Bhte, 11 de novembro de 2023
Taxa de detecção precoce de câncer de próstata é quatro vezes maior com exame de sangue PSAComparação é feita com diagnósticos realizados pelo exame do toque; novembro é marcado por incentivo ao cuidado com a saúde do homem O método mais amplamente conhecido para a detecção do câncer de próstata é o exame de toque. Ele é empregado por profissionais de saúde para avaliar a glândula prostática em busca de inchaços ou caroços que sejam incomuns no reto e possam indicar câncer. No entanto, um estudo realizado pelo Centro Alemão de Pesquisa do Câncer sugere que outros métodos devem ser incorporados à rotina médica para identificar a doença em suas fases iniciais. De acordo com a pesquisa, o teste PSA, que verifica o nível de antígeno específico da próstata, detectou quatro vezes mais casos de câncer de próstata em homens de 45 anos na comparação com o exame do toque. O PSA é realizado por meio de uma amostra de sangue, que é coletada do paciente em laboratório. O ensaio foi feito com 46.495 homens, com idade de 45 anos, inscritos entre 2014 e 2019. Metade dos participantes realizou o teste PSA já aos 45 anos de idade, enquanto a outra metade fez o exame do toque aos 45 anos e realizou o PSA até, no máximo, 50 anos. Os resultados demonstraram que o teste de PSA aos 45 anos detectou quatro vezes mais casos de câncer de próstata. A pesquisa foi conduzida por quatro universidades da Alemanha - Universidade Técnica de Munique, Universidade de Hanôver, Universidade de Heidelberg e Universidade de Düsseldorf. O estudo foi apresentado durante o Congresso Anual da Associação Europeia de Urologia, em Milão, no primeiro semestre deste ano. “O PSA é, atualmente, a principal recomendação para o rastreio do câncer de próstata. Trata-se de um exame simples, realizado apenas com a coleta de sangue, e proporciona ao médico informações relevantes para o cuidado do paciente. É fundamental que os homens compreendam a importância de solicitar o exame e contar com acompanhamento do urologista”, observa o urologista do Hospital São Marcelino Champagnat, Gino Pigatto Filho. Quando fazer exames de próstata O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer que mais causa mortes entre o público masculino no país. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil deve registrar média de 71,7 mil novos casos por ano, entre 2023 e 2025. Nesse contexto, o ideal é que os homens estejam atentos à própria saúde e realizem acompanhamento frequente. De acordo com as recomendações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), homens a partir dos 50 anos devem realizar exames anuais com um urologista. Por outro lado, homens pretos ou com parentes de primeiro grau com histórico de câncer de próstata devem iniciar a rotina de acompanhamento aos 45 anos. “A nossa recomendação é o acompanhamento com urologista. A combinação do exame PSA com o exame de toque reduz a probabilidade de falha no diagnóstico precoce para cerca de 5%”, orienta o urologista dos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat, Bruno Pimpão. O médico também ressalta os avanços tecnológicos para rastreamento e identificação de tumores. “A ressonância magnética está ganhando cada vez mais espaço não só no rastreamento, mas principalmente como guia para biópsias prostáticas, que é o exame confirmatório. Após a confirmação, a cintilografia óssea, tomografia e até mesmo o PET-CT podem ser úteis para tomada de decisões e também no estadiamento da doença”, complementa. A orientação médica com urologista deve ser buscada de forma antecipada em casos de dor ou ardência ao urinar, aumento frequente da necessidade de fazer xixi, dificuldade de esvaziar a bexiga, presença de sangue na urina ou no sêmen e dificuldades de ereção. Tratamento câncer de próstata O mês de novembro é dedicado ao aconselhamento e orientação para que os homens estejam mais atentos à saúde. A campanha Novembro Azul enfatiza a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata, uma vez que quanto mais cedo a doença for identificada, maiores são as chances de cura. Quando o câncer está localizado, ou seja, limitado à próstata, o procedimento mais comum é a cirurgia para remoção do tumor e/ou radioterapia. Quando a doença avançou dentro da própria região da próstata, pode ser necessária uma combinação da radioterapia com tratamento hormonal. Em casos de metástase, ou seja, quando a doença se espalhou para outros órgãos ou tecidos, a terapia hormonal é a abordagem mais indicada. Em todo o mundo, são registrados cerca de 1,4 milhão de casos de câncer de próstata atualmente, de acordo com a Agência Internacional para Pesquisa do Câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa doença é responsável por aproximadamente 375 mil mortes a cada ano. Hábitos saudáveis auxiliam na prevenção do câncer, conforme orientações da Organização Mundial da Saúde. Dentre os principais, destaca-se o controle da obesidade e sobrepeso, a moderação no consumo do álcool, frituras e doces, bem como o controle do tabagismo. A prática de exercícios físicos é apontada pelas entidades de saúde como um dos diferenciais para uma vida saudável. Além disso, é preciso gerir o estresse do cotidiano, uma vez que ele é altamente prejudicial para a saúde do organismo. |
