Canal Jornal de Saúde Leia o blog do Jornal de SaúdeAnuncie no Jornal de Saúde - classificadosOuça a Rádio Jornal de Saúde -Bhte, 28//03/2022 às 7h30 -1a. Edição
PAZ PIACE PAIX МИР -和平 PAZ EM TODOS... O MUNDO. Leia Salmo 72 |
---|
BHTE, 20 DE JUNHO DE 2024
Dia Mundial do Vitiligo: doença pode ser controlada Tratamento individualizado é recurso mais eficiente para minimizar os impactos da patologia, que atinge um milhão de brasileiros
Junho, 2024 – O Dia Mundial do Vitiligo, 25 de junho, foi criado, em 2011, pela Organização das Nações Unidas (ONU), para despertar a conscientização sobre a doença e combater o preconceito. Conforme o Ministério da Saúde (MS), a patologia atinge de 0,5% a 2% da população mundial. No Brasil, são mais de um milhão de pessoas (0,54%). Theodoro Habermann Neto, dermatologista do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), explica que a doença é caracterizada pela despigmentação da pele. “São lesões, em algumas regiões do corpo, de aparência esbranquiçadas, causadas pela diminuição ou ausência de melanócitos, as células que produzem a melanina, que dá a cor da nossa pele”, define.
Segundo o MS, no Brasil o vitiligo acorre em 1,2% das pessoas brancas e 1,9% das pardas/negras, configurando entre as 25 doenças dermatológicas mais frequentes em todas as regiões do país. “A causa ainda não está bem definida, mas já sabemos que fenômenos autoimunes, traumas emocionais, estresse e ansiedade podem desencadear ou agravar a doença”, explica Habermann.
O tamanho da lesão pode variar e acometer várias partes do corpo. “Normalmente, os pacientes têm diminuição de sensibilidade na região afetada ou podem ter dor. O vitiligo pode acometer a área segmentar (ou unilateral), ou seja, em apenas uma parte do corpo, também podendo ocorrer em pelos e cabelos, que acabam descoloridos; e a área não-segmentar (ou bilateral), que é o tipo mais comum, que manifesta dos dois lados do corpo, por exemplo, duas mãos, dois pés, dois joelhos, etc. Também pode surgir no nariz e na boca. A região afetada perde a cor, em algumas fases há o aumento da lesão e em outras há a estagnação. Esses ciclos podem correr durante toda a vida e a duração e as áreas pigmentadas tendem a se tornar maiores com o passar do tempo”.
Diagnóstico Ao suspeitar de alguma mancha mais clara pelo corpo, o ideal é procurar um dermatologista. “O diagnóstico é feito clinicamente e, em alguns casos, é preciso realizar uma biópsia, que é a retirada de um pedacinho da pele, para confirma-lo. Exceto na borda da visão, que a gente faz um teste com a Lâmpada de Wood, que é uma luz negra, específica para ajudar na detecção da doença em pacientes com pele branca”.
Segundo o dermatologista, exames de sangue também são comuns para avaliar se o vitiligo tem alguma doença autoimune associada, como hepatite, doença de Addison e problemas de tireoide. “Também é válido ressaltar que 30% dos pacientes têm algum familiar que já apresentou a doença. Então, é muito importante procurar um dermatologista habilitado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, que possa dar o diagnóstico, fazer o melhor tratamento e a melhor investigação do quadro”, ressalta.
Tratamento Embora o vitiligo ainda não tenha cura, existem tratamentos bastante eficientes que devem ser adotados de forma individualizada. “O foco é cessar o aumento das lesões, estabilizando o quadro, e também promover a repigmentação da pele. Existem medicamentos à base de cremes que estimulam a produção de melanina, derivados da vitamina D e corticoides. Outra opção é a fototerapia, um banho de luz, com radiação ultravioleta, que é indicado para todas as formas de vitiligo com resultados muito bons, principalmente em lesões de face e tronco. Já o ultravioleta com UVA também pode ser adotado, desde que sejam tomados todos os cuidados com o risco de envelhecimento e câncer de pele. Há ainda tratamentos com laser e técnicas cirúrgicas, como transplante de melanócitos”.
Segundo Habermann, algumas medicações imunobiológicas estão em fase de pesquisa na Europa e nos EUA e, em médio prazo, devem checar ao Brasil, representando mais um importante avanço no tratamento. Para melhores resultados, a orientação do dermatologista é para que o paciente com a doença tenha o acompanhamento psicológico. “Sabemos que as lesões de pele impactam muito na qualidade de vida e autoestima do paciente, por isso é importante que se tenha o suporte psicológico de um profissional, o que irá contribuir, inclusive, para os melhores resultados do tratamento e evitar que problemas como depressão e ansiedade, por exemplo, interfiram na terapêutica adotada”.
