionais e anatômicos das várias cardiopatias. O cateterismo consiste na inserção de catéteres monitorados por electrocardiógrafo, que seguem o trajeto das artérias e veias periféricas até as cavidades cardíacas e grandes vasos. O cateterismo permite a visualização radiológica das cavidades cardíacas e grandes vasos, por meio da injeção de contraste pelo catéter.

Cardiopatias congênitas

As cardiopatias congênitas afetam cerca de 30 mil bebes todos os anos no Brasil e são a terceira maior causa de morte em recém-nascidos antes do 30º. dia de vida. As doenças afetam oito bebês a cada 1.000 nascidos vivos, sendo que de um a dois casos são recém-nascidos que têm cardiopatias ducto-dependentes, ou seja, que exigem cirurgia logo após o nascimento, ou de uma intervenção hemodiânica (cateterismo).

A malformação na estrutura ou na função do coração pode ser descoberta ainda na gravidez, por meio de exames, e tratada no início da vida da criança. Por isso, o acompanhamento pré-natal e as consultas periódicas com um pediatra são fundamentais para obter o diagnóstico precoce e garantir o tratamento adequado da doença.

Referência

O Serviço de Cardiologia do Hospital Pequeno Príncipe é referência no atendimento de pacientes com cardiopatias congênitas e recebe, todos os anos, pacientes com essas enfermidades, sendo que muitos deles são submetidos a procedimentos cirúrgicos. É o serviço que realiza o maior número de atendimentos ambulatoriais no país e o segundo em número de cirurgias. Também é o principal no que se refere a procedimentos em recém-nascidos até 29 dias.

Conta com profissionais altamente capacitados – incluindo cardiologistas pediátricos clínicos e intensivistas em UTI de cardiologia pediátrica específica para pós-operatório e transplantes, cirurgiões que operam somente crianças, a primeira equipe de eletrofisiologia pediátrica do país e um hemodinamicista – além de uma estrutura exclusiva de atendimento e internação, incluindo UTI. Somente em 2020 o Serviço realizou 4.054 mil atendimentos ambulatoriais, 402 cirurgias e três transplantes de coração. No mesmo período, registrou 678 internações e mais de 9,2 mil exames entre cateterismos, eletrocardiogramas, ecocardiogramas e eletrofisiologia.

 

 

“ECMO não é terapia para aventureiros”, alertam médicas especialistas no procedimento que salva pacientes graves de Covid 

 

 

Fundadoras da ECMO Minas, duas médicas e uma enfermeira intensivistas que foram pioneiras na implantação em Belo Horizonte dessa terapia chamada de “pulmão artificial” explicam a necessidade de ter profissionais altamente qualificados para a efetividade do tratamento 


Uma das estrelas no combate à Covid-19 por ajudar a resolver situações de extrema gravidade, a ECMO – sigla em inglês para “Oxigenação por Membrana Extracorpórea” – ganhou fama repentina no país. Técnica conhecida como “pulmão artificial”, justamente por substituir as funções do órgão quando necessário, a ECMO é um procedimento complexo, o que explica muitos dos seus riscos.


Existem duas formas principais de fazer a ECMO. A forma venovenosa, que substitui a função pulmonar, e a venoarterial, que substitui a função cardiopulmonar. Uma cânula é introduzida na veia do paciente, o sangue é drenado por essa cânula e impulsionado por uma bomba até a membrana que exerce a função de "pulmão artificial". Nessa membrana, o sangue é oxigenado, retira-se gás carbônico e esse sangue é devolvido em excelentes condições ao paciente. O aparelho, no entanto, é apenas uma parte da terapia. 


“A ECMO não é simplesmente uma máquina. Seu principal diferencial é humano e está na equipe que atua diretamente nos cuidados com o paciente. Em um cenário ideal, atua no procedimento um time multidisciplinar e capacitado, com cirurgiões cardíacos, médicos intensivistas, fisioterapeutas, enfermeiros e acompanhamento 24 horas”, destaca a médica cardiologista e intensivista Marina Pinheiro Rocha Fantini, especialista em ECMO pela ELSO (Extracorporeal Life Support Organization), diretora da ECMO Minas.


O procedimento não pode ser indicado a qualquer paciente e o preparo de um profissional de saúde com foco na terapia pode levar cerca de três anos. “Definitivamente não é uma terapia para aventureiros”, alerta Dra. Marina, ao lado das outras duas fundadoras da ECMO Minas, a médica Ana Luiza Valle Martins e a enfermeira Izabela Cristina Fernandes Rodrigues, pioneiras por terem participado da implantação, em 2019, do primeiro centro de tratamento de ECMO em Belo Horizonte, no Hospital Mater Dei.


Hoje, no Brasil, existem 29 centros que se adequaram aos protocolos da ELSO, entidade responsável por padronizar os procedimentos e acompanhar as melhores práticas do uso da ECMO em todo mundo.


ECMO salva vidas além da pandemia

Criada nos EUA, há mais de 40 anos, a ECMO já era usada no Brasil há alguns anos no apoio a cirurgias cardíacas e no atendimento a quadros graves, em casos como pneumonia severa, aspiração de mecônio por bebês, infecções pulmonares, asma e insuficiência respiratória. 