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Hospital SUS realiza mutirão para diagnóstico e prevenção de câncer de intestinoCom aumento de problemas intestinais, hospitais realizam ações para reduzir número de pacientes na fila para exame de colonoscopia O Brasil deve registrar 45 mil novos casos de câncer de intestino por ano no próximo triênio (entre 2023 e 2025), de acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Apesar de essa doença ser uma das mais comuns, os tumores que se desenvolvem no cólon e reto podem ser evitados. A própria colonoscopia, indicada para diagnóstico e rastreamento, possui um caráter preventivo. Mas a procura pelo exame caiu drasticamente durante os primeiros anos da pandemia, já que ao menos 148 mil colonoscopias deixaram de ser realizadas no Sistema Único de Saúde (SUS). Dados como esses impulsionam hospitais a realizarem mutirões para reduzir o número de pacientes na fila para o exame de prevenção de câncer no intestino. "A colonoscopia permite detectar pólipos e lesões pré-cancerígenas e, no mesmo momento, remover essas lesões, evitando o desenvolvimento do câncer". A explicação é da coloproctologista Rafaela Molteni Moretti, idealizadora de um mutirão realizado no dia 30 de março pelo Hospital Universitário Cajuru, de Curitiba (PR), para pacientes previamente selecionados pelo SUS. “O exame é o primeiro passo para que muitas pessoas tenham um diagnóstico e busquem o tratamento correto, já que é possível detectar lesões pré-cancerígenas e, também, outras patologias que afetam o intestino”, diz a médica. Primeiro passo para tratamento Infecções, pólipos, possíveis irritações de mucosa, diverticulites e tumores. Esses são alguns dos problemas intestinais que podem ser diagnosticados a partir da colonoscopia. No mutirão realizado pelo Hospital Universitário Cajuru, a aposentada Leonilda Engelke, de 77 anos, foi uma das pacientes que realizou o exame e, agora, aguarda o resultado. “Logo vou descobrir o motivo das cólicas e irregularidades no funcionamento do intestino. Mas já estou tranquila, simplesmente por estar sob cuidados de médicos e com a chance de poder realizar exames importantes como esse pelo SUS", conta. Problemas intestinais são bastante comuns, podem se apresentar de diferentes formas e facilmente serem confundidos entre si. A doença inflamatória intestinal, por exemplo, afeta quase sete milhões de indivíduos em todo o mundo e especialistas da Sociedade Britânica de Gastroenterologia estipulam que esse número pode aumentar nas próximas décadas. Por isso, a coloproctologista Rafaela Molteni Moretti reforça a importância de os pacientes estarem alertas aos detalhes. "Mudanças nos hábitos do intestino, acompanhadas de sintomas como dor abdominal, constipação e diarreia, podem ser alertas do corpo sobre problemas de saúde. Fique atento e, se você sentir algum desses desconfortos, procure ajuda médica", finaliza. |
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Bhte, 21/10/21
Caminhada Outubro Rosa: conscientização sobre câncer de mama e vida saudávelEvento do Centro de Oncologia Campinas será realizado neste sábado, no distrito de Barão Geraldo
A 2ª edição da Caminhada do Centro de Oncologia Campinas, que integra as ações do Outubro Rosa, será realizada neste sábado (23), a partir das 7h30, no distrito de Barão Geraldo. A iniciativa tem o objetivo de orientar e conscientizar sobre a detecção precoce do câncer de mama, mas também é um lembrete do quanto as atividades físicas são importantes para minimizar os riscos do câncer e de inúmeras outras doenças.
Os exercícios regulares têm efeitos tanto protetivos quanto adjuvantes do tratamento, reforça a profissional de educação física Emilianne Miguel Salomão. Com especialização em oncologia, área em que atua há 20 anos, Emilianne explica que as atividades físicas são aliadas antes, durante e após o tratamento contra o câncer. No Centro de Oncologia Campinas, a profissional integra a equipe multidisciplinar que trata todos os aspectos relacionados ao paciente, inclusive o condicionamento físico.
“A atividade física faz parte do tratamento oncológico. Ameniza os sintomas da quimioterapia e da radioterapia e recupera a massa muscular comprometida pela doença”, enumera, acrescentando outros aspectos positivos. “Também contribui para combater a fadiga extrema e a falta de sono e traz bem-estar”. Ao contrário do que alguns imaginam, lembra Emilianne, o repouso não é a forma indicada de combater a fadiga extrema. “Quanto mais um paciente fica parado, mais fadiga ele sente. A atividade física tem a capacidade de trazer o estado de bem-estar por meio da liberação da endorfina, hormônio que também está ligado à sensação de bem-estar”, detalha.
