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Bhte, 01/05/2021
Beber água filtrada é uma das principais atitudes de combate à diarreia, doença que acomete anualmente mais de 3,4 milhões de brasileirosNa região Norte, apenas 57,5% da população é abastecida com água tratada. Campanha leva filtros de longa duração para a Amazônia e proteger comunidade indígena que tem a maior taxa de mortalidade por diarreia no País¹ Segunda maior causa de mortalidade entre crianças de até cinco anos( 2) no mundo, a diarreia está geralmente associada à ausência de saneamento básico e à contaminação de água e alimentos. Anualmente, cerca de 525 mil crianças vão a óbito em razão da doença, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde2. No Brasil, de 2010 a 2015, foram registrados mais de 3,4 milhões de casos de internação hospitalar por diarreia, com 72 mil mortes3. A região com maior taxa de mortalidade foi a Norte, em razão de seus baixos níveis de saneamento: apenas 57,5% da população é abastecida com água tratada e somente 12,3% têm acesso aos esgotos1. “Água, saneamento e higiene (WASH, no acrônimo em inglês) estão entre as principais maneiras de combater a diarreia, pois reduzem bastante a exposição do indivíduo a patógenos fecais, que são os grandes responsáveis pela doença4. Por isso, é essencial que as pessoas tenham acesso fácil à água de qualidade”, explica Milana Dan, gerente médica de saúde digestiva da unidade de negócios Consumer Healthcare (CHC) da Sanofi. Como a maior parte dos quadros é causada por vírus, bactérias, parasitas e fungos5, é comum que a diarreia ocorra em regiões com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), onde a população nem sempre consegue praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar, como lavagem adequada das mãos, higienização dos alimentos6 e consumo de água potável fundamental. Um estudo publicado na revista científica Tropical Medicine & International Health7 mostrou que água encanada nas residências e a utilização de filtros são os recursos que mais geram efeitos positivos de proteção contra a diarreia.
Referências
1. Principais estatísticas de saneamento. Trata Brasil. Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br/saneamento/principais-estatisticas 2. Diarrhoeal disease – Fact Sheet. World Health Organization (2017). Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/diarrhoeal-disease 3. Hospitalização e taxas de mortalidade por diarreia no Brasil: 2000-2015. Ciência e Saúde (2019). Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faenfi/article/view/32022 4. The impact of water, sanitation and hygiene on key health and social outcomes: review of evidence. Unicef (2016). Disponível em: https://www.unicef.org/wash/files/The_Impact_of_WASH_on_Key_Social_and_Health_Outcomes_Review_of_Evidence.pdf 5. Diarreia aguda: diagnóstico e tratamento. Sociedade Brasileira de Pediatria (2017). Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/03/Guia-Pratico-Diarreia-Aguda.pdf 6. Atlas on children’s health and the environment. World Health Organization (2017). Disponível em: https://www.who.int/ceh/publications/inheriting-a-sustainable-world/en/ 7. Assessing the impact of drinking water and sanitation on diarrhoeal disease in low- and middle-income settings: systematic review and meta-regression. Tropical Medicine & International Health (2014) Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24811732/ 8. DataSUS. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02 9. Ranking IDHM Municípios 2010. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Disponível em: https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/rankings/idhm-municipios-2010.html
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