No caso da Covid, é indicada a pacientes que tiveram o pulmão acometido pela doença de forma muito grave e que apenas as medidas habituais de CTI são insuficientes para o órgão funcionar normalmente. Os pulmões são os órgãos mais atingidos pelo vírus e o equipamento dá suporte à função pulmonar enquanto a doença é enfrentada, no momento em que a própria ventilação mecânica já não produz o efeito desejado. Quando os profissionais de saúde conseguem recuperar as funções normais do pulmão do paciente, o procedimento pode ser encerrado.


Mini-bios

Dra. Marina Pinheiro Rocha Fantini - cardiologista e diretora da ECMO Minas

Cardiologista pediátrica, cardiointensivista e especialista em ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea) adulto e pediátrico pela ELSO (Extracorporeal Life Support Organization). É professora da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG), dirige a ECMO Minas e coordena os departamentos de Cardiologia Pediátrica e ECMO da Rede Mater Dei de Saúde, além do Centro ELSO de ECMO 814.


Dra Ana Luiza Valle Martins - médica intensivista e diretora clínica da ECMO Minas

Médica clínica, intensivista e Research Fellow Hospital Erasme Bruxelas-Bélgica, doutoranda do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea) adulto e pediátrico pela ELSO (Extracorporeal Life Support Organization), é diretora clínica da ECMO Minas e atua nas UTIs do Hospital Mater Dei e do Hospital Eduardo de Menezes (Rede Fhemig). 


Izabela Cristina Fernandes Rodrigues- enfermeira especialista em ECMO e coordenadora de Enfermagem da ECMO Minas

Enfermeira intensivista, possui especialização em Auditoria na Área da Saúde pela rede de ensino Albert Einstein e em ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea) adulto e pediátrico pela ELSO (Extracorporeal Life Support Organization). É enfermeira referência em ECMO da equipe de enfermeiros da Rede Mater Dei de Saúde, responsável pelos treinamentos e formação destes profissionais.


Sobre a ECMO Minas 

Especializada na terapia de ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), também chamada de “pulmão ou coração artificial”, a empresa foi fundada em Belo Horizonte por três mulheres: a cardiologista pediátrica e intensivista Dra. Marina Pinheiro Rocha Fantini, a médica intensivista Dra. Ana Luiza Valle Martins e a enfermeira intensivista Izabela Cristina Fernandes Rodrigues. As profissionais, que foram pioneiras ao levarem o primeiro centro de tratamento de ECMO para a capital mineira, no Hospital Mater Dei, em 2019, estruturaram no mesmo ano a criação da ECMO Minas e, meses depois, com o início da pandemia de Covid-19, direcionaram seus esforços para salvar vidas de pacientes, em várias regiões do Brasil, com complicações respiratórias ou cardiorrespiratórias causadas pelo coronavírus.

 

Bhte, 09/06/2021

Anvisa aprova primeiro tratamento para Púrpura Trombocitopênica Trombótica adquirida (PTTa) em adultos

Cablivi (caplacizumabe), medicamento da Sanofi Genzyme, atua contra a doença do sangue aguda, rara e potencialmente fatal[i]  

São Paulo, 1 de junho de 2021 – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o Cablivi® (caplacizumabe), um anticorpo monoclonal para tratamento de adultos com episódio de Púrpura Trombocitopênica Trombótica adquirida (PTTa), em conjunto com plasmaférese (troca plasmática) e imunossupressão. Cablivi® é o primeiro e único medicamento aprovado no Brasil para o tratamento associado de PTTa, uma doença hematológica aguda, muito rara e potencialmente fatal¹, caracterizada por anemia hemolítica microangiopática, trombocitopenia grave e isquemia de tecido[ii].

A Púrpura Trombocitopênica Trombótica adquirida atinge cerca de duas pessoas a cada um milhão por ano[iii]-[iv]. Trata-se de uma doença autoimune causada por uma deficiência grave na enzima ADAMTS13, responsável pela quebra do fator de von Willebrand (FVW)². Na PTTa, anticorpos inibem a atividade dessa enzima e o acúmulo do fator FVW causa a formação de coágulos em pequenos vasos por todo o corpo, levando à ocorrência de tromboses e disfunção orgânica².

Os principais sintomas da Púrpura Trombocitopênica Trombótica adquirida são[v]: anemia; baixa contagem de plaquetas, causando manchas roxas pelo corpo; alterações neurológicas, como confusão mental, convulsões e dor de cabeça; febre e alterações renais. “A PTTa é considerada uma emergência médica, na qual o paciente precisa de início imediato do tratamento, incluindo suporte hemoterápico (trocas plasmáticas) e, frequentemente, internação em unidades de tratamento intensivo. Quem recebe esse diagnóstico pode enfrentar dificuldades no tratamento e há, ainda, a possibilidade de recorrência da condição. A aprovação de Cablivi representa uma segunda chance para o paciente que passa pela PTTa”, afirma Bernardo Soares, diretor médico da Sanofi Genzyme.

Sobre Cablivi®

Cablivi atua direta e rapidamente na trombose microvascular, o principal fator relacionado à mortalidade e morbidade da PTTa, ao bloquear a interação do Fator de von Willebrand com as plaquetas[vi],[vii],[viii].

Calibivi foi aprovado com base nos resultados do estudo clínico de Fase 3 controlado por placebo, multicêntrico, randomizado e duplo-cego, conhecido como HERCULES, que avaliou a eficácia de caplacizumabe em conjunto com plasmaférese (troca plasmática) e imunossupressão em 145 adultos durante um episódio de Púrpura Trombocitopénica Trombótica adquirida.