Para que questões como o tipo de atividade, a regularidade e a intensidade da prática tenham o encaminhamento correto, é essencial que o paciente oncológico receba acompanhamento profissional. “O COC trabalha com uma equipe multidisciplinar porque todos os profissionais precisam interagir. O médico, educador físico, nutricionista, enfim, todos devem estar envolvidos no processo para garantir o melhor cuidado ao paciente”. Exercícios físicos regulares podem diminuir em até 30% os riscos do câncer de mama. Para que tenham os efeitos esperados, os exercícios dependem da regularidade. Nesse caso, segundo a Organização Mundial de Saúde, são necessários 150 minutos semanais de exercícios físicos moderados. E Emilianne confirma que a caminhada é a atividade física mais democrática que existe. “Todos podem praticar, em qualquer lugar, desde que haja segurança e acompanhamento”.
Caminhada As inscrições para a “2ª Caminhada Outubro Rosa – Entre de peito nessa luta!” ficam abertas até sexta-feira (22). Custam 55,00 (com taxa) e devem ser feitas pelo link https://bit.ly/3CREVP7. É também possível se inscrever na recepção do COC (Rua Alberto de Salvo, 311, Barão Geraldo). Todo o dinheiro arrecadado será doado a uma instituição de caridade de Campinas. O kit de participação é composto por bolsa, camiseta, squeeze e álcool em gel. A concentração terá início às 7h30, na sede do Centro de Oncologia Campinas. O percurso de 3km passará por ruas do distrito de Barão Geraldo, com acompanhamento da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), que disponibilizará agentes para controle do tráfego de veículos. A caminhada tem apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Esportes e Lazer. O evento foi idealizado de forma a respeitar as regras sanitárias contra a disseminação da Covid-19.
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Bhte, 15/09/2021
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Bhte, 06/07/2021
Bhte, 28/05/2021
Câncer de ovário e estômago: em comum, a dificuldade de diagnóstico precoceOs dois também apresentam sintomas iniciais vagos, que se confundem com outras doenças A ciência atesta que descobrir o câncer precocemente é um diferencial no sucesso do tratamento. E o rastreamento, feito por meio de exames regulares, é essencial para a detecção precoce. Ocorre que certos tipos de câncer não possuem protocolo de rastreio estabelecido, o que reduz as chances de iniciar o combate à doença antes mesmo dos sintomas aparecerem. Esses são os casos, por exemplo, dos tumores na cárdia, uma região do estômago, e no ovário, responsáveis por mortes de personalidades que entristeceram os brasileiros recentemente. Esses dois tipos de tumores ainda têm em comum os sintomas iniciais vagos. No caso do ovário, além de quase não oferecer indicativos nos primeiros estágios, os sintomas, quando surgem, são facilmente confundidos com os de outras doenças: dores no abdômen ou pélvis, perda de apetite, mudanças nos hábitos intestinais. Com os tumores de estômago, não é diferente. Azia, má digestão e perda de apetite são indicativos também de uma gama de outras doenças. “São tipos de difícil detecção precoce porque nenhum dos dois tem evidência de rastreio. No câncer de mama, por exemplo, você faz mamografias regularmente, no de próstata, exames de PSA. Para a cárdia e o ovário não existe um protocolo preventivo a seguir”, confirma a oncologista Talita Coelho Paiva, do Centro de Oncologia Campinas. Há, contudo, indicadores de alerta para as doenças. Os fatores de risco para tumores de ovário são a menopausa tardia, mulheres com histórico familiar, obesas, que fizeram terapia hormonal e que tiveram filhos após os 35 anos, entre outros. “Os exames de imagem, como ultrassonografia transvaginal, podem indicar anormalidades, mas a única maneira de realizar o diagnóstico do câncer de ovário é por meio de cirurgia”, esclarece a médica. Os prognósticos do câncer de ovário, explica, dependem do estágio da doença e do sucesso da cirurgia e dos tratamentos. Quando não há metástase e o tumor é totalmente retirado, sem doença residual, as chances de cura chegam perto dos 92%. “Cerca de 50% dos casos de ovário ocorrem em mulheres a partir dos 65 anos. O recomendado é que o acompanhamento seja mais rigoroso com o passar da idade”, confirma. A médica alerta que o câncer de ovário é o terceiro tumor ginecológico mais comum entre as mulheres, atrás do câncer de mama e do colo do útero. Contudo, por ser silencioso, costuma ser também bastante letal. O câncer de estômago atinge preferencialmente homens (65%) com mais de 50 anos de idade. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, a estimativa é de 21 mil novos casos ao ano. Embora possa ser detectado por meio de endoscopia, os primeiros sintomas do câncer de estômago se confundem com indigestão, azia, perda de apetite e dor estomacal. “A dificuldade da detecção precoce está justamente no fato de serem sintomas comuns a outras doenças. Muitas pessoas apresentam má digestão. Porém, quando o problema se tornar persistente, então é preciso procurar o médico para realizar a investigação. A endoscopia é eficaz no diagnóstico, porém, é um exame que não se faz com regularidade, até por ser um procedimento mais invasivo”, reforça a médica Talita Coelho Paiva. |