Sem receitas caseiras O médico chama a atenção para os ditos “medicamentos milagrosos”, que muitas vezes são receitas dadas por pessoas leigas no assunto. “Podem levar a riscos de queimadura, deixar as áreas ainda mais brancas e causar reações mais graves. Portanto, o tratamento de vitiligo é individual, deve ser discutido sempre com o dermatologista e cada caso é um caso, não devendo-se passar uma coisa igual para todos. Depende da característica de cada pele, de cada paciente, e os resultados vão variar de uma pessoa para outra. Por isso, é importante procurar um dermatologista para saber qual é o melhor controle da doença e qual a repigmentação mais adequada”, orienta.
Cuidados importantes Para as pessoas com histórico familiar da doença, algumas medidas podem ser adotadas. Tais como observar periodicamente a pele, evitar o uso de roupas apertadas que provoquem atrito e pressão sobre a pele, fazer uso diário de filtro solar e manter o controle em situações de estresse.
|
---|
ALOPECIA AREATAA doença que acometeu Jade, esposa de Will Smith e que gerou o tapa em Chris Brown Dra. Simone Neri, dermatologista
Conhecidapopularmente como “pelada”, é uma condição caracterizada por perda de cabelo ou de pelos em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo ou em outras partes do corpo (cílios, sobrancelhas e barba, por exemplo). Acomete de 1% a 2% da população, afeta ambos os sexos, todas as etnias e pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos seus portadores tenham menos de 20 anos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) Alopecia areata é uma doença inflamatória que provoca queda de cabelo. Sua característica é ser progressiva resultando frequentemente em falhas circulares sem pelos ou cabelos. A extensão dessa perda varia, sendo que, em alguns casos, poucas regiões são afetadas. Em outros, a perda de cabelo pode ser maior. Há casos raros de alopecia areata total, nos quais o paciente perde todo o cabelo da cabeça; ou alopecia areata universal, na qual caem os pelos de todo o corpo. A alopecia areata não é contagiosa.
Fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro. A evolução da alopecia areata é imprevisível.
O cabelo sempre pode crescer novamente, mesmo que haja perda total. Isto ocorre porque a doença não destrói os folículos pilosos, apenas os mantêm inativos pela inflamação. Entretanto, novos surtos podem ocorrer. Cada caso é único. Estudos sugerem que cerca de 5% dos pacientes perdem todos os pelos do corpo.
Entre as possíveis causas do distúrbio, estão fatores genéticos (quando há outras pessoas na família com o problema), imunológicos (fatores genéticos interagem com fatores ambientais, como o estresse ou a presença de micro-organismos, para disparar uma resposta imunológica que lesa o folículo piloso).
Em alguns casos, a alopecia areata pode estar associada a enfermidades de natureza imunológica, como tireoidites, diabetes, lúpus, vitiligo, rinites e a outras condições alérgicas.
Como fazer o diagnóstico da doença? Além da boa anamnese e do exame clínico, para o profissional tricologista médico, existe ainda mais uma alternativa diagnóstica muito valiosa: a biópsia. Na suspeita de alopecia cicatricial, o exame anátomo patológico é imperativo para avaliar o tipo de infiltrado inflamatório que está destruindo o folículo. Nos casos suspeitos de Alopecia Areata, o material deve ser coletado em áreas com folículos presentes, preferencialmente na borda das lesões.
Outro exame que auxilia muito no diagnóstico diferencial das alopecias é o exame de tricoscopia. É uma técnica simples de consultório que pode ser realizada com dermatoscópio manual ou sistema digital de videodermatoscopia. Baseia-se na análise das estruturas como hastes capilares, orifícios dos folículos pilosos (pontos), epiderme perifolicular, vasos sanguíneos que podem ser visualizadas com o dermatoscópio que faz um aumento de 10 a 20 vezes o tamanho da lesão.
Tratamento da alopecia areata Diversos tratamentos estão disponíveis para este tipo de alopecia. Medicamentos tópicos como Minoxidil, corticoides e antralina podem ser associados a tratamentos mais agressivos como sensibilizantes (difenciprona) ou metotrexate.
No caso de pequenas áreas de alopecia normalmente são injetados corticoides em consultório médico, além da orientação do uso de Minoxidil diariamente pelo paciente. No caso de áreas maiores, pode-se aplicar corticoides no couro cabeludo além de serem usados por via oral.