É o primeiro medicamento baseado em Nanoanticorpos® da Sanofi a receber aprovação no Brasil. Nanoanticorpos são uma nova classe de proteínas exclusivas, com propriedades terapêuticas produzidas a partir de fragmentos de anticorpos de domínio único, que possuem propriedades estruturais e funcionais únicas semelhantes aos anticorpos de cadeia pesada de ocorrência natural.


 

Pacientes do Amazonas passam a ter atendimentos com Cardiologistas via telemedicina

Em parceria inédita, entre a Conexa Saúde e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), serão realizados triagens, consultas e encaminhamentos, via telemedicina, para pacientes agudos e de alto risco que não conseguirem atendimentos presenciais nos hospitais públicos

São Paulo, 03 de fevereiro de 2021 - Com o objetivo de reduzir o colapso no atendimento dos hospitais públicos de Manaus (AM), a Conexa Saúde, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), está implementando o projeto SOS Coração Amazonas, que consiste em oferecer serviços de triagem, consulta e encaminhamento de pacientes de maior risco cardiológico com médicos especialistas, por meio da plataforma de telemedicina.

Os pacientes agudos e de alto risco serão encaminhados ao atendimento imediato e ou agendado, de acordo com o caso de cada paciente, por meio de consulta virtual com um Cardiologista ou Clínico Geral. Todos os profissionais médicos envolvidos serão voluntários da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A Conexa Saúde também vai disponibilizar seus médicos para esses atendimentos. Esta importante iniciativa conta com o apoio de outras instituições como o World Heart Federation (WHF), Fundação Adib Jatene e CONASEMS. 

Outra facilidade será destinada aos pacientes cardiopatas do Hospital Universitário Francisca Mendes, que necessitam de atendimento cardiológico e não estão conseguindo atendimento presencial. Eles também passarão por uma avaliação cardiológica virtual e, se necessário, serão encaminhados para acompanhamento presencial.

Em breve, o projeto SOS Coração Amazonas também incluirá a TeleUti, com suporte via telemedicina, de Cardiologistas e Intensivistas para médicos e profissionais de saúde à frente das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) dos hospitais amazonenses.

“Nosso objetivo é levar um pouco de alívio e atender rapidamente esses pacientes cardiopatas, que com a pandemia, muitos estão há quase um ano sem acompanhamento de médico especializado, o que pode vir causar consequências tão ruins quanto as geradas pelo coronavírus. Neste momento, precisamos também apoiar médicos e profissionais de saúde da rede pública. Temos voluntários cadastrados, mas estamos abrimos para outrosespecialistas que queiram ajudar nesse projeto, por meio deste link, no qual estamos orgulhosos de fazer parte”,

destaca Guilherme Weigert, cardiologista e CEO da Conexa Saúde.

Para o presidente da SBC, Marcelo Queiroga, neste momento de crise de saúde pública, é muito importante informar aos pacientes de doenças cardiovasculares sobre os riscos que correm ao se contaminarem com o novo coronavírus e sobre a necessidade de se cuidarem e se protegerem ser ainda maior, assim como seguir seus tratamentos específicos, conforme prescrição médica, e buscar auxílio médico quando necessário.

“São 18 milhões de óbitos no mundo por ano em decorrência das doenças cardiovasculares. No Brasil, são mais de 380 mil mortes anualmente. Por isso, temos de formar uma corrente de solidariedade na atenção voluntária e contribuir para ajudar o Amazonas na assistência à saúde para vencermos o desafio de reduzir a mortalidade por complicações cardiovasculares”, ressalta Queiroga.

Sobre a Conexa Saúde

Player de saúde digital, a Conexa Saúde realizou mais de dois milhões de atendimentos por meio da telemedicina em 2020. A empresa gerencia 6,5 milhões de pacientes com a ajuda de 48 mil profissionais de saúde, em 23 especialidades.

Fundada no Rio de Janeiro em 2016, a empresa tem como missão revolucionar o acesso à saúde, tornando a jornada e a experiência do paciente mais fácil, segura e humanizada. Por meio da plataforma de telemedicina, promove a conexão entre pacientes e profissionais de saúde, obedecendo protocolos médicos e de segurança da informação de alta confiabilidade e privacidade.Entre as soluções oferecidas estão: licenciamento da plataforma de telemedicina para hospitais e instituições de saúde; telepsicologia, teleorientação para empresas proporcionarem orientação médica a seus clientes ou colaboradores; teleinterconsulta para o médico clínico acionar, de maneira remota, um colega especialista para ter a segunda opinião sobre o caso de seu paciente.

Nota do editor: As informações comerciais e científicas são de inteira responsabilidade dos autores e de Assessoria de imprensa.

Mortes por doenças cardíacas sobem 132% durante pandemia

Principal causa do aumento seria a falta de acesso aos serviços de saúde

A pandemia do coronavírus fez subir em 132% o número de mortes cardiovasculares. Isso é o que aponta uma pesquisa realizada pelas universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e Rio de Janeiro (UFRJ), em conjunto com o Hospital Alberto Urquiza e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O levantamento foi realizado em seis capitais: Belém (PA), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Recife (PE). O maior aumento foi constatado em Manaus, 126%, e o menor em São Paulo, com 31%. 