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Bhte, 04/05/2021
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Bhte, 08/04/2021
Bhte, 12/03/2021
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Bhte, 02/03/2021
Março Lilás: campanha contra o câncer que pode ser evitado com vacinaCentro de Oncologia Campinas investe em informação e conscientização para combater tumores de colo do útero Existem mais de 200 tipos diferentes de câncer e um deles tem potencial para ser erradicado no planeta: o de colo do útero. O tumor cancerígeno pode ser evitado em quase 100% das vezes com medidas simples, como vacina e exames regulares de papanicolau. Ainda assim, é o terceiro mais frequente na população feminina e a quarta causa de mortes de mulheres por câncer no Brasil. Para levar informação, prevenção e cuidados ao público feminino, o mês da mulher foi escolhido como base da campanha Março Lilás, voltada à conscientização sobre um mal que causa quase 7 mil óbitos anualmente no Brasil. O Centro de Oncologia Campinas investe na orientação como meio eficaz de combater o câncer do colo do útero. Durante todo o mês de março, campanhas nas redes sociais ajudarão pacientes e seguidores a entender que a doença é evitável e oferece altos índices de cura quando detectada precocemente. “A pandemia, infelizmente, interferiu negativamente no diagnóstico da doença. A quantidade de pacientes que nos procuram já em estágios mais graves aumentou, porque as mulheres se descuidaram da prevenção com medo do contágio pelo novo coronavírus”, esclarece a médica Talita Coelho Paiva, do Centro de Oncologia Campinas. Doença progressiva, o câncer do colo uterino tem melhores prognósticos quanto mais cedo for identificado e tratado. “O rastreio é fundamental. Os exames preventivos (papanicolau) devem começar logo após a primeira relação sexual, porque 100% dos tumores do tipo são causados por HPV”. A oncologista detalha que o câncer do colo do útero é associado a infecções por subtipos do vírus HPV (Papilomavírus Humano), transmitido por meio de relações sexuais. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o HPV-16 e o HPV-18 são responsáveis por quase 70% dos cânceres de colo uterino. Dada a origem da doença, a vacina é a principal forma de prevenção, reforça Talita, juntamente com o exame citopatológico. O Ministério da Saúde acrescentou ao calendário nacional de vacinação, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas e, em 2017, para meninos. A vacina protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Como a vacina é mais eficaz se aplicada antes do início da vida sexual, a faixa etária alvo fixada pelo Ministério da Saúde é de 9 a 14 anos, para meninas, e 11 a 14 anos, para meninos. São necessárias duas doses, com intervalo de seis meses. “Na rede privada é possível tomar a vacina em faixas etárias maiores, a quadrivalente por mulheres até 45 anos e homens até 26, e a bivalente sem limite de idade”, especifica a oncologista. O preço de cada dose da vacina gira em torno de R$ 500 na rede privada. É importante destacar que mesmo as pessoas vacinadas devem realizar os exames de papanicolau a partir dos 25 e até os 64 anos. Gestantes e mulheres na menopausa, explica a médica, seguem a mesma recomendação. “Já mulheres submetidas a histerectomia por condições benignas, sem história prévia de diagnóstico ou tratamento de lesões cervicais de alto grau, podem ser excluídas do rastreio desde que apresentem exames anteriores normais”, observa. “O HPV é um vírus com mais de 80 tipos distintos já identificados, e aproximadamente 30 infectam o trato genital”, acrescenta. Erradicação No final do ano passado, o Ministério da Saúde aderiu à estratégia global da Organização Mundial da Saúde (OMS) para acelerar a eliminação do câncer de colo do útero. A Pasta assumiu o compromisso de erradicar a doença no Brasil com medidas de vacinação, de rastreamento e de tratamento. É a primeira vez que os 194 países membros da organização se unem para acabar com um tipo de câncer. O plano da OMS traça metas e ações a serem implantadas até o ano de 2030, baseadas em vacinação, realização de exame de detecção (papanicolau) e tratamentos eficazes. Há um conjunto de metas que cada país deve cumprir para abrir caminho rumo à erradicação do câncer do colo do útero: vacinação contra o HPV de 90% das meninas até os 15 anos; que 70% das mulheres realizem ao menos dois exames preventivos de alta qualidade, entre os 35 e os 45 anos; e que 90% das lesões precursoras recebam tratamento adequado. De acordo com a OMS, o cumprimento dessas metas é capaz de reduzir a taxa média de incidência de câncer do colo do útero em 10% até 2030. Sobre o COC |
