Alimentos Sintéticos Prometem Salvar o Planeta e Melhorar a Saúde


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Parece piada, certo? Mas não é! Essa é a desculpa e a intenção dos tecnocratas globalistas para justificar a criação e venda de alimentos altamente processados e sintéticos, como se estes pudessem ser não somente uma opção melhor para a saúde, pelo fato de serem criados a partir de proteínas vegetais ou células animais, mas também com a justificativa de que a produção em laboratórios reduziria o consumo de água, a poluição e as emissões de gases de efeito estufa, questões atribuídas à pecuária. No entanto, ao olharmos para o passado vemos que alimentos processados nunca gozaram de boa reputação, no que diz respeito à saúde. Muito pelo contrário, o que não vêm diretamente da mãe natureza, mas, sim, passa por processos industriais de fabricação, capaz de permanecer vários dias ou mesmo meses nas prateleiras de supermercados sempre foi considerado “junk food” ou alimento não saudável.

Pois bem, agora tudo muda e os investidores querem nos fazer crer que alimentos sintéticos e altamente processados são a salvação do planeta e da saúde. Ignorando o impacto da cadeia de suprimentos tóxicos cuja fabricação desses novos produtos dependem, com nova roupagem e estratégia de mercado, as carnes de mentira vêm ganhando destaque e já invadem prateleiras de mercados sem a nossa compreensão de que aí existe, pasmem, até mesmo um viés político.

Conforme explica o médico americano Joseph Mercola, o novo alvo de globalistas investidores, como Bill Gates, Jeff Bezos, Mark Zuckerberg, Richard Branson, Bloomberg e outros, são as carnes cultivadas em laboratório e os substitutos de laticínios. Existe até mesmo uma alternativa ao leite materno, feito em laboratório a partir de tecido mamário cultivado – Biomilq, esperado no mercado dentro de três a cinco anos.

Há dois tipos de carnes de mentira:

● Carnes feitas a partir de proteínas vegetais e processadas para conseguir aspecto e sabor de carne;

● Carnes feitas a partir de células animais de verdade, via processo de “fermentação”. O tecido é retirado do animal vivo (vaca), combinado com células-tronco extraídas, que se diferenciam e crescem como fibras musculares durante seis semanas em biorreatores. As temperaturas podem variar de 30,5°C a 32,2°C. Uma vez obtida quantidade suficiente de fibras (mais de 20.000) no processo, estas são tingidas, picadas, misturadas com gorduras e moldadas em hambúrgueres.

Mas vamos aos fatos e aqui explico algumas questões importantes do processo de fabricação de alimentos sintéticos criados em laboratórios. Caso contrário, corremos o risco de entender o processo de fermentação sintético de células como sendo inofensivo e natural. Não é, pois enquanto o processo de fermentação, por exemplo da cerveja, produz resíduos comestíveis para animais, compostáveis e sem risco biológico, o mesmo não pode ser dito para os fermentos biológicos sintéticos. O biolixo precisa ser desativado e descartado com segurança, não pode ir para aterro sanitário, afirma o médico Mercola.

A principal diferença entre os alimentos processados e os novos alimentos sintéticos é o uso de inovações tecnológicas, como a biologia sintética e a engenharia genética. A biologia sintética é um novo tipo de biotecnologia que cria organismos e microrganismos não existentes, reconfigurando a informação genética de organismos ou ainda adicionando partes do DNA de outros organismos de maneira a conseguir alterações capazes de criar uma célula ou um “ser” totalmente novo. Estes pequenos organismos ou células são “fermentados” com o intuito de produzir ingredientes totalmente sintéticos.

Entenda que estamos criando organismos geneticamente modificados e novos, que jamais existiram na face da Terra. Não podemos prever os riscos que corremos com o descarte intencional ou não desses organismos no meio ambiente, alerta o médico americano Mercola.

De acordo com Alan Lewis, Conselheiro da Associação de Saúde Orgânica e Natural, a matéria prima ou os ingredientes em produtos biológicos sintéticos fermentados são açúcares baratos, derivados do milho e da soja transgênica.

Ora, não podemos esquecer o fato de que as culturas com grãos geneticamente modificados são monoculturas, e estas para sobreviver ao ataque das pragas são tratadas com enormes quantidades de herbicidas, pesticidas e fertilizantes químicos. Como resultado, todos esses resíduos químicos acabam no produto que, sem o conhecimento de como são feitos, consumiremos iludidos e, possivelmente, acreditando que estamos colaborando com a preservação do meio ambiente ao migrarmos para alimentos sintéticos. Mas não é bem assim, e há muito a ser avaliado e estudado. Lembrando ainda que as monoculturas acabam com os nutrientes do solo, contaminam o suprimento natural de água, usam enormes volumes de água para irrigação e os solos desgastados são susceptíveis à erosão e degradação.

Lewis ainda explica que além dos açúcares, centenas de outros ingredientes podem ser adicionados ao fermento para se adquirir o produto desejado, como por exemplo, determinada proteína, cor, sabor ou aroma. Com grande frequência, a Escherichia coli ou E.coli é o microrganismo usado nos processos de fermentação. A bactéria, cujo gene foi editado previamente, é capaz de produzir durante o próprio processo de digestão o produto desejado. Mas esta também precisa ser resistente a antibióticos, pois precisa sobreviver aos antibióticos usados para matar outros organismos indesejáveis no tanque de fermentação. Certamente, a prática levará a incorporação, ao produto acabado, de organismos resistentes aos antibióticos. Os diferentes tipos de doenças alimentares que podem surgir causadas pela alteração genética da bactéria E.coli e metabolitos ninguém, hoje, é capaz de dizer, alerta o médico americano Mercola.

Dessa forma, muitos estudos vêm questionando as novas indústrias startups ao afirmarem a sustentabilidade e a promoção de produtos à base de vegetais como se estes atendessem as necessidades nutricionais sem prejuízos à saúde. E ainda, se o uso de produtos comodities e ultra processados como a soja, ervilha, batatas misturados a uma série de aditivos alimentares químicos já trazem suspeitas, agora temos os alimentos sintéticos, criados com ingredientes artificiais e microrganismos geneticamente modificados, numa tentativa perigosa de reproduzir o sabor e a textura de produtos animais reais.

E para finalizar vamos ao viés político: Não é curioso que a União Europeia tenha acabado de aprovar a lei do desmatamento que impede a exportação de produtos comodities como a soja? Mas esta mesma soja não é uma das importantes matérias-primas na fabricação de carnes de mentira? Aparentemente, comodities ferem a lei do desmatamento, mas não quando se trata da fabricação de carnes a base de vegetais. Claro, quando indústrias gigantes como Tyson, JBS, Cargill, Nestle e Maple Leaf Foods, de braços com os globalistas, investem no promissor e lucrativo mercado de alimentos sintéticos e vegetais processados, tudo é permitido. Afinal o que vale mesmo são os lucros, não a saúde humana ou o meio ambiente. É preciso cautela e reflexão!


por Florence Rei, formada em Química pela Oswaldo Cruz em São Paulo, graduada pela Faculdade de Medicina OSEC em Biologia e formada em Microscopia Eletrônica.