O cardiologista do Hospital Marcelino Champagnat, Gustavo Lenci, alerta que os maiores índices de crescimento ocorreram nas cidades em que o sistema de saúde entrou em colapso ou chegou perto de colapsar. “Embora a COVID-19 tenha acometimento cardiológico, pelo recorte do local onde a pesquisa foi realizada, talvez seja mais correto afirmarmos que foi porfalta de acesso da população ao sistema de saúde do que propriamente efeitos da doença”, ressalta. Além disso, muitos pacientes não mantiveram o

acompanhamento de doenças, como diabetes e hipertensão, por medo do contágio da COVID-19. Para se ter uma ideia, a instituição, que é referência em cardiologia, registrou queda de mais de 40% no número de exames realizados desde o início da pandemia.

Mesmo antes da pandemia, as doenças cardiovasculares já eram apontadas como a principal causa de morte no Brasil. De acordo com a SBC, são mais de 1100 mortes por dia, o que dá uma morte a cada 90 segundos, por isso, o médico alerta que, mesmo com a chegada da vacina, é essencial que a população mantenha os cuidados com a saúde. “Para evitar problemas cardíacos, é fundamental ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente e não fumar. Enfim, as pessoas precisam se conscientizar e cortar os hábitos nocivos à saúde”, frisa Lenci.

 

   

Bhte, 05/08/2020

Dia Nacional de Combate ao Colesterol: é hora de cuidar da saúde

 

No próximo 8 de agosto acontece o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, tema de fundamental importância para a saúde pública, já que as doenças cardiovasculares em decorrência do colesterol alto são a principal causa de mortes no mundo atualmente e custam a vida de 100 mil brasileiros por ano. Para contribuir com o tema, a Torrent do Brasil foi buscar a opinião de um dos maiores especialistas da área, o cardiologista Hermes Toros Xavier, Doutor e Pós-Doutor em Cardiologia pelo Instituto do Coração do HC-FMUSP. Ele respondeu várias questões, mostrando como é importante debater e divulgar as informações para a população de maneira séria e embasadas cientificamente. No site da Torrent tem um amplo material para consulta sobre o tema colesterol.



O que é colesterol e qual a diferença entre o colesterol bom e ruim?

Pequenas quantidades de colesterol são fundamentais ao organismo. Essa conhecida substância gordurosa, formada especialmente no fígado e ingerida na alimentação, nos ajuda na absorção dos nutrientes, na síntese de hormônios sexuais e na reparação dos nossos tecidos. O problema começa quando os níveis sanguíneos, especialmente do colesterol ruim, a fração LDL se sustenta elevado, permitindo o seu acúmulo na parede das artérias, levando progressivamente à formação de placas, que reduzem o fluxo de sangue pelas artérias, prejudicando o funcionamento dos órgãos, em especial do coração. O colesterol bom, o HDL, também formado internamente, tem efeitos antagônicos aos do LDL, mas sem tanto poder de impedir os malefícios do colesterol ruim. 

 

Quais os danos à saúde o LDL-C (colesterol ruim) pode ocasionar a médio e longo prazo?

Quanto mais tempo durante a vida qualquer indivíduo permanecer exposto a níveis elevados de LDL, tanto maior será a sua chance de apresentar um evento cardiovascular como o infarto do miocárdio, o acidente vascular cerebral ou a doença arterial obstrutiva periférica. Essas manifestações do colesterol elevado costumam ocorrer por volta da quinta e sexta década da vida, na grande maioria das pessoas.

 

Como a falta de informação contribui para aumentar os índices de pessoas com doenças cardiovasculares e nesse sentido, qual a importância de uma data como o Dia Nacional de Combate ao Colesterol (8 de agosto)?

A melhor informação é a principal ferramenta no combate ao colesterol, 08 de agosto foi criado no sentido de alertar a todos, que ao controlarmos os níveis de colesterol, através de estilo de vida saudável e medicamentos quando indicados por médicos, é possível deter o avanço das doenças CV, atualmente, a principal causa de mortalidade no mundo.

 

Quais são os índices registrados no Brasil e por que são tão altos?

Doenças CV matam cerca de 100 mil brasileiros ao ano. Falta de informação séria, baseada na ciência médica, acesso restrito ao diagnóstico e ao tratamento e um sem número de determinantes sociais de saúde pública, seguramente figuram entre os motivos para a expressão da doença CV.

 

Existe uma faixa etária “alvo”?

Prevenção deve se iniciar na infância e adolescência, o que seria a prevenção primordial. Após os 40 anos de idade, porém, se inicia o período de maior prevalência dos principais fatores de risco para a doença CV, o colesterol elevado, a hipertensão arterial e o diabetes, acrescidos pelo tabagismo, a obesidade e o sedentarismo, nas mulheres, ainda, a chegada da menopausa.

 

A partir de que idade deve-se procurar um médico para verificar se há problemas? Como é diagnosticado, pelo exame de sangue ou há sintomas que alertam?

Colesterol alto não dá sintomas, a única forma de diagnosticar é dosar os níveis sanguíneos. Quanto mais cedo se dosa o colesterol na vida, maior a chance de se detectar aqueles com tendência genética de produzir mais colesterol do que o necessário e, portanto, iniciar o depósito nas artérias.

 

É possível prevenir o “colesterol alto”? Há alimentos que ajudam?

