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Estatísticas

 

Esta página reúne um resumo das estatísticas sobre HIV e AIDS, disponíveis nos relatórios do UNAIDS bem como nos informativos mais recentes do Ministério da Saúde (para dados nacionais). Este conteúdo é atualizado de seis em seis meses. Para os dados completos mais recentes disponíveis, visite a página de publicações do UNAIDS Brasil e consulte também a página aids.gov.br para os dados oficiais do Ministério da Saúde.

ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2021

  • 28,2 milhões de pessoas tinham acesso à terapia antirretroviral em 31 de junho de 2021.
  • 37,7 milhões [30,2 milhões – 45,1 milhões] de pessoas no mundo inteiro estavam vivendo com HIV em 2020.
  • 1,5 milhão [1 milhão – 2 milhões] de pessoas ficaram recentemente infectadas pelo HIV em 2020.
  • 680 mil [480 mil – 1 milhão] de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS em 2020.
  • 79,3 milhões [55,9 milhões – 110 milhões] de pessoas foram infectadas com o HIV desde o início da epidemia.
  • 36,3 milhões [27,2 milhões – 47,8 milhões] de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS desde o início da epidemia.

Pessoas vivendo com HIV

Em 2020, havia 37,7 milhões [30,2 milhões – 45,1 milhões] de pessoas vivendo com HIV.

  • 36 milhões [28,9 milhões – 43,2 milhões] de pessoas adultas.
  • 1,7 milhão [1,2 milhão – 2,2 milhões] de crianças (0 a 14 anos).
  • 53% das pessoas que vivem com HIV são mulheres e meninas.

84% [67% – >98%] de todas as pessoas vivendo com HIV conheciam seu status para HIV em 2020.

Cerca de 6,1 milhões [4,9 milhões – 7,3 milhões] de pessoas não sabiam que estavam vivendo com o HIV em 2020.

Pessoas vivendo com HIV com acesso à terapia antirretroviral

Em 31 de junho de 2021, 28,2 milhões de pessoas estavam acessando a terapia antirretroviral. Em 2010, 7,8 milhões [6,9 milhões – 7,9 milhões] tinham esse acesso.

Em 2020, 73% [56% – 88%] de todas as pessoas vivendo com HIV estavam tendo acesso ao tratamento.

  • 74% [57% – 90%] das pessoas adultas de 15 anos ou mais vivendo com HIV tinham acesso ao tratamento, assim como 54% [37% – 69%] das crianças de 0 a 14 anos.
  • 79% [61% – 95%] das mulheres adultas com 15 anos ou mais tinham acesso ao tratamento; entretanto, apenas 68% [52% – 83%] dos homens adultos com 15 anos ou mais tinham acesso ao tratamento.
  • 85% [63% – >98%] das mulheres grávidas vivendo com HIV tiveram acesso a medicamentos antirretrovirais para prevenir a transmissão do HIV para suas crianças em 2020.

Novas infecções por HIV

As novas infecções pelo HIV foram reduzidas em 52% desde o pico em 1997.

  • Em 2020, cerca de 1,5 milhão [1 milhão – 2 milhões] de pessoas foram recentemente infectadas pelo HIV, em comparação com 3 milhões [2,1 milhões – 4,2 milhões] de pessoas em 1997.
  • Mulheres e meninas foram responsáveis por 50% de todas as novas infecções em 2020. 

Desde 2010, as novas infecções pelo HIV diminuíram em 31%, de 2,1 milhões [1,5 milhão – 2,9 milhões] para 1,5 milhão [1 milhão – 2 milhões] em 2020.

  • Neste período, as novas infecções por HIV entre crianças diminuíram em 53%, de 320 mil [210 mil – 510 mil] em 2010 para 150 mil [100 mil – 240 mil] em 2020. 

Mortes relacionadas à AIDS

As mortes relacionadas à AIDS foram reduzidas em 64% desde o pico em 2004 e em 47% desde 2010.

  • Em 2020, cerca de 680 mil [480 mil – 1 milhão] pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS em todo o mundo, em comparação com 1,9 milhão [1,3 milhão – 2,7 milhões] de pessoas em 2004 e 1,3 milhão [910 mil – 1,9 milhão] de pessoas em 2010.

A mortalidade relacionada à AIDS diminuiu em 53% entre mulheres e meninas e em 41% entre homens e meninos desde 2010.

COVID-19 e HIV

As pessoas vivendo com HIV têm resultados mais severos e têm comorbidades mais elevadas resultantes da COVID-19 do que as pessoas que não vivem com HIV. Em meados de 2021, a maioria das pessoas vivendo com o HIV não tinha acesso às vacinas da COVID-19.

  • Estudos da Inglaterra e da África do Sul descobriram que o risco de morrer por COVID-19 entre as pessoas com HIV era o dobro da população em geral.
  • A África subsaariana abriga dois terços (67%) das pessoas que vivem com o HIV, mas as vacinas da COVID-19 que podem protegê-las não estão chegando com rapidez suficiente. Em julho de 2021, menos de 3% das pessoas na África haviam recebido pelo menos uma dose de uma vacina da COVID-19.