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Bhte, 01/02/2021
Dia Mundial do Câncer: pandemia agrava realidade da doençaDisseminação do novo coronavírus atrasa diagnósticos e interfere nas chances de sucesso dos tratamentos O Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, tem por finalidade disseminar informações sobre prevenção e controle da doença e levar questões atuais à população em geral. Dados de levantamentos recentes ratificam a urgência da conscientização sobre o cenário do câncer diante da disseminação do novo coronavírus pelo mundo. “A pandemia não muda a realidade do câncer. Por medo de se contaminarem, muitos negligenciaram a necessidade de dar continuidade aos exames preventivos e, assim, reduziram as chances de sucesso dos tratamentos”, alerta o médico André de Moraes, do Centro de Oncologia Campinas (COC). A análise do oncologista do COC se baseia nos pacientes que atende e também em números. Segundo levantamento feito pela Fundação do Câncer, a partir de dados do Sistema Único de Saúde (SUS), houve queda de 84% no número de mamografias feitas no Brasil nos primeiros nove meses de 2020 na comparação com o mesmo período de 2019. De acordo com a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), cujas associadas respondem por 56% dos exames realizados na saúde suplementar no País, a redução foi de 46,4% no total de mamografias entre março e agosto de 2020 em relação a igual intervalo de 2019. O atraso na identificação da doença, salienta André de Moraes, tem repercussão negativa nos prognósticos dos pacientes de câncer. “O diagnóstico tardio reduz significativamente as chances de melhores resultados no tratamento”, observa. E exemplifica. “No caso do câncer de intestino, quando a doença é detectada em razão de uma obstrução ou de um sinal mais grave, o paciente tem seis vezes mais chances de vir a óbito na comparação com o paciente cuja doença foi observada a partir do rastreamento regular de diagnóstico.” As consequências negativas da pandemia no diagnóstico e tratamento do câncer também foram destacadas pela Fundação do Câncer, que citou os relatos do diretor do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, Normam Sharpless, para ilustrar as implicações. Sharpless estimou que a falta de rastreamento e tratamento durante a pandemia elevará em cerca de 1% o número de mortes por câncer naquele país. Observou ainda que, além dos cuidados com a saúde terem ficado em segundo plano, a pandemia desencadeou maior atenção e investimentos para a cura da covid-19, ao mesmo tempo em que contribuiu para paralisar parcial ou totalmente pesquisas sobre câncer. “Apesar da pandemia, o câncer continua fazendo parte da realidade e da vida das pessoas. Não se pode permitir que a pandemia restrinja as chances das pessoas de conseguirem um diagnóstico precoce e assim terem maior êxito no tratamento”, observou. O oncologista reforçou também que os cuidados contra o câncer e contra a pandemia podem caminhar lado a lado. “Protocolos de segurança existem para serem respeitados. É imprescindível buscar cuidados médicos obedecendo as regras de prevenção ao contágio da covid-19”, orienta.
NE. Informações enviadas por Assessoria de Imprensa, responsabilidades dos autores. |
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Dia Mundial do Combate ao Câncer: lesões em estágio inicial podem ser confundidas com aftas no Câncer de BocaCom estimativa de mais de 15 mil novos casos por ano, doença tem maior incidência nas regiões Sul e Sudeste do país Celebrado no dia 4 de fevereiro, o Dia Mundial do Combate ao Câncer é uma iniciativa organizada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e o objetivo de conscientizar e educar mundialmente sobre a doença. Um dos exemplos que merece atenção nessa data é o Câncer de Boca, pouco discutido, mas de alta prevalência no Brasil e que, com algumas atitudes preventivas e o autoexame, pode ser facilmente detectado e tratado. Com características iniciais que podem ser parecidas com as de aftas, pequenas úlceras rasas que aparecem na cavidade oral, o Câncer de Boca pode ser negligenciado por pacientes que não conhecem a doença. “No consultório, preferimos sempre prezar pelo excesso e investigar cada sinal, especialmente quando se trata de um paciente de risco. O ideal é sempre acompanhar qualquer tipo de lesão por aproximadamente 15 dias e, caso não haja melhora, um profissional deve ser procurado”, conta o dentista e especialista em Saúde Coletiva na Neodent, João Piscinini. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer, estima-se que serão identificados 11.180 novos casos da doença em homens e 4.010 em mulheres por ano até 2022. “Os fatores de risco e que podem acarretar no aparecimento do Câncer de Boca são comuns na sociedade, como o tabagismo, o consumo de álcool em excesso, muita exposição ao sol e porte do vírus HPV”, explica Piscinini. Ainda de acordo com o Instituto, as regiões Sudeste e Sul apresentam as maiores taxas de incidência e de mortalidade da doença. Para a prevenção, além de manter a atenção aos fatores de risco, é essencial fazer o autoexame, uma prática simples e indolor. “Com observações diárias na cavidade bucal, o paciente consegue identificar facilmente a aparição de pequenas úlceras ou manchas, que podem ser assintomáticas e são o principal indicativo do estágio inicial do Câncer de Boca. Além disso, o acompanhamento periódico com dentistas é essencial para a saúde bucal”, finaliza. NE. Informações enviadas por Assessoria de Imprensa, responsabilidades dos autores. |
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Covid-19 pode encobrir diagnóstico de câncer de pulmão
Sintomas semelhantes, medo de infecção e até dificuldade no acesso ao tratamento pode aumentar a letalidade da doença, que já é alta
O câncer de pulmão é uma doença com alto índice de letalidade por causa da rápida evolução, se comparada com outros tipos de câncer e pelo diagnóstico que, na maioria dos casos, só acontece quando a doença já está em estágio avançado. A pandemia causada pelo novo coronavírus pode agravar ainda mais essa situação ao provocar um atraso em consultas e realização de exames que, para o câncer de pulmão, pode significar chances bem menores de cura.
Um estudo realizado pela instituição Cancer Research UK, em Londres, no Reino Unido, mostra que o número de encaminhamentos urgentes de câncer de pulmão foi o menor entre os tipos de câncer desde abril e estima-se que pelo menos 16 mil pacientes deixaram de ser encaminhados para exames diagnósticos de câncer de pulmão desde março. Segundo Carlos Gil Ferreira, oncologista torácico e presidente do Instituto Oncoclínicas, o fato das duas doenças apresentarem sintomas respiratórios pode ser desafiador. “Sintomas como tosse persistente, falta de ar, cansaço e falta de energia podem ocorrer tanto em pacientes com Covid-19 como naqueles com câncer de pulmão”, diz o médico. |
No caso de pacientes que já têm o diagnóstico da doença, é possível que haja dificuldade no acesso aos tratamentos ou receio de exposição à Covid-19. O oncologista lembra que é preciso ter muito cuidado pois pacientes com câncer de pulmão em geral têm outras comorbidades e muitos são tabagistas, fatores que podem ser agravantes no caso de uma infecção de corona vírus. “É fundamental procurar ajuda e conversar com o médico para que seja decidido em conjunto o melhor procedimento”, afirma o doutor Gil.
Ainda segundo o especialista, durante a pandemia de Coronavírus muitos pacientes deixaram de fazer exames, o que causou um retardo nos diagnósticos. “Por outro lado, foram descobertos casos de câncer de pulmão em pessoas que não se imaginavam com a doença, mas fizeram exames de imagem do tórax por conta do Covid19 e anteciparam o diagnóstico”. Sobre Dr. Carlos Gil Ferreira Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1992) e doutorado em Oncologia Experimental - Free University of Amsterdam (2001). Foi pesquisador Sênior da Coordenação de Pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) entre 2002 e 2015, onde exerceu as seguintes atividades: Chefe da Divisão de Pesquisa Clínica, Chefe do Programa Científico de Pesquisa Clínica, Idealizador e Pesquisador Principal do Banco Nacional de Tumores e DNA (BNT), Coordenador da Rede Nacional de Desenvolvimento de Fármacos Anticâncer (REDEFAC/SCTIE/MS) e Coordenador da Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Câncer (RNPCC/SCTIE/MS).
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Bhte, 20/10/2020
Aulão virtual aborda conceitos de imagem para pacientes oncológicos
Promovido pela Ecole Brasil, aulão busca orientar profissionais ligados à serviços que envolvem a imagem pessoal a promover uma melhor qualidade de vida para pessoas em tratamentos de câncer
O mês de outubro é mundialmente conhecido pela conscientização e pelo combate ao câncer de mama e, quando se trata de um diagnóstico positivo, essa doença traz muitos impactos psicológicos e que, segundo pesquisas, acaba atrapalhando muito o enfrentamento da doença.
Cirurgias na mama, perda do cabelo e ganho de peso são alguns dos fatores relacionados ao tratamento que são capazes de levar mulheres à depressão, gerar insegurança, medo e perda da autoestima.