Atualmente vive na Flórida (USA) e desde 2019, no início da pandemia, vem atuando como pesquisadora independente e escritora.

 

Maio 19, 2017

 

Afinal adoçante artificial faz mal para a saúde?


Especialista alerta sobre os perigos do consumo de um item cada vez mais presente na vida dos brasileiros


CURITIBA, 18/05/2017 – Vivemos um período em que a busca pela perda de peso é constante, e uma das estratégias mais usadas é a troca do açúcar refinado pelo adoçante. Mas será que ele realmente faz bem a nossa saúde? Segundo a nutricionista Aline Quissak, especializada nas áreas de Oncologia, Síndrome Metabólica, Psicologia da Nutrição e Nutrição Esportiva, precisamos analisar alguns pontos importantes antes de tomarmos decisões.


O primeiro deles é o porquê açúcar refinado faz mal à saúde. Segundo a especialista, por três motivos: 1) É uma caloria vazia, ou seja, o corpo não utiliza ele como energia para as atividades diárias, por isso, ele é facilmente transformado em gordura pelo corpo, principalmente abdominal. 2) Ele contém compostos químicos artificiais, que foram utilizados no processo de refinamento para deixa-lo branquinho, retirando assim todos os nutrientes, vitaminas e minerais originários da cana. 3) Por ser açúcar puro, o corpo tem muito trabalho para "limpá-lo" como toxina do corpo, então a produção de hormônios aumenta na tentativa de expulsar esse açúcar ou utilizá-lo de alguma forma para não acumular, o problema é isso causa um desequilíbrio no corpo, já que exigi muito trabalho para algo que ele não irá utilizar.


Até aí tudo bem, mas qual é problema do adoçante? Afinal, ele não tem açúcar, não é refinado, e não tem calorias? Alguns especialistas afirmam que o grande problema está no adoçante artificial, que podem causar problemas como gases, irritação estomacal e até câncer. Mas que os chamados adoçantes naturais, como stevia e xylitol, não apresentam tais características. E é aí que está o problema, segundo a nutricionista. Quando consumimos um brigadeiro, por exemplo, e sentimos o sabor doce, há um sinal químico enviado para o cérebro reconhecendo esse sabor. Automaticamente o cérebro relaciona doce com alta caloria, enviando outro sinal químico para o estomago dizendo: "Prepare-se para a produção de enzimas digestivas porque existem altas calorias para você digerir". Quando o brigadeiro chega ao estômago começa todo o processo de digestão e depois de absorção no instestino.


Agora, e se eu consumir um produto com adoçante? O mesmo sinal químico acontece, já que minha língua também vai reconhecer o sabor doce, certo? “O problema está aí, o adoçante não tem calorias, ou seja, quando o doce chega ao estômago, ele não tem o que digerir, só que ele estava esperando essas calorias chegarem, e isso acaba por gerar alguns problemas de saúde”, explica a especialista.


O consumo de adoçantes pode causar doenças como Gastrites e Ulceras, já que são liberadas muitas enzima e ácidos, que não são utilizados pelo corpo. Além de desencadear uma compulsão alimentar, e, principalmente o aumento da vontade de ingestão de doces. “Quando o estomago percebe que não recebeu as calorias que estava esperando, ele retorna o sinal químico para o cérebro dizendo que aquela caloria não veio e pedindo por ela, e isso é traduzido pelo cérebro como ‘fome’. Na tentativa de suprir essa necessidade, o corpo age por impulso, requisitando energia rápida. E qual a forma de energia rápida? Açúcar. Por isso, sentimos essa vontade exagerada de comer doces e massas”, completa.



Além de tudo isso, o Ph do adoçante não é compatível com o intestino, matando as bactérias boas, responsáveis pela absorção de cálcio, ferro, produção de imunidade, hormônios do emagrecimento e geração de gases. Devido a isso, é comum pessoas que consomem uma grande quantidade de produtos diet, adoçante sendo ele natural ou não, com uma barriga característica: um inchaço característico de gordura acumulada centralmente. E para completar a lista, o consumo diário de adoçante diminui a imunidade, causando problemas como com rinite, sinusite, gripes e resfriados com maior frequência.


Por isso, para Aline, é importante estar atento ao que estamos consumindo, quais os benefícios reais, que determinados alimentos e bebidas trazem para o nosso corpo e como eles são absorvidos pelo nosso organismo. Reduzir calorias, pode até emagrecer, mas com consequências. O melhor caminho para conseguirmos atingir nossos objetivos, é o equilíbrio. “A alimentação é fundamental para nossa vida, e a melhor maneira de cuidarmos do peso e da saúde, é mantendo uma alimentação equilibrada. Precisamos conhecer os alimentos e entender o que estamos ingerindo, para a partir daí, escolhermos quais alimentos devem entrar em nossa dieta. É melhor comer de forma equilibrada e dar preferência ao açúcar de melhor qualidade, que trará os nutrientes adequados ao corpo, do que simplesmente substitui-lo por algo que a princípio pode parecer saudável, mas a longo prazo terá consequências graves”.

 


 


Dicas para não se enganar com dietas e alimentos


Especialista da Doctoralia indica quais os reais vilões da alimentação


São Paulo, 27 de abril de 2017. Diariamente nos deparamos com estudos  que condenam alguns alimentos, glorificam outros e, logo em seguida, novas pesquisas são divulgadas desmentindo as conclusões anteriores. A Doctoralia, plataforma líder mundial para a conexão de profissionais de saúde com pacientes, traz algumas orientações e recomendações sobre como ter bons hábitos alimentares e evitar  produtos que podem prejudicar a saúde.


Não se engane ao consumir alimentos com boa fama

Algumas dicas de alimentação que já fazem parte do senso comum, também podem causar efeitos negativos ao organismo se ingeridos em excesso, é o que aponta o nutricionista cadastrado na Doctoralia, Dr. Daniel Barreto de Melo. O alto consumo de fibras, muito adotado pelos que estão em dietas, “pode levar não só à constipação (intestino preso) como também a uma menor absorção de algumas vitaminas e minerais”. Mesmo as frutas,  consideradas totalmente saudáveis, devem ser consumidas com moderação. “A maioria delas são ricas em açúcares simples e seu excesso promove o ganho de peso e algumas desordens metabólicas”, ressalta o Dr. Melo.


Diversifique seu cardápio

Dietas restritivas, como as que eliminam o carboidrato do cardápio, são muito divulgadas e praticadas, porém essa prática pode causar deficiências nutricionais  sérias. O nutricionista  afirma que “a diversidade alimentar é fundamental para que sejam ingeridas as quantidades adequadas de vitaminas, minerais e compostos bioativos dos alimentos”. Além disso, Dr. Melo lembra que limitar as opções pode “causar monotonia alimentar e diminuir a percepção de que a alimentação deve ser, além de saudável, prazerosa”.