A prevenção se faz através de um estilo de vida saudável, com consumo moderado de gorduras saturadas e atividade física regular. Porém, devemos estar cientes que do colesterol sanguíneo que temos, somente 15% vem da alimentação, o restante é produzido especialmente pelo nosso fígado, e nesse caso, somente medicação consegue inibir a produção e reduzir os valores no sangue. As melhores dietas reduzem, somente 10% do colesterol sanguíneo.

 

Por que grande parte das pessoas abandona o tratamento e quais as consequências para a saúde?

Primeiramente por desinformação, existe uma ideia de que o colesterol pode ser tratado temporariamente, como que por 3 meses. Esse erro pode custar caro, indivíduos sob risco de eventos devem ser tratados por tempo indeterminado, como se faz no tratamento da pressão alta ou do diabetes, o tratamento é contínuo. Outro ponto, é a constante teoria da conspiração, que o colesterol seria uma invenção da indústria farmacêutica para vender remédios, pois bem, negar a consistência de dados científicos comprovados nos últimos 30 anos, me parece, no mínimo, uma desumanidade.

 

Quais hábitos devem ser tomados para manter o colesterol equilibrado?

Adotar estilo de vida saudável, procurar o seu médico para uma avaliação e, no caso, de receber a orientação de usar medicamento para o controle do colesterol, como estatinas, aderir ao tratamento, com a certeza de estar melhorando a sua saúde e se prevenindo dos eventos cardiovasculares.  

Fonte: Torrent do Brasil

Bhte, 25/07/2020

Como a ansiedade e a depressão podem afetar o seu coração?

 

Já sabemos que o bem estar físico e mental é de grande importância para a prevenção de doenças como um todo. O que muitos ainda não sabem é que o estresse emocional causado pela ansiedad e depressão pode influenciar na predisposição ou agravamento de doenças cardiovasculares pré-existentes.

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Publicações do Psychosomatic Medicine sugerem que indivíduos que apresentam distúrbios mentais como ansiedade e depressão, apresentam maior chance de desenvolverem doenças cardíacas e podem ter um aumento de mortalidade cardíaca acima de 40% em relação a população geral.

 

Segundo André Rezende, membro da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC),  esses distúrbios podem gerar um excesso de adrenalina provocando diversas alterações no organismo e favorecendo lesões cardíacas ou o surgimento de arritmias cardíacas.

 

“Os sintomas apresentados durante uma crise de pânico são muito semelhantes aos observados em pacientes com arritmias cardíacas como palpitações, falta de ar, suor, palidez, sensação de desmaio ou de morte iminente e até agitação psicomotora. Para obter o diagnóstico correto, o profissional avalia a presença de doença cardíaca pré-existente ou o histórico de episódios de arritmias no passado. Além disso, se durante o sintoma o paciente realizar um eletrocardiograma, ele terá seu diagnóstico esclarecido”, explica André.

 

Ansiedade e depressão x implante de marca-passo

 

O estado emocional do paciente que precisa utilizar um dispositivo implantável e, nos casos de portadores de CDI, a ocorrência de choques repetitivos, deve ser observado com atenção. Tais fatores podem afetar diretamente na autoestima e motivação do paciente, levando ao surgimento de sintomas de ansiedade e até mesmo depressão.

 

“É necessário lembrar ao paciente que o tratamento tem o papel de melhorar a sua qualidade de vida e até mesmo aumentar a sua segurança, diminuindo o risco de morte e proporcionando o seu retorno às atividades cotidianas”, ressalta André.

 

Como prevenção é necessário que o paciente fale para o seu médico todos os incômodos, medos, preocupações, bem como busque esclarecer todas as suas dúvidas e inseguranças sobre o tratamento realizado. 

 

   
 
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Julho 3, 2017

Quem corre mais riscos de ter um infarto?

Problema, que resulta da falta de irrigação sanguínea no músculo do coração (miocárdio) por causa da obstrução de uma artéria coronária, é mais comum em determinados grupos de pessoas

São Paulo, julho de 2017 – Muito se fala sobre cuidados preventivos para manter a saúde do coração: alimentação regrada, exercícios físicos frequentes e atividades que permitam a redução do estresse são alguns deles. Mas, você sabia que certos perfis de pessoas devem ter cuidados redobrados por terem maior risco de desenvolver problemas cardiovasculares? De acordo com Dr. Fernando Nobre, cardiologista do Grupo São Francisco, o acompanhamento médico deve ser presente na vida de todos, principalmente em quem tem mais fatores de risco para a doença.

 

“O infarto é resultante de uma obstrução de artérias coronárias, que são as responsáveis pela irrigação de sangue no músculo do coração”, explica o médico que complementa “quando isso acontece, é preciso uma ação imediata para o tratamento, sob o risco da área cuja irrigação foi interrompida ficar definitivamente comprometida”, afirma.

Sendo assim, o ideal é sempre prevenir as possíveis causas envolvidas. Ainda de acordo com o especialista, indivíduos com hipertensão arterial, colesterol alto, obesidade e diabetes correm mais riscos e devem fazer um acompanhamento médico mais frequente. Além disso, outros fatores como o sedentarismo, tabagismo, menopausa e hereditariedade (histórico de familiares com casos de infarto) são fatores que contribuem para o aumento das chances de desenvolver o problema.