Outros tratamentos para alopecia areata envolvem aplicação de produtos químicos, como antralina, difenilciclopropenona ou dibutilester do ácido esquárico ao couro cabeludo para induzir uma leve reação irritante ou leve reação alérgica que, às vezes, promove o crescimento capilar. Esses tratamentos são em geral administrados a pessoas que apresentam perda de cabelo amplamente disseminada e que não tenham sido beneficiadas por outros tratamentos.
Para casos mais graves, as pessoas podem receber metotrexato administrado por via oral. Esse medicamento pode ser combinado com corticoides tomados por via oral. Os medicamentos chamados inibidores da janus quinase (JAK), que são usados no tratamento de outros distúrbios autoimunes e do sangue, podem ser úteis no tratamento de alopecia areata. A opção deve ser realizada pelo dermatologista em conjunto com o paciente.
Os tratamentos visam controlar a doença, reduzir as falhas e evitar que novas surjam. Eles estimulam o folículo a produzir cabelo novamente, e precisam continuar até que a doença desapareça.
Dra. Simone Neri – DERMATOLOGISTA E TRICOLOGISTA - CRM 80.919 |
---|
Bhte, 04/09/2021
|
---|
Bhte, 02/03/2021
|
---|
Bhte, 25/07/2020 Pesquisa analisa o perfil epidemiológico do carcinoma basocelular na regiãoIncidência em municípios da foz do Rio Itajaí é 363% maior do que a estimada em nível nacional Itajaí - Uma pesquisa realizada no Mestrado em Saúde e Gestão do Trabalho da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) analisou o perfil epidemiológico do carcinoma basocelular (CBC), nos municípios da Foz do Rio Itajaí, no ano de 2018. O estudo identificou a incidência de 289 casos por 100 mil habitantes, no período e região analisados, taxa 363% maior do que a estimada incidência nacional e 215% maior do que a estadual (134 e 79,4 por 100.000 habitantes, respectivamente). O trabalho é de autoria do mestrando Théo Nicolacópulos, médico dermatologista, e foi realizado como pesquisa para conclusão do curso, sob orientação da professora Tatiana Mezadri. De acordo com o autor, o carcinoma basocelular é a neoplasia maligna mais comum nas pessoas e há um evidente aumento na sua incidência, especialmente nos países com população predominantemente caucasiana. Consiste em um carcinoma epitelial cutâneo assintomático e de baixa mortalidade, com crescimento indolente e raro potencial metastático. Porém, ele alerta que a o CBC tem capacidade de invasão local e possui alta morbidade, ou seja, pode gerar resultados negativos importantes tanto cosméticos quanto funcionais aos pacientes. A pesquisa levantou a taxa de incidência e o perfil epidemiológico do carcinoma em laudos histopatológicos dos dois laboratórios de patologia da cidade de Itajaí, que é polo regional de saúde e referência neste serviço especializado para as outras dez cidades pertencentes à região da Foz do Rio Itajaí. As análises consideraram as seguintes variáveis: sexo, idade, subtipo histológico, localização e comprometimento de margens cirúrgicas. Identificou-se 2.019 lesões no período observado, calculando-se coeficiente de incidência de 289 casos para cada 100 mil habitantes da região. O estudo evidenciou a média de idade ao diagnóstico de 14 a 65 anos e predominância de acometimento ao sexo masculino (52,6%). A localização mais frequente foi a face (55,1%) e o subtipo mais comumente verificado foi o nodular (65,6%). O comprometimento de margens cirúrgicas foi verificado em 11% dos laudos, com predomínio da positividade em margens periféricas (73,7%). “A alta incidência de carcinoma basocelular na região da Foz do Rio Itajaí serve de alerta aos profissionais e gestores de saúde quanto à importância da prevenção e do diagnóstico precoce, para que haja tratamento adequado com melhor prognóstico e menores custos aos sistemas de saúde", ressalta o médico, autor da pesquisa.