Evite alimentos com altas quantidades de compostos químicos

Segundo o profissional, alimentos fontes de gordura trans, nitritos, nitratos e outros, consumidos com frequência, mesmo que em quantidades pequenas, fazem mal a saúde. “Neste ponto é que entram a maioria dos alimentos industrializados e daqui surgem as recomendações de se preferirem os alimentos minimamente processados, caseiros, naturais, etc”. Dr. Melo cita ainda alguns produtos que são muito comuns no dia a dia, como “a maioria dos biscoitos e bolachas, sorvetes, bolos prontos, diversos alimentos congelados, embutidos em geral, refrigerantes, alimentos coloridos artificialmente, caldo de carne, entre outros”.


Além desses, legumes, vegetais e frutas também merecem atenção. De acordo com estudos da Anvisa, o Brasil é maior consumidor de agrotóxicos do mundo, sendo que muitos alimentos apresentam substâncias químicas acima do permitido. O nutricionista alerta para este fato e afirma  “esses compostos químicos são absorvidos e armazenados no corpo, impedindo seu adequado funcionamento”.


Crie o hábito de ler as embalagens

Muitos produtos vendidos como saudáveis também podem mascarar ingredientes prejudiciais à saúde, como é o caso dos biscoitos integrais, que algumas vezes contém mais açúcar do que fibra em sua composição. “A indústria de alimentos costuma utilizar farinha de trigo integral junto à branca, então o produto ganha fibras e outros nutrientes, mas de forma limitada, nem sempre sendo realmente saudável”. Outro exemplo é o suco de caixinha, se for néctar de fruta,  significa que tem apenas de 20% a 40% de suco e o restante é composto de água, açúcar e aromatizante. Mesmo quando não se enquadram nesta categoria, “os que realmente são sucos costumam perder uma quantidade considerável de nutrientes, durante o processo de pasteurização e envasamento, o que torna os sucos feitos na hora as melhores opções”. “Diante disso tudo, é importante saber que algumas marcas são mais cautelosas com o consumidor e produzem versões realmente saudáveis desses alimentos. É preciso se criar o hábito de ler rótulos, para que sejam feitas sempre as melhores escolhas”, aconselha o Dr. Melo.

Janeiro 18, 2017

Qualidade do leite: o que é importante?

Dra. Maria Teresa Destro (*)


Qualidade é um conceito subjetivo, que está relacionado às percepções de cada pessoa, além de fatores culturais, necessidades e expectativas. Entretanto, um produto alimentício de qualidade, na visão do consumidor, é aquele que lhe satisfaz com seus atributos sensoriais, é nutricionalmente saudável, não causa doenças ou veicula bactérias e está livre de adulterações.


As indústrias de leite e derivados, como as demais do setor de alimentos, se preocupam com a qualidade de seu produto, principalmente numa época em que a credibilidade da marca é muito valorizada. E credibilidade é um atributo desejado, mas que precisa ser conquistado e mantido.


É importante lembrar que qualidade é diferente de segurança/inocuidade do produto. Para o leite in natura, a qualidade é determinada basicamente por três parâmetros: as baixas contagens de células somáticas (CCS), baixas contagens de bactérias mesófilas (CTB), e pela ausência de resíduos de antibióticos ou de outros resíduos químicos.


O estabelecimento de limites de CCS e de CTB esteve relacionado, inicialmente, a ganhos de produtividade e a rentabilidade, tanto para o produtor como para a indústria. Leites com contagens elevadas de CCS apresentam redução significativa de rendimento quando da produção de queijos, além de problemas com textura e sabor dos mesmos. Sabe-se também que a qualidade microbiológica do leite cru, juntamente com a CCS, irá influenciar no sabor e no aroma do leite fluido e de seus derivados, além de interferir em sua vida útil.

A ampliação da vida útil dos produtos é desejada para que uma maior variedade de produtos com apelo “fresco” possa chegar aos consumidores que estão cada vez mais distantes. Assim, mesmo sem a presença de patógenos, a qualidade do leite e de seus derivados pode ser afetada.


E como melhorar a qualidade do leite que chega para industrialização?

A única forma que existe até o momento e produz resultados satisfatórios é aplicando as boas práticas de produção nas granjas, ou mesmo em pequenos produtores individuais. A aplicação de boas práticas deve começar com conscientização e educação do produtor sobre a importância da higiene para minimizar a ocorrência de contaminação. Outro ponto não menos importante é a saúde do produtor e dos demais envolvidos com o manejo dos animais, além do estado de saúde do plantel.


Sem a aplicação das boas práticas na produção do leite, as medidas oficiais que estabelecem a refrigeração na propriedade e a granelização têm pouco impacto na qualidade desse leite. Isso porque, com a refrigeração, os microrganismos psicrotróficos (aqueles que gostam de temperaturas baixas) provenientes do ambiente, dos equipamentos e da superfície do úbere do animal irão encontrar condições para multiplicar. 


Se a população de psicrotróficos for elevada (106-107UFC/g ou mL), a quantidade de enzimas proteolíticas e lipolíticas produzidas pelos microrganismos poderá ser suficiente para afetar negativamente a qualidade do leite. Essas enzimas, por serem termo resistentes, não serão destruídas na pasteurização, continuando a atuar mesmo nos produtos derivados desse leite. As alterações podem ser detectadas principalmente em produtos com vida de prateleira mais longa, como queijos, leite UHT e iogurtes.

Outro problema é a sobrevivência de número elevado de micro-organismos após a pasteurização, o que também irá interferir na qualidade do produto.


No leite cru pode ser encontrada uma enorme variedade de micro-organismos provenientes do próprio animal, do ambiente, dos equipamentos de ordenha ou dos humanos que lidam com esses animais. Os tipos de micro-organismos que podem vir do animal são dependentes do estado de saúde desse animal, da presença de fezes no úbere e também da contaminação ambiental.


Dentre os grupos de micro-organismos que podem estar presentes no leite cru pode-se citar micrococos, bactérias láticas (que não recebem esse nome por estarem presentes no leite!), Bacillus spp, Pseudomonas spp e diversos representantes da família Enterobacteriaceae. Dentre os membros das enterobacteriaceas há vários que são patogênicos a humanos.


Falhas de higiene durante ordenha e na manipulação posterior do produto levam a populações elevadas de mesófilos aeróbios. Em diversos países, ou mesmo diversas indústrias aqui em nosso País, a determinação da população de micro-organismos mesófilos é utilizada como critério para o pagamento do produtor, com base na qualidade de seu produto. Isso parece funcionar como um incentivo para o produtor buscar a melhoria da qualidade de seu produto, mas precisa ser acompanhada de todo um trabalho da empresa junto ao produtor.


Segundo a ICMSF em seu livro 8 (Microrganismos em Alimentos, Utilização de Dados para Avaliação do Controle de Processo e Aceitação de Produto, Blucher, 2015) o leite cru deveria ser examinado, não somente para a determinação da população de mesófilos, mas também pela avaliação da população de microrganismos indicadores como Enterobacteriaceae e Staphylococcus aureus.


