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Então na decada de 68 a 90, foi a chamada década perdida. Antes a Ditadura Militar, que muitos atribuem como Revolução, em 1964, quando começou a mandar no País, nos anos 70, implementou uma Reforma no Ensino, e criou o vestibulinho, para crianças e adolescentes entrarem no ginásio. O Resultado, era o que eles queriam, uma enorme evasão escolar e uma farta mão de obra, bruta, analfabeta, faminta e amordaçada. Depois tiveram que recuar, através da pressão externa que precisava de mão de obra qualificada, a meio termo, para o gigante mercado financeiro, com a queda do Lastro de Ouro, para a emissão de papel moeda, nos USA.

Educação

 

A educação no Brasil, de todos os brasileiros, tipo SUS-Sistema Único de Saúde, nunca vingou, entrar em Universidade Federal no País, é difícil, atualmente, precisa de Cota Racial, o que é temerário, dentro de um Estado de Direito e Democrático, como nossa Carta Magna preconiza e foi labor da Constituinte de dois anos de trabalho.

O que assistimos e os jovens sentem na pele, na experiência, é Contigenciamento, não apenas no governo de Jair Bolsonaro, como o de Tarcísio de Freitas, o coronel governador do Estado de São Paulo, que deu um corte brutal na Educação e na Saúde, no Estado, de maior problemática populacional, pode se dizer do Planeta, não existe, acredita-se uma densidade demográfica tão grande como a de São Paulo, pode se dizer, como um todo.

Então na decada de 80 a 90, foi a chamada década perdida. Antes a Ditadura Militar, que muitos atribuem como Revolução, em 1964, quando começou a mandar no País, nos anos 70, implementou uma Reforma no Ensino, e criou o vestibulinho, para crianças e adolescentes entrarem no ginásio. O Resultado, era o que eles queriam, uma enorme evasão escolar e uma farta mão de obra, bruta, analfabeta, faminta e amordaçada. Depois tiveram que recuar, através da pressão externa que precisava de mão de obra qualificada, a meio termo, para o gigante mercado financeiro, com a queda do Lastro de Ouro, para a emissão de papel moeda, nos USA.

O colegial, era a meta, da classe média brasileira, tímida, emergente sonhando com o radinho de válvula, pilha e a Televisão, obviamente, controlada, amordaçada pela Censura, quase que medieval, não chegava a tanto, porque no Século XV, que se saiba não existiam rádio e tv.

Vamos pular 21 anos, mais alguns, e chegamos no Governo de Dilma Vana Rousseaf, bem controlada, pelo PT-Partido dos Trabalhadores, e monitorada dia e noite, pela chamada ala Conservadora, a direita, brasileira que preparou, lentamente a Revolução Rosa, Laranja, das Rosas. Esse tipo de Revolução muda de nomes, em cada país que é perpetrada. No Brasil, investiram em Partidos políticos novos, desconhecidos, e de gente em formação, ou então, em influenciadores de internet, e em hackeres, muitos, bons, mediocres. O Resultado, hoje temos vários partidos, oportunistas, que não possuem ideologia definida, programas coerentes com a prática política, e se alia tanto à direita quanto à esquerda, o famoso Centrão, que "ajuda" a dilapidar o Erário Público, de todos os lados, com Emendas, que são religiosamente cumpridas.

 

O método dos revolucionários róseos, é o dos piores, é liberal, financiado e patrocinado por bilionários, muitos vindos do narcotráfico, das prostituição e escravagismo branco, armamentistas, comércio de contrabando de armas, mundial. E sua visão é a de desestabilizar os governos e implementar suas mercadorias e métodos sujos, mesquinhos e bilionários. As drogas, prostituição de mulheres, crianças, adolescentes, venda de armas e a manipulação de políticos, como deputados e senadores, é lucro seguro, duradouro enquanto durar o efeito da Revolução Rosa e do governo imposto por uma Junta, de transição, ou até mesmo de eleição direta, com o voto da população nas urnas, que pode ser manipulada, por eles, dependendo do grau de intromissão nos Três Poderes do Estado constituído. Não é ficção, nem ingenuidade pensar e perceber, que o Brasil vive submerso neste vai e vem.

Dilma sofreu um golpe, mesmo pensando em mini-constituinte e convocando, infrutiferamente, mesmo destinando, o falacioso Pré-Sal, 25% para a Educação e 12% para a Saúde, que parece nunca foi aplicado, nunca teve um balancete apresentado ao cidadão brasileiro destes recursos aplicados na Saúde, na Educação.

A consequência foi o Impeachment feito, produzido por um deputado federal, criminoso, que roubava a Caixa Econômica Federal, o FGTS, como prêmio pelo, desculpe, a expressão, o "chute na bunda" em Dilma Rousseff. Por muito tempo foi um herói nacional. E, abriu caminho para um déspota político dos mais famigerados que a nossa história política já produziu, Michel Temer, de vice-presidente, rancoroso, amuado de Dilma, porque ele queria ser o indicado para concorrer à Presidência no segundo mandato dela e não foi, o PT, não queria nem a Dilma, ela quase foi expulsa do PT, suspensa, andou em brasas dentro e fora do Partido, até a reconciliação pública com Lula e a entrada da Operação Lava Jato, de Sergio Moro, Dalagnoll, agentes, inconscientes e depois conscientes da Revolução Rosa, à qual não acontece, ao acaso, do nada, fenômeno político e social. Ela é fascista, planejada e executada.

