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Bhte, sabado, 24/05/2025 às 9h46 - primeira-edição

 

EDUCAÇÃO FÍSICA

Bhte, 26 de setembro de 2025 p ás 7h50

Treinos com o peso do corpo ganham força e mudam a rotina dos brasileiros


A busca por autonomia, simplicidade e eficiência impulsiona a prática da calistenia e de exercícios funcionais fora da academia

Paraná, setembro de 2025 - Cada vez mais brasileiros têm adotado treinos com o peso do próprio corpo, como flexões, barras, agachamentos e pranchas, em substituição ou complemento às academias tradicionais. Motivos como falta de tempo, praticidade, custos e a vontade de ter mais autonomia explicam o crescimento desse movimento, que ganhou força durante a pandemia e continua se consolidando.

Na visão do professor Felipe Kutianski, essa mudança de comportamento está ligada a uma busca crescente por independência. “As pessoas estão cansadas de depender de academias lotadas, equipamentos e rotinas engessadas. A pandemia acelerou essa virada, mostrando que dá, sim, pra treinar em casa, na rua, na praça... usando só o corpo. E funciona”. 

De acordo com a 3ª edição do Panorama Setorial Fitness Brasil (2024), 42% das pessoas interrompem atividades físicas por falta de tempo, enquanto 28% afirmam não gostar do ambiente das academias ou estúdios. A mesma pesquisa mostra que apenas  30% dos entrevistados preferem se exercitar em academias e 62% se exercitam por questão de escolha pessoal.

“Acredito que o acesso à informação abriu espaço para que qualquer pessoa descubra métodos, movimentos e formas de evoluir fisicamente sem gastar muito”, complementa o professor. 

Para Kutianski, os benefícios desse tipo de treino vão muito além da conveniência, pois quando se aprende a treinar com o peso do corpo, pode-se treinar onde quiser, quando quiser. “A calistenia é extremamente funcional, porque trabalha o corpo como uma unidade. Ele melhora movimentos do dia a dia, como agachar, empurrar, correr e saltar. Também desenvolve várias capacidades físicas ao mesmo tempo como força, resistência, coordenação e mobilidade. É democrático, de baixo custo e ainda fortalece a mente, já que exige disciplina e respeito ao processo”, explica.

Embora os resultados sejam acessíveis a todos, o especialista lembra que alguns cuidados são necessários e é fundamental dominar o básico. “Muita gente quer começar fazendo movimentos avançados sem ter estabilidade ou controle postural, e isso pode gerar lesões. O progresso vem da consistência e da progressão inteligente. Pessoas com sobrepeso ou problemas articulares precisam de adaptações específicas, e, mesmo em treinos livres, a orientação profissional faz diferença”, ressalta.

Para ele, o fenômeno não é passageiro e o treino com o peso do corpo já está mudando a forma como as pessoas enxergam o exercício físico. “Antes, se pensava que só era possível ter resultado indo à academia. Hoje, cada vez mais pessoas descobrem que podem conquistar força, saúde e condicionamento com movimentos simples e bem feitos. O futuro do fitness é mais livre, mais inteligente e mais humano. E quem entender isso agora, vai sair na frente”, finaliza.

 

Bhte, 27 de julho de 2025 às 9h14

 

4 dicas para maximizar gasto calórico

Especialista aponta estratégias para acelerar o metabolismo e a queima de calorias

Praticar atividade física é uma das formas mais eficazes para eliminar calorias, e alguns fatores podem potencializar ainda mais os resultados. Um estudo publicado pela Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício demonstrou que o treinamento de força de alta intensidade, com curtos intervalos de descanso, pode aumentar o gasto calórico em até seis vezes. Intensidade, variação e constância estão entre os pilares que contribuem nesse processo. O coordenador da UPX Sports (complexo esportivo localizado no campus Ecoville da Universidade Positivo), Zair Cândido, esclarece pontos importantes a serem considerados por quem deseja intensificar a queima calórica durante os treinos. 

Musculação ou aeróbio? 

O exercício aeróbio pode ser uma boa estratégia para quem deseja perder peso, já que, em geral, apresenta maior gasto energético imediato “Por hora, o treinamento aeróbico metaboliza mais, porque utiliza mais massa muscular, trabalha o sistema cardíaco e, por isso, tem um gasto energético maior no momento”, comenta Zair Cândido. Por outro lado, a musculação contribui para o fortalecimento e o aumento da massa muscular, o que eleva o gasto energético basal —  ou seja, a quantidade mínima de energia que o corpo necessita para manter funções vitais, como respiração, circulação e regulação da temperatura. Isso significa que o organismo continua queimando calorias  mesmo fora do período de treino. Por esse motivo, o coordenador recomenda a combinação dos dois tipos de exercícios para maximizar os resultados.

Na musculação, a adição de cargas e materiais que promovem resistência é um dos fatores que favorecem o aumento do gasto calórico. No entanto, o especialista faz um alerta sobre o uso de pesos em exercícios aeróbicos: “Pode sobrecarregar determinados grupos musculares que não são os principais envolvidos no movimento, aumentando o risco de lesões.”

Exercícios recomendados

Os treinos de alta intensidade, conhecidos como HIIT (High Intensity Interval Training), estão entre os mais eficazes para aumentar o gasto calórico. “A gordura só é metabolizada na presença de oxigênio, e o esforço gerado pelos treinos de alta intensidade provoca um aumento no consumo desse gás após o exercício. Portanto, mesmo depois de encerrada a atividade, a demanda energética continua”, explica o especialista. 

Exercícios que envolvem grandes grupos musculares e exigem esforço cardiovascular, como corrida, bicicleta ergométrica, pular corda e burpees, são altamente recomendados. Essas atividades mobilizam uma grande quantidade de massa muscular e elevam a frequência cardíaca, o que contribui para a melhora do EPOC (Excess Post-Exercise Oxygen Consumption), ou  consumo de oxigênio após o exercício. Quando realizados de forma intervalada, potencializam ainda mais a queima calórica. 

Intensidade e descanso

Segundo o coordenador, treinos de 30 a 60 minutos, com intensidade moderada a alta, são ideais para quem busca perder peso. “O importante é sempre manter a frequência cardíaca elevada, entre 70% e 90% da frequência cardíaca máxima.”

Por outro lado,  um princípio básico do treinamento esportivo que muitas vezes não recebe a devida atenção é o descanso. Os treinos de alta intensidade provocam um processo inflamatório e microlesões no sistema muscular, que se regeneram por meio do repouso. “Durante o sono, os hormônios atuam na síntese proteica responsável pela recuperação muscular, preparando o corpo para que, na próxima sessão, esteja mais condicionado e forte. Às vezes, esse processo pode levar até 72 horas, dependendo da intensidade”, explica o coordenador. Nesse intervalo, são indicadas atividades regenerativas, que auxiliam tanto no processo de reparo muscular quanto na queima de calorias.

O corpo se adapta ao treino? 

O corpo pode começar a se adaptar aos treinamentos de força entre seis e oito semanas. Para evitar essa estagnação, o especialista recomenda a periodização ondulatória — estratégia que alterna picos de intensidade com períodos de recuperação, promovendo variações no estímulo e maior eficiência nos resultados. Essa abordagem confere flexibilidade ao planejamento, permitindo ajustar as intensidades conforme os objetivos. 

Em resumo, intercalar exercícios de força com atividades aeróbicas intensas, garantir descanso adequado e variar os estímulos ao longo do tempo é a estratégia ideal para quem deseja maximizar o gasto calórico por meio da prática de exercícios físicos. 


 

 

Bhte, 26, setembro, 2019

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