Eistem empresas, entre elas, uma líder no segmento de microbiologia industrial, sempre preocupada com a tranquilidade do produtor e com a saúde do consumidor, oferece a primeira solução automatizada para enumeração dos microrganismos indicadores de qualidade de maneira segura, muito mais eficiente e rápida, com total rastreabilidade de reagentes e operadores.


A pecuária leiteira e as indústrias de laticínios têm um enorme potencial para crescimento em nosso País, quer seja para suprir a demanda interna ou mesmo para atender à exportação, um dos pontos prioritários para o Ministério da Agricultura. Entretanto, uma série de esforços é necessária para que isso se concretize.


A melhoria da qualidade do leite e dos seus derivados deve ser tratada em ações conjuntas entre produtor, empresas e governo, num processo onde todos saiam ganhando e onde nós, os consumidores, tenhamos a certeza de receber um produto cada vez melhor.


Maria Teresa Destro é PhD em Ciência de Alimentos, com ampla experiência em microbiologia de alimentos, e Diretora de Assuntos Científicos América Latina da bioMérieux. Foi por 25 anos professora e pesquisadora do Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP.

 


 

Manteiga não faz mal ao coração. E ainda tem efeito protetor no diabetes tipo 2Resultado de imagem para foto de manteiga

 


 

Manteiga não faz mal ao coração e nem aumenta o risco de doenças cardiovasculares. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico PLOS ONE. De acordo com a pesquisa, o consumo regular de manteiga está associado a um leve aumento no risco de morte prematura e a uma ação protetora contra diabetes tipo 2.

Para chegar a essa conclusão, pesquisadores americanos revisaram nove estudos já publicados, totalizando 636.000 pessoas, de 15 países diferentes, que foram acompanhadas entre 10 e 23 anos. Neste período, 28.271 pessoas morreram, 9.783 foram diagnosticadas com doença cardíaca e 23.954 com diabetes tipo 2.

A quantidade média de manteiga consumida pelos participantes variava entre 1/3 de uma colher de sopa até três colheres de sopa diariamente. Os resultados mostraram que uma porção (14 g ou uma colher de sopa) de manteiga por dia estava associado ao aumento de 1% no risco de morte.

Por outro lado, a mesma quantidade foi relacionada a uma redução de 4% no risco de diabetes tipo 2. Os autores não encontraram associação entre o consumo do alimento e o diagnóstico de problemas cardíacos. De acordo com os pesquisadores, esses resultados classificam a manteiga como um alimento no “meio do caminho”. Ou seja, é improvável que seu consumo faça muito mal à saúde, mas as pessoas podem reduzir seu risco de problemas cardíacos ao optar por gorduras mais saudáveis como azeite extra virgem e óleo de soja ou de canola.
Os males associados ao consumo de manteiga se originaram na crença de que gordura saturada faz mal à saúde e, por muito tempo, os especialistas recomendaram que seu consumo fosse evitado. Entretanto, os especialistas estão repensando o foco excessivo no impacto de um macro nutriente específico para a saúde, como é o caso da gordura saturada, e olhando para o todo.

Segundo essa linha de pensamento, a combinação de todos os nutrientes presentes em um alimento pode ter diferentes impactos na saúde de uma pessoa.
Por exemplo, laticínios como iogurte e queijos têm propriedades metabólicas que ajudam a prevenir contra o diabetes tipo 2, apesar de serem ricos em gordura saturada. Para Laura Pimpin, uma das autoras do estudo, o grande problema da manteiga são os alimentos com os quais ela é consumida, que geralmente são ricos em carboidratos refinados ou com alto índice glicêmico, como pão branco e batata. “Em geral, nossos resultados sugerem que a manteiga não deve ser demonizada nem considerada um caminho para a boa saúde. Mais pesquisas são necessárias para entender melhor o benefício deste alimento em relação ao desenvolvimento de diabetes.”, disse Dariush Mozaffarian, um dos autores do estudo.
Fonte:http://veja.abril.com.br/saude/manteiga-nao-faz-mal-ao-coracao-diz-estudo/


Dezembro 13, 2016

Informe publicitario


Urbano Alimentos inova mais uma vez e lança Massa Alimentícia de Arroz Integral


Sabor e inovação saudável são conceitos priorizados pela Urbano Alimentos e, sob esses pilares, a marca lança a Massa Alimentícia de Arroz Integral. Rica em fibras, minerais, vitaminas do complexo B e compostos que possuem ação antiinflamatória e antioxidante o novo produto é uma boa opção para os aliados de comidas saborosas e saudáveis, inclusive os celíacos. 


Estudos apontam que são inúmeras as vantagens dos nutrientes presentes na Massa Alimentícia de Arroz Integral da Urbano:

- fornece 4,24g de fibras a cada 100g de macarrão – 21% da recomendação de consumo diário realizada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC);

- contém em sua composição amido resistente, que por resistir à digestão favorece o crescimento de bactérias benéficas que auxiliam na melhora da imunidade e do metabolismo e também propicia ação anticâncer;

- é rica em vitaminas do complexo B que contribuem para manter a saúde dos ossos, cérebro, coração, intestino, fígado e do sistema imunológico;

- contém magnésio, manganês e fósforo;

- os compostos ativos como o g-orizanol e fenólicos presentes na massa de arroz possuem ação antiinflamatória e antioxidante, protegendo contra o ataque dos radicais livres que danificam as células e prejudicam as funções dos órgãos;

- é indicada para celíacos, já que o arroz é um grão livre de glúten;

- e indicada como opção pré-treino para amantes do esporte já que é uma excelente fonte de energia e nutrientes que podem contribuir para o melhor desempenho.


A textura e sabor da Massa de Arroz Integral da Urbano está entre os diferenciais do produto, já que é o único do mercado que se assemelha nesses atributos ao produto derivado do trigo.


Massa Alimentícia de Arroz Integral da Urbano Alimentos chega aos supermercado de todo Brasil em pacotes de 500g nas versões Pena e Parafuso. 



Sobre a Urbano

Fundada em 1960, a Urbano Alimentos é uma das três maiores beneficiadoras de arroz e feijão do Brasil, consolidando-se entre as maiores e mais importantes empresas de alimentos do país. Com sede em Jaraguá do Sul/SC, possui filiais nas cidades de São Gabriel/RS, Meleiro/SC, Sinop/MT, Pouso Redondo/SC, Cabo de Santo Agostinho/PE, Guarulhos/SP, Ponta Grossa/PR, Várzea Grande/MT, Gaspar/SC e Joinville/SC e conta com unidades de distribuição em Fortaleza/CE, Salvador/BA, Belo Horizonte/ MG e Brasilia/DF.


São mais de 110 mil m² de área construída e empregando mais de 1.200 colaboradores diretos. Com tecnologia de última geração, suas unidades podem produzir mais de 50 mil toneladas de alimentos por mês e armazenar mais de 350 mil toneladas de arroz em casca e feijão.