03, outubro, 2019 OUTUBRO: MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO DA PSORÍASE
Data promove conhecimento sobre a doença que afeta todos os anos 2 milhões de pessoas
A Psoríase é uma condição inflamatória de pele crônica e não contagiosa. Geralmente de aparência escamosa, se apresenta em forma de manchas vermelhas e altas devido à incapacidade de eliminação de células mortas na região afetada. A doença é cíclica e apresenta sintomas que aparecem e desaparecem periodicamente sem motivo aparente. Como suas causas permanecem desconhecidas, não existe cura para a Psoríase, mas seu tratamento com medicações específicas tem obtido um resultado expressivo. O mês de conscientização da doença tem como principal objetivo informar e conscientizar tanto o portador quanto a sociedade. O desconhecimento em relação ao assunto é uma das principais causas de constrangimento que podem ser vivenciadas pelos acometidos pela condição, tanto pela crença na possibilidade de contágio quanto pelo aspecto que algumas vezes a Psoríase pode apresentar. Para o dermatologista Lucas Miranda é preciso informar toda a sociedade sobre o que é a Psoríase: “O estigma relacionado a um desconhecimento da doença causa muitas vezes sofrimento aos portadores. Em algumas situações como uma ida à praia ou à piscina podem gerar sofrimento e isolamento. Saber, por exemplo, que ela não é contagiosa é um dos fatores que promovem um acolhimento maior aos que apresentam uma manifestação mais drástica da Psoríase.” Entre as causas mais comuns relacionadas ao desenvolvimento do quadro, o fator genético é predominante e 30 a 40% dos pacientes têm histórico familiar da doença. Outros motivos relacionados ao ressurgimento dos sintomas podem ter ligação com estresse, obesidade, frio, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas. Entre as complicações possíveis, a Artrite Psoriática é uma evolução do quadro que acomete de 10 a 42% dos portadores e pode levar, além da dor, a casos de deformações nas articulações. As diferentes manifestações da doença devem ser corretamente diagnosticadas já que apresentam muita similaridade com outras condições como micoses e alergias. Procurar um médico dermatologista é a melhor opção para um diagnóstico adequado já que a escolha dos tratamentos e terapias associadas dependem da identificação e acompanhamento da doença. Dependendo do desenvolvimento do quadro, o médico poderá optar por um tratamento adequado como medicações tópicas, pomadas, medicamentos injetáveis e em alguns casos o uso de exposição à luz ultravioleta A (PUVA) ou ultravioleta B (banda estreita) em cabines.
8 de novembro de 2018Psoríase Brasil reúne Frentes Parlamentares em Brasília, na quarta (07/11)Após anos de pressão junto ao Ministério da Saúde, ONG consegue aprovar a incorporação dos medicamentos biológicos pelo SUS e planeja novas ações para 2019 em prol dos pacientes com psoríase e artrite psoriásica
A direção da Psoríase Brasil, associação sem fins lucrativos de atuação nacional, reuniu na manhã da última quarta-feira (07/11), em Brasília, membros da Frente Parlamentar (FP) Mista do Congresso Nacional pela causa da Psoríase e Artrite Psoriásica, da FP de Porto Alegre (RS) e de Esteio (RS) para fazer o balanço das atividades de 2018 e planejar as futuras ações em prol dos pacientes. Este ano, após forte campanha e pressão junto ao Ministério da Saúde para a aprovação dos medicamentos biológicos a serem ofertados gratuitamente pelo SUS aos pacientes com psoríase grave, a ONG conseguiu vencer uma longa batalha com a aprovação, em 30/10, de incorporação desses medicamentos. O encontro desta manhã teve como pauta as novas ações da Associação e das Frentes Parlamentares pela causa.
A luta, que já se arrastava há anos, contou com o apoio das Frentes Parlamentares e da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para o parecer favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias pelo SUS (CONITEC) para que pacientes com um alto grau da doença tenham direito e acesso aos tratamentos biológicos. Os medicamentos biológicos são terapias de última geração até então disponíveis apenas aos pacientes com artrite psoriásica, que é um grau avançado da doença quando a mesma atinge as articulações e compromete ainda mais a saúde. De acordo com o Comitê Científico da Psoríase Brasil, cerca de 30% dos pacientes com psoríase grave necessitam esse tipo de terapia até então indisponível devido ao alto custo dos medicamentos. Embora tenham valores elevados, as medicações são imprescindíveis para determinados casos. As Portarias do Ministério (50, 51, 52 e 53) assinadas em 30/10 pelo Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Marco Antônio de Araújo Fireman, tem prazo de 180 dias para que os medicamentos (quatro no total) estejam disponíveis na rede pública.