Em suma, o resumo dessa breve história, é que a Educação no Brasil, como nos USA, onde o governo Federal, investe e quis investir no Brasil com o MEC-USAID, na década de 70 a 80, ou seja, menos ou quase nada de ensino Público e Gratuito, e muito ensino particular, faculdades pagas, caras porque o capitalismo selvagem precisa de mão de obra e de mercado interno competitivo. Muitos pensam que até hoje isso é o certo, o resultado no País, é desastroso, de pontes, prédios e viadutos que caem, a economia tobogã, que um ano melhora, dois anos piora, ou melhora dois e cai três. A inflação, que é controlada na Europa e USA, e no Brasil, o dígito de 5 ou 7% é ao mês, ou seja, soma-se, 60% ao anos, enquanto que nos países Liberais, de faz de conta, porque o governo não é, o Estado não é, externamente eles são, porque aplicam seu capital volátil nas economias satélites, como apelidaram os países da América do Sul e Central, ou continente sul. A inflação e a carestia, a carestia e a inflação, falências, concordatas, muitas fajutas, sonegação fiscal de imposto, patrocinadas pelo Estado de Direito e Democrático, por órgãos fiscalizadores, que se corrompem e com financiamento do BNDES, o supra sumo do liberalismo, dinheiro a mancheia para todos, teoricamente, na prática, somente para os milionários a bilionários, brasileiros e estrangeiros. Para a sociedade brasileira, o cidadão, salário mínimo, sem garantias, porque os investidores norte-americanos e europeus, julgam que o trabalhador brasileiro, segundo seus arautos, aqui no Brasil, possuem mais direitos do que obrigações. Por assim dizer, entrou em cena para combater a desigualdade social, o Bolsa Família, que não é Lei, pode acabar e ser mudado de governo para governo, virar um cabide de voto, como tem sido, nas últimas eleições brasileiras, afora a legislação brasileira eleitoral que futuramente será motivo de humor, amordaçado pela censura econômica, pelo politicamente correto e pela coerção de consciência de uma sociedade apodrecida durante muitos anos, amordaçada, escondida e que não se resgata, não se quer elevar a consciência dessa nação, a ter orgulho, amor próprio, auto estima, tem gente que reclama, quando as pessoas se amam e se valorizam, acham chato, cansativo e até abusivo. O resultado, é o Brasil, multiplicando favelas e guetos, e agora, o recentemente Movimento dos desempregados, sem teto, morador em condição de rua, mendigos. Enfim, uma turma, que não se enquadra em nada, entra por fora, os meninos(as), de família, os Nennens, que não estão nem aí, para não nada, não estudam, trabalham e muitos vão curtir sua indecisão no Crack a praga moderna, segundo alguns introduzido no Brasil, pelo Fernandinho Beira Mar, que pegou o restolho da produção da Cocaína, e lançou como "grife" no mercado brasileiro e colou, hoje temos uma galera de zumbis, que dorme de cobertor até a cabeça, no sol, de 30o. graus e sai a noite para furtar e fumar a pedra.

Bom, a falta de investimento na Educação pode contribuir para o aumento desses desempregados que hoje ficam nas portas de supermercados, à duzia, bancos e todo o lugar que circula gente e "dinheiro", querem caixa de bombom, dizem que é para vender, querem vender balas, na porta do supermercado, querem tomar lanche, é até almoçar. Mas, trabalhar, essa galerinha, não pensa mais nisso, estudar, parece que tentou, mas a verba foi cortada, ou alocada, contigenciada, aí, o professor(a), se desinteressou, parou e na condição que está agora, o que ele mais quer é mudar de vida e voltar a viver com dignidade, como? Não há trabalho, teoricamente, o salário é baixo, os aluguéis são caros, a divisão de renda, a circulação de dinheiro é dólar, vai mais para fora do que circula no País, em nome de investimento futuro. O jeito é este, vamos com o contigenciamento produzindo, ladrões, drogados, estupradores, policiais corruptos, que se tornam bandidos, violentos, arbitrários, e uma sociedade desumana, cruel consigo e com todos, "bandido bom é bandido morto", pode ser seu filho, será? Como muitos que não acreditavam na AIDS, eu nunca vou pegar isso, muito estão mortos.

A educação é como um campo, é uma cultura, preparar bem o terreno, adubar, regar e depois sulcar a terra para oxigenar, por último semear e aguardar para a colheita, que será boa, às vezes excelente. Porém, se a semente não for boa, e não tiver todos os preparos dignos do plantio, nem a semente para a próxima lavoura vai se salvar.

 

Marcelo dos Santos - jornalista, pensador livre, escritor.