Entre os produtos disponibilizados pela marca estão: Arroz, Feijão, Farinha de Arroz e Macarrão que chegam às mesas dos brasileiros com as marcas Urbano, Tio Urbano, Koblenz e Super Máximo.


 

 

Outubro 5, 2016

 

Você quer continuar a ser peixe ou ser humano, então cuide melhor do que come

Sempre que posso leio as embalagens daquilo que estou comendo, principalmente se a origem, obviamente, for dos super mercados. Hoje analisei a bolacha cream cracker e saiu esse colosso de informações que é muito útil para lhe convencer e sentar com seus filhos, marido e outros queridos e conversar sobre a alimentação e a manutenção da saúde com a doença bem longe de sua casa.


Leia com atenção e se quiser se manifeste, mande sua observação e opinião. Isso pode incentivar a outros a pensar e a começar a cuidar de sua saúde pela boca ou viveremos peixes e somos seres humanos.

ilustração de gôndolas de supermercado



O que comemos nos biscoitos cream cracker dia a dia: Aditivo alimentar

É usado como um aditivo alimentar, principalmente como conservante e é algumas vezes identificado como E223. Como um aditivo, pode causar reações alérgicas, particularmente irritação de pele e.g. eczema; irritação gástrica e asma. Não é recomendado para o consumo por crianças. Está presente em muitos concentrados de frutas diluíveis e em barras de doces tais como Mounds (www.foodfacts.com).




Mas nem todos são inimigos “Ácido lático e lactose: o que eles têm em comum?


Por Luciane Baldo em Saúde & Nutrição

O tão temido ácido lático ganhou má fama pela origem de seu nome e tem nele seu único elo de ligação à lactose. Devido ao grande número de leitores que nos questionam sobre o ácido lático, os lactatos e outros ingredientes comumente adicionados em alimentos industrilizados, resolvemos abordar o tema e trazer informações que ajudem a todos na hora da compra de seus alimentos.

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ORIGEM

O ácido lático foi descoberto em 1780 pelo químico sueco Carl Wilhelm Scheele, identificando-o pela primeira vez no leite coalhado. É por este motivo que seu nome possui origem na palavra leite (do latim: lac / lactis). Ele forma-se naturalmente durante a fermentação de alguns alimentos como queijos, iogurtes, molho de soja, entre outros, mas pode também ser produzido sinteticamente. Além disso, o corpo humano também produz ácido lático durante a realização de atividades físicas.

PRODUÇÃO E USO

O ácido lático é usado em uma grande variedade de alimentos como pães, bebidas, carnes, laticínios, entre outros. No entanto, é importante frisar que o ácido lático utilizado pela indústria de alimentos é obtido exclusivamete do açúcar da cana, sendo um produto 100% de origem vegetal, como explica Ricardo Moreira, engenheiro químico da PURAC, a maior produtora mundial de ácido lático para a indústria. “O ácido lático é muito utilizado para aumentar o shelf-life dos produtos, controlar o desenvolvimento de bactérias patogênicas, entre outros usos”, explica Ricardo.”.





Acidulantes são “Por Mayara Cardoso

De acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), um produto é classificado como acidulante quando é capaz de aumentar a acidez de um alimento ou conferir a ele sabor ácido. Os acidulantes mais utilizados pela indústria alimentícia são os ácidos orgânicos iguais aos encontrados em frutas, tais como o ácido cítrico do limão e da laranja, o ácido tartárico, da uva e o ácido málico, presente na maçã. Também são utilizados ácidos inorgânicos, em especial o ácido fosfórico.”.




Lista de química que ingerimos diariamente, não deveria ser para sempre que isso é que está adoecendo a população:

“Confira outros aditivos facilmente encontrados em alimentos industrializados:

  • C: Corantes naturais (Cl) ou artificiais (C2).

  • F: Indica aromatizantes ou flavorizantes, que têm o papel de realçar o cheiro e o sabor dos alimentos. Existem naturais e artificiais.

  • EP: Espessante, cuja função é dar consistência ao alimento. Geralmente é de origem vegetal.

  • U: Umectante. Usado para impedir que o alimento fique ressecado.

  • AU: Anti-umectantes. Evitam que o alimento absorva umidade, prevenindo que estrague.

  • ET: Estabilizantes. Impedem que o alimento fiquem com aspecto feio, mantendo a aparência de quando foram fabricados.

  • H: Acidulantes. Muito usados em sucos, refrescos e refrigerantes, por acentuar o sabor ácido e doce do alimento industrializado. Imitam principalmente frutas.

  • D: Edulcorantes. Substituem o açúcar em produtos dietéticos, light ou zero.

  • P: Conservantes. Os principais responsáveis pelo “prazo de validade” dos alimentos, fazendo com que eles não estraguem rapidamente.

  • A: Antioxidantes. Agem em conjunto com os conservantes, tendo principal função de evitar que os alimentos gordurosos fiquem rançosos. 

(Fonte: Cartilha Novas Tecnologias – Procon-PBH)”.

Quase tudo que comemos e compramos apressadamente nos supermercados estão com química:

hambúrguer: leva corante, conservante, estabilizante, antioxidante e realçador de sabor. Esse “realçador de sabor” é na verdade o glutamato monossódico, aditivo acusado de causar câncer (porém sem comprovação científica). Sempre que possível, substitua os hambúrgueres processados por um caseiro, que você mesmo pode fazer comprando carne moída no açougue.

  • salsicha: também leva glutamato monossódico e antioxidante. A classe dos embutidos geralmente leva conservantes como nitritos e nitratos, comprovadamente carcinogênicos. Mesmo sem corantes, as salsichas não são um alimento saudável. Sempre que possível, substitua embutidos por carnes frescas compradas em açougues.

  • balas, gelatinas, doces em geral: festival de corantes e aromas artificiais, além de acidulantes. Nesse caso, quem causa mais estrago à saúde são os corantes, que à longo prazo podem causar problemas digestivos, metabólicos e até neurológicos. A alternativa é fazer balas caseiras de caramelo, ou fazer gelatina de folha transparente e colocar suco natural de frutas.

  • iogurtes e pudins: levam conservantes, corantes, acidulante, espessante e aroma artificial. Os conservantes e corantes em excesso podem causar os mesmos problemas que citamos acima – digestivos, metabólicos e até neurológicos – além de alergias e problemas respiratórios. Prefira fazer pudins caseiros e substitua os iogurtes industrializados por coalhada com frutas.

    Ilustração


Aditivos químicos mais usados nos alimentos

Ok, já sabemos que os aditivos mais usados nos alimentos industrializados são:

  1. Conservantes

  2. Antioxidantes

  3. Aromatizantes

  4. Estabilizantes

  5. Corantes

  6. Acidulantes

Agora tenha paciência comece a pensar em mudar de hábitos ou diminuir o exagero de consumo que pode estar na casa da compulsão e também por ser fácil de fazer, colocar no pão, fritar e comer e sabores gostosos que nunca são saudáveis e rende sangue bom. Leia com atenção:



CORANTES

São os corantes que dão a cor dos alimentos industrializados, conferindo uma aparência mais natural e palatável. Como os alimentos precisam ter apelo visual para os consumidores comprarem, os corantes são amplamente utilizados. Pense em uma gelatina de uva sem cor. Ela não venderia tanto quanto uma roxinha. O mesmo vale para os refrigerantes, que pareceriam todos água com gás.