Especialista em cursos e formações relacionados a imagem pessoal, psicologia da autoimagem e empreendedorismo a Ecole Brasil tem buscado gerar impacto positivo na vida das pessoas por meio do autoconhecimento e apropriação da confiança, por isso, a escola de origem francesa oferecerá uma live e um aulão abordando a questão da ONCOIMAGEM, conceito relacionado à consultoria de imagem e serviços de beleza específicos para pacientes oncológicos.
Às 19h do dia 20 de outubro, o instagram @ecolebrasil contará, de forma gratuita, com um bate-papo entre as consultoras Claudete Carvalho, Gina Sanco e Morango Gomes sobre os aspectos emocionais, psicológicos e sociais causados pelo diagnóstico.
No dia seguinte, 21 de outubro, a Ecole Brasil expande o tema com um aulão de ONCOIMAGEM destinado às profissionais que trabalhem com serviços que envolvem a imagem pessoal como consultores, visagistas, cabeleireiros, maquiadores e designer de sobrancelhas.
Ministrado pela professora Claudete Carvalho, o aulão acontece de forma virtual e aborda temas como a Construção histórica do câncer; o impacto do tratamento oncológico na imagem pessoal; visagismo; autoconhecimento; estilos; o uso de chapéus e acessórios de cabelo; maquiagem; cuidados com hábitos de beleza entre outros assuntos.
“Nossos cursos são muito focados na individualidade e esse, em específico, nós temos um trabalho ainda mais cuidadoso e personalizado. Nós somos seres sociais e vivemos em convivência e sabemos que, com a mudança externa vem também alterações internas que mudam profundamente a pessoa que está em tratamento. Trabalhar com oncoimagem é ir além de uma consultoria de imagem para pacientes oncológicos. É um conjunto de ações com o objetivo de orientar e elevar a autoestima destas mulheres, promovendo uma melhor qualidade de vida através da imagem”, explica a Sócia-Diretora da Ecole Brasil, Vandressa Pretto.
Setembro Verde: um alerta para diagnóstico precoce de câncer de intestinoO câncer de intestino é o terceiro mais comum no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a previsão, em 2020, é de aproximadamente 41 mil novos casos. O câncer colorretal, como também é denominado, classifica-se como o segundo mais incidente na população masculina e o terceiro mais incidente nas mulheres. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o terceiro tipo de câncer que mais mata pessoas no mundo. Desenvolve-se gradativamente por uma alteração nas células, que começam a crescer de forma desordenada sem apresentar qualquer sintoma. Por isso, a campanha “Setembro Verde” serve para alertar a sociedade sobre as formas de prevenção e diagnóstico da doença. Quanto mais cedo é diagnosticado, maiores são as chances de cura. Um dado preocupante vem gerando alerta: o aumento do número de casos desse tipo de câncer em pessoas cada vez mais jovens. Recentemente, o tema veio a público com o falecimento do ator Chadwick Boseman, que morreu aos 41 anos de idade, vítima do câncer de cólon. O astro do filme “Pantera Negra” já lutava há quatro anos contra a doença. De acordo com Lucas Sant’Anna, médico oncologista que integra o corpo clínico do Hospital Dona Helena, de Joinville (SC), a média de diagnóstico é de cerca de 65 anos, sendo que a grande maioria dos diagnósticos ocorrem em pacientes com mais de 50. O motivo pelo aumento em adultos jovens são os maus hábitos. “Os principais fatores de risco evitáveis são o tabagismo, etilismo, obesidade, ingestão elevada de carne vermelha e embutidos”, aponta o oncologista. Segundo o INCA, as taxas de incidência são maiores no Sul do Brasil. Uma das explicações é o predomínio do consumo de carnes vermelhas e gordurosas. Na região, há uma elevada prevalência de excesso de peso e obesidade, inatividade física, tabagismo, ingestão de bebida alcoólica e consumo de carnes processadas (salsicha, presunto, linguiça, carne seca etc.). O médico ressalta que existem fatores de risco não modificáveis que também causam a doença, como presença de pólipos intestinais, histórico de câncer de cólon em familiares, histórico de doenças inflamatórias intestinais (retocolite ulcerativa e doença de Crohn) e certas síndromes genéticas, como, por exemplo, síndrome de Lynch e polipose adenomatosa familiar. Sintomas e tratamentos Pacientes com câncer colorretal podem apresentar dor ao evacuar, alteração do padrão intestinal (constipação ou diarreia) e sangue nas fezes. Outra alteração comum é a ocorrência de anemia, que ocorre em virtude da perda de sangue pelas fezes. De acordo com o oncologista, o tratamento depende do estadiamento inicial do tumor. “De forma geral, para pacientes que não apresentam doença metastática ao diagnóstico, a cirurgia é a terapia de escolha com intuito curativo. Para pacientes em estágio II ou III de câncer de cólon, pode ser necessário a realização de quimioterapia após a cirurgia, para