Os lockdowns e outras restrições impostas pela COVID-19 interromperam os testes de HIV e, em muitos países, levaram a quedas acentuadas nos diagnósticos e encaminhamentos para o tratamento do HIV.

  • O Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária relatou que, de acordo com dados coletados em 502 unidades sanitárias em 32 países africanos e asiáticos, os testes de HIV diminuíram 41% e os encaminhamentos para diagnóstico e tratamento diminuíram 37% durante os primeiros lockdowns da COVID-19 em 2020, em comparação com o mesmo período em 2019. 

Populações-Chave

Em 2020, as principais populações (profissionais do sexo e sua clientela, gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas usuárias de drogas e pessoas trans) e seus parceiros sexuais foram responsáveis por 65% das infecções pelo HIV em todo o mundo:

  • 93% das novas infecções por HIV fora da África subsaariana.
  • 39% das novas infecções por HIV na África subsaariana.

O risco de adquirir o HIV é:

  • 35 vezes maior entre as pessoas usuárias de drogas injetáveis;
  • 34 vezes mais alto para mulheres trans;
  • 26 vezes mais alto para as trabalhadoras do sexo;
  • 25 vezes maior entre homens gays e outros homens que fazem sexo com homens.

Mulheres

Toda semana, cerca de 5000 jovens mulheres entre 15 e 24 anos de idade são infectadas pelo HIV.

  • Na África subsaariana, seis em cada sete novas infecções pelo HIV entre adolescentes de 15 a 19 anos de idade estão entre meninas. As jovens mulheres de 15 a 24 anos têm duas vezes mais probabilidade de estarem vivendo com o HIV do que os homens. Cerca de 4200 adolescentes e mulheres jovens entre 15 e 24 anos de idade foram infectadas com o HIV a cada semana em 2020.

Mais de um terço (35%) das mulheres em todo o mundo já sofreram violência física e/ou sexual por um parceiro íntimo ou violência sexual por um não-parceiro em algum momento de suas vidas.

  • Em algumas regiões, as mulheres que sofreram violência física ou sexual do parceiro íntimo têm 1,5 vezes mais probabilidade de adquirir o HIV do que as mulheres que não sofreram tal violência.

Na África subsaariana, as mulheres e meninas responderam por 63% de todas as novas infecções pelo HIV em 2020.

90–90–90

  • Em 2020, 84% [67% – >98%] das pessoas vivendo com HIV conheciam seu estado sorológico;
  • Entre as pessoas que conheciam sua condição, 87% [67% – >98%] tinham acesso ao tratamento;
  • E entre as pessoas que tinham acesso ao tratamento, 90% [70% – >98%] foram viralmente suprimidas;
  • De todas as pessoas vivendo com HIV, 84% [67% – >98%] conheciam sua condição, 73% [56% – 88%] tinham acesso ao tratamento e 66% [53% – 79%] foram viralmente suprimidas em 2020.   

Dados sobre Tuberculose (TB) no Brasil

Em 2019, no Brasil, foram estimados 96 mil novos casos incidentes de tuberculose (TB); dos quais 11.000 ocorreram entre pessoas vivendo com HIV.

Para o mesmo ano, houve 6.700 mortes por tuberculose. Destas, 4.900 foram entre pessoas com sorologia negativa para HIV e 1.800 entre pessoas que viviam com HIV.

Em 2019, no Brasil, 83.547 pessoas foram diagnosticadas com TB, iniciaram o tratamento e notificaram ao programa nacional de TB, representando 87% de cobertura de tratamento de TB.

Das 83.547 pessoas em tratamento para tuberculose, 80% fizeram o teste para HIV e, portanto, conhecem seu estado sorológico. Do total das pessoas testadas, 11% tiveram resultado positivo para HIV.

Das 7.414 pessoas HIV+ em tratamento de TB, 49% estavam recebendo terapia antirretroviral.
Cobertura de tratamento de TB e HIV – a proporção de pessoas vivendo com HIV que desenvolveram incidentes para

TB em 2019 e que receberam tratamento para ambas as doenças (TARV e tratamento de TB) foi de 34% [29 – 39%].

Fontes: 2020 WHO Global Tuberculosis report and database, Global AIDS Monitoring 2020 dataset e estimativas do UNAIDS 2020 do aidsinfo.unaids.org

Veja o resumo informativo completo mais recente do UNAIDS + Dados da Tuberculose no Brasil (Dezembro 2021)

Relatórios e publicações

2020

O relatório Agarrar a oportunidade: enfrentando as desigualdades enraizadas para acabar com epidemias (na tradução livre de Seizing the Moment: taclkling entrenched inequalities to end epidemics), alerta para o fato de que os ganhos obtidos até agora na resposta ao HIV podem ser perdidos e o progresso interrompido se não agirmos. O relatório destaca o os países precisam redobrar seus esforços e agir com maior urgência para alcançar as milhões de pessoas ainda deixadas para trás. O documento mostra um progresso significativo, mas altamente desigual, principalmente na expansão do acesso à terapia antirretroviral. Como as conquistas não foram compartilhadas igualmente dentro dos países e entre eles, as metas globais de HIV estabelecidas para 2020 não serão alcançadas.

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