No Café da Manhã das Frentes Parlamentares, a presidente da Psoríase Brasil, Gládis Lima, destacou a importância de estarem sendo formadas Frentes Parlamentares no País. “Desde 2017, quando implantamos a primeira FP Mista no Congresso Nacional, nossa causa ganhou ainda mais força. Este ano, as cidades de Esteio (RS) e Porto Alegre (RS) também entraram com força. Inclusive estamos realizando ações conjuntas com os dois municípios gaúchos, como um projeto piloto de capacitação a médicos e agentes de saúde, em Esteio (RS). No Sul, as FPs são presididas pelos vereadores José Freitas (PRB/Porto Alegre) e Fernanda Fernandes (PP/Esteio). Com a troca da atual legislatura no Congresso Nacional, a presidente Gládis Lima convidou o deputado gaúcho Carlos Gomes (PRB/RS) para presidir a Frente Mista do Congresso Nacional a partir de 2019. Ao aceitar, o deputado destacou a importância da união das esferas públicas. “Nós não precisamos ter psoríase para lutar por uma causa tão nobre. Para mim será uma alegria e uma honra. Vou trabalhar e fazer o necessário para articular políticas públicas dos governos federal, estadual e municipal”, anunciou Carlos Gomes.
Julho 5, 2017Criança pode ter urticária crônica. Como identificar, alimentos e drogas
Nas crianças pequenas é mais comum a urticária aguda, enquanto a crônica é mais prevalente a partir da idade escolar. - Alimentos (nas crianças pequenas, leite de vaca, ovo, soja, amendoim e trigo. Nas maiores: frutos do mar, nozes e castanhas) Embora popularmente seja muito lembrada, a urticária causada por corantes e aditivos alimentares não é tão comum como parece. “Em algumas crianças, a combinação entre a infecção viral e o uso de medicamentos, principalmente os analgésicos e anti-inflamatórios não hormonais (AINH), podem desencadear o quadro de urticária”, explica a Dra. Solange Valle, especialista do Departamento Científico de Urticária da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). A médica conta que a urticária crônica é mais frequente em adultos, levando a pensar que não ocorra na criança. Na verdade, existem poucas informações sobre a sua prevalência na infância. No Reino Unido a frequência varia de 0,1% a 3%. Destas, 50 % a 80% podem estar associadas com angioedema (inchaço). A maioria das informações são indiretas e extrapoladas dos adultos. A urticária crônica nas crianças pode comprometer a qualidade de vida, afetando a relação com o meio social, acarretando falta às aulas e prejuízo no aprendizado e aos pais de deixarem de trabalhar. Diagnóstico da urticária infantil A urticária aguda na grande maioria das vezes não necessita de exames complementares, sendo mais necessários nas formas crônicas.
Tratamento da urticária na infância
Cuidados gerais - Identificar e remover a causa; - Orientar sobre a doença; - Tratar sintomas associados - No caso de alimento, retirada completa do alimento causador - Combater agentes infecciosos, parasitários e doenças associadas
Uso de medicamentos A medicação tem objetivo de aliviar os sintomas e os anti-histamínicos (antialérgicos) são a base para tratar a urticária nas crianças. Recomenda-se, preferencialmente, os produtos modernos conhecidos como anti-histamínicos de segunda geração como a primeira opção de tratamento. “Cetirizina, levocetirizina, desloratadina, fexofenadina e loratadina estão aprovados para o uso pediátrico. Todos são eficazes e bem tolerados. Crianças com urticária de difícil controle podem ser tratados com doses de até quatro vezes as preconizadas, com bons resultados, mas sempre com orientação médica”, alerta Dra. Solange. O uso de corticoides não é uma rotina, sendo restrito apenas aos casos necessários, ou seja, nas exacerbações e por períodos curtos de tempo. Recentemente foi lançado para tratar os casos de urticária crônica espontânea um anticorpo monoclonal (omalizumabe), mas este está indicado apenas para crianças maiores de 12 anos de idade.
Dicas finais
- Urticária não é contagiosa e não "pega". - Não há necessidade de dieta, a menos que o médico indique. - Corantes e conservantes não são causas mais comuns de urticária. Cada criança deve receber uma orientação específica para seu caso. - A medicação deve ser mantida pelo tempo indicado pelo médico. - Evite parar de usar o remédio para "testar" o efeito.
Aos pais: - Aproveitem o momento da consulta para esclarecer dúvidas. - Se houver dúvidas quanto à causa, recomenda-se fazer um "diário" onde devem ser anotados alimentos, medicamentos e hábitos da criança. - Evitar medidas ou tratamentos caseiros.
Sobre a ASBAI Leia e sempre que possível deixe seu comentário. Obrigado Marcelo Editor e jornalista - MTb 16.539 SP/SP |
---|
Leia a revista Jornal de Saúde digital e participe da Campanha
Jornal de Saúde - Todos os Direitos Reservados a Marcelo dos Santos-ME
Provisório: Rua Além Paraíba, 215 - Bairro Lagoinha - BH/MG.
e what sapp 31 9923-24188/97110-6665
Entre em Contato com o Jornal de Saúde
contato@jornaldeaude.gmail.com