Alguns corantes são extraídos de fontes naturais como frutos ou vegetais, como corantes de clorofila, beterraba e o betacaroteno, mas a grande maioria é produzido quimicamente em laboratórios, seja pelo custo mais barato, seja por causa das cores necessárias para um determinado produto.

Os corantes são usados na maior parte dos produtos industrializados: sorvetes, gelatinas, refrigerantes, biscoitos, bolos e até margarina e massas.

Seu código nas embalagens é a letra C. Note que CI são naturais e CII artificiais.

C.I – CORANTES NATURAIS

C.II – CORANTES ARTIFICIAIS
C.III
 – SINTÉTICOS IDÊNTICOS AOS NATURAIS

C.IV – CORANTES INORGÂNICOS / CARAMELO

AROMATIZANTES

Se os corantes conferem a cor, os aromatizantes (também chamados de flavorizantes) são os responsáveis pelo cheiro e consequentemente gosto dos alimentos industrializados. Quando não são totalmente responsáveis pelo sabor e aroma, eles servem para realçar ambos. Os aromatizantes servem como um complemento do corante, ajudando a fazer com os produtos artificiais se pareçam com o mais real e natural possível.

Assim como os corantes, existem aromatizantes naturais e artificiais. Os naturais mais usados são os aromas de cebola e alho, enquanto o artificial mais usado é o de baunilha. Porém, a maior parte dos produtos industrializados têm aroma artificial.

Quando você está comprando algo com “sabor artificial de presunto”, saiba que na verdade você está comprando um produto com um aromatizante de presunto, e não com presunto de verdade. O mesmo vale para biscoitos recheados, sopas, enlatados, iogurtes e bolos com pedaços de “frutas”, que na verdade não contêm frutas reais e sim aromatizantes sintéticos que imitam o sabor e aroma delas. No caso da maioria dos biscoitos recheados de chocolate, o único “chocolate” que você vai comer ali é o cheiro, pois o recheio é praticamente gordura vegetal (margarina) com aroma artificial de chocolate.

Seu código nas embalagens é a letra F (de flavorizantes). FI são essências naturais e FII artificiais. Porém, quase sempre os aromas estão descritos por extenso nos rótulos, ao invés de virem em siglas como os outros aditivos.

Quando o objetivo for o de conferir ao alimento um sabor definido:

  • Aroma Natural ou Natural Reforçado – sabor natural de… ou sabor de…

  • Aroma Reconstituído – sabor reconstituído de…

  • Aroma Imitação – sabor imitação de…

  • Aroma Artificial – sabor artificial de… 

Quando o objetivo for o de reforçar o sabor de aroma natural já existente ou de conferir sabor ou aroma não específico:

  • Aroma Natural – contém aromatizante natural de… ou contém aromatizante de… ou contém aromatizante natural composto

  • Aroma Natural Reforçado – contém aromatizante natural reforçado de…

  • Aroma Reconstituído – contém aromatizante reconstituído de…

  • Aroma Imitação – contém aromatizante imitação de …

  • Aroma Artificial – aromatizado artificialmente

  • Aroma Natural Defumado – aroma natural defumado adicionado 

ACIDULANTES

Pode ser considerado um parente próximo dos aromatizantes, é muito utilizado em sucos, refrescos e refrigerantes. Sua principal função é conferir mais acidez ou dulçor às bebidas, imitando o gosto de frutas.

Seu código nas embalagens é a letra H.

H. – ÁCIDO GLUTONA DELTA XANTANA

H.I – ÁCIDO ADÍPICO

H.II – ÁCIDO CITRICO / ÁCIDO TARTÁREO

H.III – ÁCIDO FOSFÓRICO / ÁCIDO MÁGICO

H.IV – ÁCIDO FUMÁRICO / ÁCIDO LÁCTICO

CONSERVANTES

Agora que os alimentos já parecem, cheiram e têm o sabor de produtos naturais, eles precisam durar, ou seja, eles precisam de um prazo de validade grande, para que possam ser feitos, transportados e vendidos em supermercados. O consumidor que compra quer sempre uma validade larga, para que o alimento não estrague logo e o dinheiro seja jogado fora. Aqui entram os conservantes, que evitam que micro-organismos ou enzimas ajam na deterioração dos alimentos, retardando a alteração dos alimentos e fazendo com que durem muito mais tempo sem estragar.

Os conservantes são encontrados na grande maioria dos alimentos industrializados. Alguns exemplos dos mais consumidos são sucos, refrigerantes, conservas, pães, margarinas, farinhas e até queijos. São milhares de alimentos industrializados que utilizam os conservantes para terem um prazo de validade mais extenso.

Seu código nas embalagens é a letra P.

P.I – ÁCIDO BENZÓICO e seus sais de cálcio, potássio e sódio.

P.III – PRRA-HIDROXIBENZENO DE METILA, PROPILA, ETILA E SEUS SAIS SÓDICOS.

P.IV – ÁCIDO SÓRBICO e seus sais de cálcio, potássio e sódio.

P.V – DIOXIÓDO DE ENXOFRE: metabissulfito de sódio, de potássio, de cálcio, bissulfito de sódio, de cálcio, de potássio, sulfito de sódio, de cálcio e de potássio.

P.XII – NATAMICIA (Pimaricina).

P.VII – NITRATO DE POTÁCIO OU SÓDIO associado ou não a NITRITO DE POTÁSSIO OU SÓDIO.

P.VIII – NITRITO DE POTÁSSIO OU SÓDIO.

P.IX – PROPIONATO DE CÁLCIO, SÓDIO OU POTÁSSIO.

Antioxidantes

São os aliados dos conservantes, servem principalmente para evitar que os alimentos fiquem com aquele gosto de ranço, causado pela oxidação de gorduras. O ácido sórbico é muito utilizado como antioxidante, mas existem outros como ácido cítrico ou ácido fosfórico, além de outros elementos químicos.

São encontrados em diversos produtos comuns como leite em pó, sorvetes, margarina, maionese, óleos, farinhas, polpas de frutas, refrigerantes, cerveja, etc. A lista é bem longa.

Seu código nas embalagens é a letra A.

Estabilizantes

São utilizados para manter a aparência dos produtos, tendo como principal função estabilizar as proteínas dos alimentos.

Seu código nas embalagens são os códigos ET1 até ET29.