Principais sintomas

Muita gente acredita que o único sintoma de infarto é dor no peito e, por vezes, deixa de procurar um atendimento médico ao notar outros sinais. Embora seja a manifestação mais comum, a dor no peito – que muitas vezes pode irradiar para a mandíbula, braço esquerdo e dorso – não é o único sintoma. A pessoa ainda pode sentir náuseas, vômitos, sudorese e ter palidez da pele. O atendimento médico é essencial e deve ser feito o quanto antes para evitar danos à saúde - ou até mesmo o óbito, em casos mais graves.

Quando começar os exames preventivos?

Segundo Dr. Fernando Nobre, o infarto pode acometer pessoas de várias faixas etárias. Inclusive, devido a mudança dos hábitos de vida, que causam maior estresse, o problema vem sendo identificado em adultos cada vez mais jovens. “De acordo com a OMS, hoje as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 30% das mortes no Brasil”, afirma o especialista, que finaliza “em indivíduos sem histórico, o check-up anual deve ser feito com regularidade.

Fonte: http://www.brasil.gov.br/saude/2011/09/doencas-cardiovasculares-causam-quase-30-das-mortes-no-pais

 


 

 

 

 

Junho 20, 2017

Exercitar-se no frio pode aumentar as chances de adquirir problemas cardíacos

Especialista alerta para os riscos da prática de atividades físicas nos dias mais frios e como se prevenir deles


Junho de 2017 – Muitas pesquisas revelam que as baixas temperaturas aumentam a incidência de doenças, principalmente respiratórias e/ou infecciosas. Há também uma ampliação de até 30% de infartos nos dias mais gelados (dados da Sociedade Paulista de Cardiologia - Socesp).


De acordo com o Dr. Élcio Pires Júnior, coordenador da Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular e coordenador das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro, “quem se exercita no frio precisa se precaver porque, em baixas temperaturas, o organismo produz substâncias que provocam a contração dos vasos sanguíneos, o sangue não chega onde deveria e isso pode gerar problemas como acidente vascular cerebral (AVC) e infarto”.


Como o praticante transpira menos, o frio traz a (falsa) sensação de menor desgaste e de que o corpo responde melhor ao exercício, principalmente no início da atividade. No entanto, essa percepção representa um maior risco, por ocorrer uma maior sobrecarga tanto para os músculos, como para o coração, e o atleta nem perceber.


Isso porque o corpo humano possui temperatura de 36,5 graus e está apto a realizar exercícios físicos em temperatura até 20 graus. Abaixo disso, exige-se um preparo especial. Sem dizer que em marcas inferiores a 14 graus a atenção deve ser mais redobrada para amenizar os riscos à saúde.


Outro agravante é a mudança brusca de temperatura. A transição de um local aquecido para um ambiente mais frio, conhecida como choque térmico, pode desencadear alterações cardíacas. “Isso explica os altos índices de problemas cardíacos ao realizar exercícios físicos pela manhã, as pessoas saem de suas camas e de suas casas com o corpo quente para praticar atividades ao ar livre (gelado) ou em ambientes frios”, complementa o Dr. Élcio.


Para não deixar de fazer exercícios em dias mais frios e manter a saúde, siga as dicas abaixo:

1.      Faça alongamentos e aquecimentos (que pode ser uma caminhada de 15 a 20 minutos ao ar livre ou na esteira), antes da atividade.

2.      Proteja a cabeça, mãos e pés: vista calças e camisetas de manga longa e coladas na pele (leggings e segunda pele) - de preferência com tecido térmico e/ou tecnológico para maior conforto - e até uma jaqueta corta-vento. Gorro, luvas e até óculos também são recomendados para deixar menos espaço para a passagem de ar, protegendo melhor do frio.

3.      Se a atividade for na piscina, prefira roupas de borracha para natação que ajudam a manter a temperatura do corpo quente ao longo das práticas esportivas.

4.      Beba líquidos quentes (chá, café, chocolate quente e sopas) antes e depois dos treinos.

5.      Prefira a respiração nasal.


Sobre o especialista: Dr. Élcio Pires Júnior é coordenador da Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular e coordenador das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialização em Cirurgia Cardiovascular pela Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo e Pós-Graduação em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Leia e sempre que possível deixe seu comentário. Obrigado Marcelo Editor e jornalista - MTb 16.539 SP/SP


O INVERNO E A GRIPE. CUIDADOS COM O CORAÇÃO

 

AMÉRICO TÂNGARI JR. (*)

 

Uma mudança de comportamento ocorre agora, quando os dias de outono vão cedendo seu espaço para o frio cortante do inverno. Todos os hábitos saudáveis adquiridos desde o verão costumam ser abandonados em nome de um eventual conforto: roupas pesadas, alimentação forte e uma sensação de aquecimento bem quieto dentro de casa. Vale a pena passar a temporada de temperatura mais baixa hibernando e ganhando peso?


Importante saber que as mortes por enfarte do miocárdio aumentam 30% durante o inverno, segundo estudos feitos em todo o mundo há pelo menos 50 anos. Alimentação pesada, volta ao sedentarismo, uma simples gripe e a pouca atenção à prevenção favorecem as doenças do miocárdio, especialmente se a pessoa tem alguma predisposição e ainda não saiba.


E a bateria de ataque ao coração só aumenta: pesquisa recente da Universidade de Sydney revelou que o risco de ataque cardíaco é 17 vezes maior após uma infecção respiratória. Pelo estudo, publicado no Internal Medicine Journal, doenças como pneumonia, gripe ou bronquite podem desencadear os problemas.


