podóloga Kátia concede entrevista ao Jornal de Saúde - a Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 SP/SP ouça e leia abaixo.
Abril 13, 2017 Os pés que doem pode mexer com o humor.A podologia explica como tratar e manter os pés saudáveisA podóloga Katia Aparecida de Couto Sales, profissional a 22 anos, em entrevista gravada ao Jornal de Saúde, comentou sobre sua experiência em podologia e seu dia a dia em inúmeros tratamentos com os pés. Para ela tratar os pés é qualidade de vida, segurança e prevenção para as pessoas que precisam ter os pés bem tratados como os diabéticos. A podologia, é o tratamento dos pés, podo em grego, é pé e logia, estudo, seria o estudo dos pés e seu tratamento, conforme Kátia informa. São vários os tratamento sendo os mais marcantes para as pessoas em geral são: as unhas encravadas, dói muito e algumas pessoas chegam mesmo a radicalizar e fazem cirurgias para tirar a unha e se não tratar conforme informa a podóloga Kátia, a unha pode nascer torta novamente, e no decorrer dos cortes, pode inflamar. O segundo, seria como tratar calos e as calosidades onde se procura tratar para que no decorrer do tratamento melhore e os calos não se formem ao ponto de doer e incomodar de usar sapatos e até mesmo para a simples marcha de caminhar. O pensamento da profissional e da podologia é a de prevenir. Tanto é verdade que os tratamentos mais efetivos e comuns é o de calosidade e de cantos de unha, como prevenção para não inflamar. Tudo contribui quando a pessoa não trata, o sapato apertado, a calosidade na planta do pé. Depois trato muito aqui de unhas encravadas e depois calos. Os pés diabéticos está em terceiro lugar, mas trato muito, e todos com recomendação médica. "Corte errado inflama" Essa afirmação é universal e quando se faz isso, com cortador de unha e outros, com pouco assepsia, é fatal, inflama o canto das unhas. Ela afirma que trata primeiro com produto químico que puxa essa inflamação e depois trata o local para limpar e posteriormente desinflamar. Ou seja, acabar com a carne esponjosa e a infecção. A calosidade e a rachadura, pode ser proveniente dos rins. Mas, fazemos um retirada da queratose - parte dura que se forma no calcanhar, espécie de calosidade -. Após ser retirada é feito a reidratação local e a pessoa precisa também tomar mais líquidos, principalmente água para que os rins possa funcionar melhor. Somente com a raspagem e os cremes com hidratante é que a pessoa vai ficar livre das rachaduras. Nota-se que em alguns casos ocorre através dessas rachaduras inflamações que pode complicar com outra inflamação, as varizes, portanto o tratamento de calcanhar rachado é muito importante, pois é canal de entrada de bactérias que na rua se tem aos bilhões. Pés diabéticos A podóloga Kátia explica que ela trata o pé diabético, bem diferente de pedicure, que vai fazer a unha da pessoa e pode acidentalmente ferir ao retirar a cutícula. O diabético devido problemas hormonais de insulina, de pâncreas não tem cicatrização normal. Então qualquer ferimento pode levar muito tempo para cicatrizar e até mesmo meses. Assim, ele afirma que trata e usa até mesmo medicamentos, quase sempre receitados pelos médicos para os pés diabéticos. Assim eles podem caminhar e usar sapatos e tênis sem que tenham problemas de ferimentos nos pés. Isso acontece muito com atletas amadores, correm e fazem bolhas na sola do pé ou em outros locais. Já imaginou o diabético que andou muito. Micoses Os tratamentos para a pessoa ficar tranquila e ter a qualidade de vida que mencionei precisa no mínimo de uns seis meses de tratamento. As micoses por exemplo nas unhas, não é na primeira, segunda sessão que vão melhorar. E, depois melhoram. Precisa de remédios, os ácidos e aplicação de laser. Alguns pacientes já vem com receitas para que aplicamos. É necessário sempre fazer a limpeza para aplicar o remédio no local. Não há idade para o tratamento dos pés, Kátia cita que há bebês, que já nascem com unha encravada e precisam de tratamento. "Não há idade para começar o tratamento. Já tratei desde crianças até idosos". Por último, Kátia abordou os casos de Joanete e o popular olho de peixe. A joanete, ela diz que é tendência, em muitos casos, de família mesmo. A pessoa já chega aqui com esse histórico. Mas, existem outros casos, provocados por sapato de bico fino, provocados por deformação de metatarso. Tanto faz em homem quanto mulher e isso vai de tendência e sapato errado O olho de peixe, segundo ela, é o cravo que nasce mesmo no pé e se não retirado ele cresce e começa a doer. É preciso usar uma enenucleadora para retirar esse cravo e fazer toda a assepsia do local. Como é de atrito pode voltar, por isso, precisa sempre estar cuidando. Sobre o famigerado chulé, para encerrar, ela ri e diz que melhorou muito, atualmente. Mesmo assim, ela recomenda enxugar bem os pés após o banho ou quando molhar, com toalha e até mesmo com toalha de papel, que absorve mais os pés. Não usar meias de nylon e sim as meias de algodão. Outra lembrança é cuidar bem dos sapatos e tênis com a assepsia correta, que dizer, o sapato precisa ser limpo, passar algum produto, tomar sol. Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 SP/SP
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