ÁCIDO ALGÍNICO E SEUS SAIS DE AMÔNIO, CÁLCIO, SÓDIO, POTÁSSIO

ET.XXXVI

AGAR-AGAR

ET.XXXVIII

ÄCIDO META-TARTÁRICO

ET.XXXVII

AMIDO QUIMICAMENTE MODIFICADOS:

ACETATO DE AMIDO

ET.XXXIII

ADIPATO DE DIAMIDO ACETILADO

ET.XXXV

AMIDO OXIDADO

ET.XXXIX

AMIDO TRATADO POR ÁCIDO

ET.XXX

FOSFATO DIAMINO

ET.XXXI

FOSFATO MONOAMIDO

ET.XL

FOSFATO DE DIAMIDO FOSFATADO

ET.XLI

FOSFATO DE DIAMIDO ACETILADO

ET.XXXII

ACETATO ISOBUTIRADO DE SACAROSE (SAIB)

ET.XXII

ALGINATO DE PROPILENE GLICOL

ET.XXXVI

CARRAGENA- MUSGO IRLANDÊS

ET.X

CLORETO DE CÁLCI

ET.XLIV

CARBOXIMETILCELULOSE E SEU SAL SÓDICO

ET.XLII

CASEINA DE SÓDIO

ET.V

CELULOSE MICROCRISTALINA

ET.XX

CITRATO DE SÓDIO

ET.VI

CITRATO DE TRIETILA

ET.XLIII

DIACETIL TARTARATO DE MONO E DIGLICERÍDEOS

ET.XXV

ESTEARATO DE POLIOXIETILENO GLICOL

ET.XXIII

ESTEAROIL-2-LACTIL-LACTO DE CÁLCIO

ET.VII

ESTEAROL-2-LACTIL-LACTATO DE SÓDIO

ET.VII

ÉSTERES DE ÁCIDO ACÉTICO DE MONO E DIGLICERÍDEOS

ET.XLVI

ÉTERES DE ÇIDO CÍTRICO DE MONO E DIGLICERIDEOS

ET.XLVII

ÉSTERES DE ÁCIDO GRAXOS COMESTÍVEIS DE PROPILENO GLICEROL (ESTEARATO DE PROPILENO GLICOL)

ET.IX

FOSFATOS:

FOSFATO DISSÓDICO OU POTÁCIO

ET.XXVIII

FUMARATO DE ESTEARILA E SÓDIO

ET.XXIV

GLUTACONATO DE CÁLCIO

ET.XLVIII

GOMAS:

ADRAGANTE

ET.L

ARÁBICA

ET.II

CARAIA

ET.LI

ESTER

ET.XIX

GUAR

ET.XXI

JATAÍ OU ALFARROBA

ET.LII

XANTANA

ET.XXXVII

HIDÓXICO DE CÁLCIO

ET.XXXIV

LECITINAS (FOSFOLIPÍDEOS, FOSFATÍDEOS E FOSFOTEÍNAS)

ET.I

MONO E DIGLICERÍDEOS DE ÁCUDO GRAXOS COMESTÍVEIS

ET.III

MONOESTEARATO DE SORBITANA

ET.XII

MONOPALMITATO DE SORBITANA

ET.XI

POLIFOSFATO:

HEXAMETAFOSFATO DE SÓDIO, METAFOSFATOS DE SÓDIO OU POTÁSSIO, PIROFOSFATOS DE SÓDIO OU POTÁSSIO, TRIPOLIFOSFATOS DE SÓDIO OU POTÁSSIO

ET.IV

POLISORBATO 80

ET.XVI

POLISORBATO 65

ET.XV

POLISORBATO 60

ET.XIV

POLISORBATO 40

ET.XVIII

POLISORBATO 20 (ASSOCIADOS A MONO E DIGLICERÍDEOS)

ET.XVII

SULFATO DE CÁLCIO

ET.LIII

TARTARATO DE SÓDIO

ET.XXIX

TRIESTEARATO DE SORBITANA

ET.XIII

Fonte das tabelas: Sítio Veg (http://www.vegetarianismo.com.br)



Todos esses produtos são misturados diariamente e alguns como todos sabem possuem autorizações para ficar na gôndola dos supermercados por meses. Existem prazos de validade de dois anos para alimentos e remédios.

A química usada no alimento não deixa de ser um remédio que colocam nos alimentos. Já imaginou como leu acima que não se come presunto e sim sabor químico de presunto. Então não fica a pergunta o que comemos então?

Por isso, é importante comer alimentos in natura, as verduras; folhas verdes, legumes, arroz integral e feijão, macarrão integral. Não comer frituras, são os maiores venenos para desenvolver problemas gástricos, renais e de fígado. São químicas disfarçadas, de óleos usados se faz sabão, imagina que química grosseira colocamos em nosso organismo todos os dias nos bares, lanchonetes e restaurantes que não ligam para a sua saúde. Apenas para o sabor e pelo faturamento.

Ácido LáticoNão fique desesperado, se encontra informação que no leite tem chumbo, no pão bromato, e nos alimentos industrializados, enlatados, biscoitos, bolachas, salsichas enfim tudo que está no super mercado, com preços exorbitantes e que lhe frustra, às vezes, por não ter dado para comprar. É melhor comprar um limão e fazer limonada suíça, comprar abacate e fazer manteiga de abacate, abóbora e coco e fazer ótimo doce. Existem muitos e diversos tipos de alimentação que as pessoas podem contrabalancear. A saúde essa vai bater palma e seguindo vários sábios “Quem come uma maçã todos os dias afasta para longe os médicos”. Assim a doença fica longe também.



Marcelo dos Santos – jornalista – Mtb 16.539 SP/SP



Você que bate palma para o cantor quando gosta ou ator pela sua encenação. Se gostou dessa matéria faça seu comentário, é de graça, e pode animar muitas pessoas a cuidar da saúde pela boca, ou seremos, peixes fáceis por toda a vida.













 


 

Bhte, 21 de setembro 2016, {as 15h46

Talvez o consumidor não se perguntou ainda pelo motivo do pãozinho nosso de cada sia estar tão caro e conter bromato que já foi banido na Europa, "

Bromato de potássio tem sido banido de ser usado em produtos alimentícios na Europa, assim como do Reino Unido em 1990, e no Canadá em 1994, e muitos outros países. Foi banido no Sri Lanka em 2001[5] e China em 2005. Também foi banido na Nigéria e Brasil.

Nos EUA não tem sido banido. A FDA sancionou o uso de bromato antes da cláusula Delaney do Food, Drug, and Cosmetic Act tornando-o efetivo em 1958 — a qual baniu substâncias carcinogênicas — assim que é mais difícil agora ele ser banido. Em lugar disso, desde 1991 o FDA tem pedido aos panificadores a voluntariamente pararem de usá-lo. Na Califórnia uma etiqueta de alerta é requerida quando farinha com probato é usada.".


Não é fácil para o consumidor brasileiro que foi condicionado a acreditar que o pão é o alimento mais barato e alimento nutritivo. Essas premissas do passado não se fazem verdadeiras. O pão não evoluiu e além do bromato para fazer o pão crescer o qual precisa ter a quantidade muito precisa e a assadura do pão mais precisa ainda. Caso isso não ocorra o consumidor se contamina com bromato e pode ter vários tipos de doenças, a mais terrível o câncer.