Os dados mostram que o aumento do risco não ocorre necessariamente no início dos sintomas da infecção respiratória, mas atinge picos nos primeiros sete dias e vai reduzindo gradualmente. Os cientistas afirmam que o perigo, no entanto, permanece mais alto durante um mês.


Foram analisados 578 pacientes vítimas de ataque cardíaco por obstrução da artéria coronária - e todos forneceram informações sobre a ocorrência de doenças respiratórias, como dor de garganta, tosse, febre, dor no seio, sintomas de gripe, e se ainda relataram um diagnóstico de pneumonia ou bronquite nos dias que antecederam problema no coração. Entre os pacientes analisados, 17% relataram sintomas de infecção sete dias antes do ataque cardíaco, e 31% em até 31 dias.


O estudo ajuda a explicar a existência de picos de ataques cardíacos durante o inverno, quando essas infecções são mais comuns. Uma das hipóteses para que a exposição a infartos seja maior após o registro de infecções respiratórias é a ocorrência de alterações no fluxo sanguíneo.


Para não se tornar alvo desses ataques, o melhor remédio é procurar um médico, submeter-se aos exames e se precaver. Depois, seguir uma dieta própria para o seu corpo e se preparar para uma vida longa e mais saudável. Ainda que a sensação de frio pareça um calvário maior do que você mereça. 


Todas essas doenças do miocárdio – AVC’s, hipertensão, ataque cardíaco, aterosclerose e outras - resultam de um estilo de vida inapropriado. Entre os principais fatores que ocasionam estas doenças estão má alimentação, tabagismo, álcool, sedentarismo, obesidade, além do estresse do dia-a-dia.


Mesmo que a pessoa não fume, não beba e caminhe regularmente, deve ficar atenta, pois viver sem estresse nas grandes cidades brasileiras é quase um milagre. Sem poluição, impossível. Importante saber que qualquer pessoa pode sofrer de pressão alta, essa doença silenciosa. Estima-se que ¼ da população seja hipertensa.


E nada na medicina substitui aquele verbo que todos conjugam, mas poucos o praticam: prevenir. Não contém nenhuma contra-indicação. Mesmo que não haja na família um parente com histórico de doença coronariana, ou mesmo nenhum sintoma, ainda que se sinta forte como um touro ou esportista, não deixe de estar sempre atento ao seu coração.

Também é importante manter a visita ao médico em dia, realizar os exames, monitorar os medicamentos de que faz uso, além de praticar exercícios indicados e seguir uma alimentação saudável.


Estudos realizados em hospitais especializados paulistas mostraram que, ao sentir frio, os receptores nervosos da pele estimulam a liberação de adrenalina e noradrenalina, este um hormônio responsável por contrair os vasos sanguíneos.


O consequente estreitamento dos canais de circulação do sangue, embora não tão significativo, pode gerar rupturas de placas de gordura no interior das artérias coronárias, que irrigam o coração. Neste processo, as proteínas e plaquetas do sangue são designadas para reverter o quadro, e isto aumenta as chances de formar coágulos e provocar o enfarte do miocárdio.


Todas as pesquisas indicam que a pressão arterial costuma ser mais alta no inverno, época na qual se consome alimentos mais calóricos, com abuso de chocolates, fondues, sopas, feijoadas, massas, bolos, vinhos e etc., - a lista dos prazeres é imensa. Pode ser uma necessidade para manter o corpo aquecido. O problema é que isto vem junto com a preguiça de praticar exercícios físicos para queimar calorias.


É preciso mudar a história: a pessoa deve manter no inverno a frequência, o volume e a intensidade da atividade física costumeira – de preferência, de três a cinco vezes por semana, com duração de trinta minutos a uma hora. Além de uma alimentação saudável; evitar excesso de gordura e sal é fundamental.


Atenção aos sintomas que se manifestam em quase todas as doenças do coração ou que podem indicar algum tipo de comprometimento cardíaco:


-- Falta de ar, seja no repouso ou no esforço; dor no peito, em virtude de má circulação sanguínea no local; cansaço fácil; desmaio após atividade física intensa; dor de cabeça; inchaço nos tornozelos.

Enfim, é importante se aquecer no inverno. Porém, o mais importante é passar por ele com boa saúde, sem correr nenhum risco.

 

(*) Américo Tângari Junior é especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e Associação Médica Brasileira.

Leia e sempre que possível deixe seu comentário. Obrigado Marcelo Editor e jornalista - MTb 16.539 SP/SP

 


 

Março 22, 2017

Mudanças na alimentação poderiam evitar metade das mortes por doenças do coração

Segundo Sociedade Brasileira de Cardiologia, mais de 70 mil brasileiros já morreram por conta de problemas cardiovasculares em 2017

O mês de março é apenas o terceiro do ano e mais de 70 mil brasileiros já morreram de doenças cardiovasculares, segundo o “Cardiômetro” da Sociedade Brasileira de Cardiologia. E a grande causa pode ser a má alimentação.

A revista da Academia Americana de Medicina publicou recentemente um estudo apontando que a deficiência ou ingestão exagerada de alguns grupos nutritivos, como carne vermelha e sódio, pode ser responsável por quase 50% dos mais de 700 mil óbitos por infarto, derrame e diabetes registrados nos Estados Unidos em 2012. As duas primeiras causas figuram no topo do ranking da mortalidade global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

No caso dos brasileiros, os hábitos alimentares têm como forte característica o consumo de quantidades desnecessariamente grandes de sal, carboidratos e gorduras, conforme explica Luiz Velloso, cardiologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. “Seria um grande avanço para a saúde de nossa população se as novas gerações fossem habituadas a uma alimentação mais saudável, com maior consumo de fibras, substituindo boa parte do sal pelas variadas ervas e condimentos de que dispomos, e os carboidratos por vegetais e legumes.”