diminuir as chances de recidiva”, explica. “Para tumores de reto também pode ser necessário realizar quimioterapia e radioterapia antes ou após a cirurgia”, completa o profissional. A terapia padrão para o câncer de intestino colorretal não metastático inclui quase sempre a colectomia, ou seja, a ressecção cirúrgica de parte do intestino. Após a cirurgia, o uso de bolsa de colostomia pode ser indicado para uso temporário ou mesmo definitivo. “Em casos mais avançados pode haver disseminação do câncer para outros órgãos, o que chamamos de metástase. A depender do local acometido podem surgir sintomas específicos, como falta de ar em caso de metástase pulmonar, e dor abdominal em caso de acometimento do fígado”, exemplifica o especialista. Quanto mais cedo o diagnóstico, maior a chance de cura O câncer colorretal é altamente curável, especialmente quando diagnosticado cedo, por isso é importante a realização de exames periódicos. O check-up é indicado a partir dos 50 anos. Caso não apresente alterações, os exames devem ser repetidos a cada 5-10 anos. A adoção de um estilo de vida saudável é a principal arma contra o surgimento de diversos tipos de câncer, dentre eles o colorretal. “Dieta rica em fibras e pobre em gorduras pode diminuir o risco dessa neoplasia. Cessação do tabagismo e evitar álcool em excesso também podem reduzir a incidência”, indica Lucas. ---------------------------------------------------------------------- Melasma não é somente uma doença de pele como pensam, afirma dermatologistaCaracterizado como uma doença sistêmica, o Melasma pode ser um sintoma de que o organismo não vai bem
Reconhecido por gerar pontos escuros na face, o Melasma é uma hiperpigmentação que atinge locais do rosto gerando manchas castanho-escuras ou marrom-acinzentadas, de limites bem demarcados e formato irregular. Além de demonstrar uma alteração na qualidade de vida do paciente, a doença impacta a autoestima de forma negativa.
Predominante em mulheres — que concentram 90% dos casos —, o aparecimento do problema tem relação com causas multifatoriais, que incluem disfunções na tireoide, alterações hormonais, uso de determinados cosméticos e estresse. “É comum que pacientes relatem em consultório que usaram cremes clareadores, porém as manchas voltaram. Isso ocorre justamente devido à origem da mancha, que não é apenas um ponto de hiperpigmentação isolado, mas um sintoma de que algo não vai bem no corpo, a caracterizando como uma doença sistêmica, ou seja, que afeta todo o organismo”, explica a dermatologista Dra. Hellisse Bastos, que recentemente promoveu um fórum de dúvidas em seu Instagram @drahellisse sobre o assunto.
Segundo a médica dermatologista, a doença também vem associada a um quadro de hipoestrogenismo, comum em mulheres que fazem uso de anticoncepcionais ou se submetem à picos de estresse constantes. “O excesso de estrogênio, assim como o cortisol alterado devido aos níveis de estresse, altera o eixo de ACTH, hipotálamo, e faz com que o corpo produza mais hormônios liberadores de melanócitos”, alerta Dra. Hellisse.
Excesso de insulina, estrogênio desregulado, alimentação errada e com base em industrializados e estresse aflorado são alguns dos fatores que devem ser observados e equilibrados em um tratamento para Melasma, elenca Dra. Hellisse Bastos. “Ao contrário do senso comum, o Melasma não surge apenas porque você deixou de usar protetor solar, mas por uma série de deficiências não tradadas”, determina.
Caso não tenha sido possível prevenir o aparecimento das manchas, a dermatologista recomenda a procura de um especialista para o tratamento antes do uso de qualquer creme ou método clareador, além de proteger bem a pele. “Quando o ponto de hiperpigmentação já existe, daí sim o uso de protetor se torna um grande aliado para que essa mancha não aumente, já que a exposição provoca o aumento na produção de melanina. Porém, mesmo possuindo o problema, não é recomendado deixar de se expor ao sol, já que a sua falta causa a deficiência de vitamina D”, alerta.
A reposição e equilíbrio da presença de vitaminas D, B12, C, sendo a última um poderosíssimo antioxidante, são exemplos de algumas das deficiências que podem impactar no problema e devem ser tratados. “Ninguém que tem Melasma tem deficiência de uso de protetor solar, mas sim de um conjunto de fatores que levaram ao aparecimento da mancha. Por isso, é mais fácil tratar os desequilíbrios, por que um corpo saudável tem menor propensão a trazer doenças para nós”, garante.
No tratamento, além de inúmeras opções que surgem cada vez mais modernizadas, tais quais lasers, cremes clareadores, entre outros, é preciso associar os cuidados integrais com a saúde do organismo, repondo e equilibrando deficiências para que assim, as manchas não regressem, recomenda Dra. Hellisse Bastos.
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