Todos nós sabemos que o alimento básico do brasileiro em casa e nas padarias é o tradicional café com leite e pãozinho com manteiga, agora a margarina, outro veneno hidrogenado que nos deram de presente, que é uma verdadeira bomba para fazer todas os males que possamos imaginar e cara. Mesmo as margarinas sem colesterol, vitaminadas, são hidrogenadas e fazem mal para a saúde. Deixa o sangue ácido, suja as artérias e as entope, literalmente e imagina isso nos rins, fígado e coração. O cérebro não vai entender nada. Ainda, mais com o Chumbo que contém no leite e o Bromato do pão, a receita para a doença a longo prazo compramos dia a dia nas padarias da vida.


Não adianta dizer que a Secretaria de Epidemiologia administra e fiscaliza isso que não é verdade. Quem administra isso são os postos de saúde, centros o pessoal da saúde em geral. Quando as doenças começa a se manifestar como urticárias, gastrites e úlceras, eczemas, vômitos, diarréias, canceres e outras doenças difíceis de se tratar e até mesmo diagnotisticar.


O brasileiro está muito desprotegido. Conforme viram acima, nos países europeus, os organismos governamentais trabalham mais e honram os impostos investidos e trazem as empresas mais ajustadas com os protocolos  sobre alimentos e nutrição. No Brasil, quem reclama, chama a atenção é tachado de chato e comparado a qualquer coisa, ninguém ouve, ninguém quer saber. Mas, aqueles que exploram esses rentáveis negócios, esses sim, obtém lucros e a conta fica para o consumidor, inclusive a do médico e hospital, os medicamentos, então. Haja judicialização da saúde.


Leia mais sobre a composição do bromato https://pt.wikipedia.org/wiki/Bromato_de_pot%C3%A1ssio



Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16,539 SP/SP 

Bhte, 12 de novembro de 2015, às 8h07

Guia Alimentar do Ministério da Saúde sugere o consumo de massas como parte de uma alimentação saudável

 

Macarrão ao sugo com frango e salada é exemplo de prato prático, equilibrado,

acessível e benéfico para a saúde

 

Criado e periodicamente atualizado pelo Ministério da Saúde, o Guia Alimentar da População Brasileira é um documento que apresenta um conjunto de informações, análises, recomendações e orientações sobre escolha, preparo e consumo de alimentos, com o objetivo de promover a saúde das pessoas. E um dos pratos-referência indicados como um jantar típico do brasileiro é uma receita bem simples e tradicional: macarrão ao sugo, frango assado e salada.

 

De acordo com Fabiana Fontes, nutricionista da Equilibrium, consultoria da marca Fortaleza, o cardápio é sim um ótimo exemplo de refeição equilibrada e com todos os ingredientes necessários. “Uma preparação à base de macarrão é uma opção saudável e prática, não requer muito tempo para cozinhar, além de harmonizar muito bem com vegetais (brócolis, cenoura, vagem), leguminosas (ervilha, lentilha, grão de bico), ovos e carnes (bovina, aves, peixe e porco). Sua versatilidade permite uma gama enorme de combinações, sendo a variedade um ponto crucial dentro de uma alimentação saudável”, explica Fabiana Fontes.  

 

Ao longo da história, o macarrão se transformou em um item essencial na despensa das famílias brasileiras. Há relatos de que foi levado da China para Itália por Marco Polo. No Brasil, as massas foram trazidas pelos imigrantes italianos e tornou-se um clássico da culinária local. “A macarronada de domingo é uma tradição de famílias de todas as ascendências e o macarrão substitui com perfeição outros carboidratos, como arroz, nas refeições”, compara Fabiana.

 

Veja outras dicas da nutricionista conforme o Guia Alimentar da População Brasileira para a manutenção da sua qualidade de vida.

 

·         Além de prevenir ou causar doenças, a alimentação afeta a identidade, o sentimento de pertencimento social, o estado de humor, o prazer, a aptidão, a autonomia e várias outras dimensões centrais do estado de bem-estar das pessoas.

·         Comer sozinho, sentado no sofá e diante da televisão ou compartilhar uma refeição, sentado à mesa com familiares ou amigos, faz muita diferença. A forma de comer acaba determinando quais alimentos serão consumidos e, mais importante, em que quantidades.

·         Antes, a alimentação que promovia a saúde era vista como o oposto a uma fonte de prazer. A alimentação que promove a saúde estimula o convívio social, protege a cultura e preserva o ambiente. Neste contexto, o alimento não é apenas fonte de nutrientes, alimentar-se vai muito além. O ato de comer carrega consigo tradições culturais e sentimentos e é responsável por trazer bem-estar às pessoas. 

·         Para mais informações sobre o Guia, acesse:http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf

fonte.: Elder Magalhães - assessoria de imprensa.

 



 


Explicações sobre a importância dos alimentos ricos em fibras para a saúde

 

Bom funcionamento do intestino, auxílio no emagrecimento e diminuição do colesterol ruim (LDL) estão entre os benefícios

 

hamburguer de beringela com saladaDesde criança escutamos que ter uma alimentação balanceada e rica em fibras é muito importante para manter a saúde e o bem-estar do organismo. Mas você saberia dizer por quê? Pensando nisso, a nutricionista, de uma das maiores rede de alimentação saudável do País, explica a importância de consumir alimentos fontes de fibras nas refeições do dia a dia.

 Diversos são os benefícios das fibras na alimentação e elas podem ser encontradas em cereais, frutas, verduras, legumes, leguminosas e frutas secas. São fáceis de encontrar, pois estão disponíveis em feiras e mercados e até mesmo em pratos que fazem parte do cardápio, como é o caso do hambúrguer de berinjela e lentilha.

O hambúrguer de berinjela e lentilha é feito com farinha de linhaça. Não tem glúten e é uma ótima opção para os veganos. Acompanhado de salada e o suco Relax-Relax, é uma excelente opção para um jantar leve, com ingredientes de fácil digestão para não atrapalhar o sono.

“As fibras auxiliam no bom funcionamento do intestino, proporcionam maior saciedade e contribuem no processo de perda de peso. Além disso, algumas fibras possuem o benefício de auxiliar no controle do colesterol total e nos níveis de açúcar no sangue”, afirma Fernanda Seiffer, nutricionista consultora da Salad.

Os ingredientes do cardápio são escolhidos a dedo com base em estudos nutricionais. A berinjela possui antioxidantes, vitamina B1 e cobre.  As proteínas da lentilha são importantes para a formação das células de defesa, construção dos músculos e a elevação do metabolismo. As duas juntas contêm fibras, que são importantes para a redução do colesterol ruim, aumento da saciedade e regulação do trânsito intestinal.

A nutricionista lembra que não é recomendado aumentar consideravelmente as quantidades de fibras na alimentação sem orientação profissional, pois o excesso pode causar desconforto abdominal e diminuição da absorção de nutrientes importantes para saúde.

 

NE. Informações de agência de notícia ou assessoria de imprensa.