Como se sabe, o consumo de sal tem forte correlação com os níveis de pressão arterial. No indivíduo hipertenso, a diminuição da ingestão de sal muitas vezes é o bastante para que a pressão arterial volte a níveis adequados. “Esta correlação sal/hipertensão também tem expressão populacional e é bastante conhecida a observação de que grupos como os índios Yanomami, cujos hábitos alimentares não incluem o sal nos alimentos, e que têm uma prevalência desprezível de hipertensão arterial.”

A hipertensão arterial é, via de regra, assintomática. No entanto, seus efeitos prejudiciais à saúde vão se instalando de forma lenta e progressiva. “Os vasos vão sofrendo alterações degenerativas, até que a doença se manifeste por meio de suas mais temidas consequências, como o acidente vascular – derrame – e o infarto do miocárdio”, detalha o médico. Graças à ausência de sintomas, a hipertensão deve ser pesquisada em todos, por medições periódicas da pressão arterial, como nos exames admissionais e de rotina trabalhista. E o fato ilusório de não provocar sintomas durante muitos anos não quer dizer que não deva ser tratada tão logo seja diagnosticada.

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo
A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo é composta por três modernos hospitais que fazem parte da história da capital paulistana: Pompeia, Santana e Ipiranga. Excelência médica, qualidade diferenciada no atendimento, segurança, humanização e expertise em gestão hospitalar são seus principais pilares de atuação. As Unidades têm capacidade para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, como transplantes de medula óssea. Hoje, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece ao todo 685 leitos e um quadro clínico de mais de 3,7 mil médicos qualificados. Seus hospitais possuem importantes acreditações internacionais, como a da Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, a Acreditação Internacional Canadense e a da ONA (Organização Nacional de Acreditação). A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma entidade religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis, há mais de 400 anos. No Brasil, desde 1928, a Rede conta com expertise e a tradição em saúde e gestão hospitalar.

Máquina Cohn & Wolfe


 

Fevereiro 10, 2017

Infarto em jovens é mais comum do que se imagina com sequelas


Stress do dia a dia, sedentarismo e maus hábitos são os principais fatores que levam pessoas a terem um ataque cardíaco antes do 30 anos


São Paulo, 9 de janeiro de 2017 - Quando se fala em infarto agudo do miocárdio, o grande senso comum é que apenas os mais velhos podem ser acometidos pelo mal. Entretanto, com cada vez mais jovens expostos aos fatores de risco para doenças cardiovasculares, os casos do ataque cardíaco na faixa etária mais jovem, dos 20 aos 39 anos, vêm aumentando de maneira considerável.


Segundo dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, em 2013 houve um aumento de 13% no número de infarto entre adultos de até 30 anos.. E apesar de o percentual de jovens que sofrem do quadro ser relativamente pequeno dentro do quadro geral, esse aumento revela hábitos não-saudáveis e que colocam em risco a vida deste pessoas desta faixa etária.


Estresse, obesidade, diabetes, tabagismo, hipertensão e colesterol fora de controle, além do histórico familiar da pessoa - fatores cada vez mais presentes na vida dos com menos de 40 anos - são apontados como os grandes responsáveis pelo aumento das estatísticas. Além desses fatores, também contribuem para um risco elevado de ter um infarto a insuficiência renal crônica, o uso de drogas como cocaína, crack e anabolizantes, e até mesmo doenças trombofílicas e autoimunes, como o lúpus.


Os sintomas de um ataque cardíaco nos jovens são diferentes dos que acometem os mais velhos: “Eles são mais exuberantes, como dor no peito irradiando para os braços, sudorese fria, mal estar, náuseas e vômitos”, explica o Dr. Gustavo Trindade, cardiologista do Hospital Samaritano de São Paulo. “No idoso, nem sempre esses sintomas são tão explícitos, podendo se manifestar por meio de falta de ar, desconforto torácico leve e necessita um grau de suspeição maior pelo profissional”, complementa.


O mais importante no infarto é o tempo entre o início dos sintomas e a desobstrução da artéria. “Quanto maior o tempo entre início e tratamento, maior são as chances de sequelas”, alerta o Dr. Trindade. A principal delas é a morte das células do miocárdio, o músculo cardíaco, que pode acarretar insuficiência cardíaca. Arritmias e anginas também são muito comuns após um infarto.


Entretanto, em geral, em um caso sem complicações, o jovem que sofreu infarto recebe alta hospitalar em cinco dias, após os procedimentos de angioplastia e/ou colocação de stent. A rotina habitual volta cerca de 30 dias depois, “mas com acompanhamento de um cardiologista pelo resto da vida”, reitera o especialista. “Com um estilo de vida saudável, dieta pobre em sódio, carboidratos e gorduras, controle do colesterol, sem tabagismo, dentro do peso e praticando atividades físicas, a pessoa pode levar uma vida normal, mas deve fazer o uso correto das medicações e não se esquecer exames cardiológicos de rotina”, orienta.


 


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