Esta página reúne um resumo das estatísticas sobre HIV e AIDS, disponíveis nos relatórios do UNAIDS bem como nos informativos mais recentes do Ministério da Saúde (para dados nacionais). Este conteúdo é atualizado de seis em seis meses. Para os dados completos mais recentes disponíveis, visite a página de publicações do UNAIDS Brasil e consulte também a página aids.gov.br para os dados oficiais do Ministério da Saúde. ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2021
Pessoas vivendo com HIV Em 2020, havia 37,7 milhões [30,2 milhões – 45,1 milhões] de pessoas vivendo com HIV.
84% [67% – >98%] de todas as pessoas vivendo com HIV conheciam seu status para HIV em 2020. Cerca de 6,1 milhões [4,9 milhões – 7,3 milhões] de pessoas não sabiam que estavam vivendo com o HIV em 2020. Pessoas vivendo com HIV com acesso à terapia antirretroviral Em 31 de junho de 2021, 28,2 milhões de pessoas estavam acessando a terapia antirretroviral. Em 2010, 7,8 milhões [6,9 milhões – 7,9 milhões] tinham esse acesso. Em 2020, 73% [56% – 88%] de todas as pessoas vivendo com HIV estavam tendo acesso ao tratamento.
Novas infecções por HIV As novas infecções pelo HIV foram reduzidas em 52% desde o pico em 1997.
Desde 2010, as novas infecções pelo HIV diminuíram em 31%, de 2,1 milhões [1,5 milhão – 2,9 milhões] para 1,5 milhão [1 milhão – 2 milhões] em 2020.
Mortes relacionadas à AIDS As mortes relacionadas à AIDS foram reduzidas em 64% desde o pico em 2004 e em 47% desde 2010.
A mortalidade relacionada à AIDS diminuiu em 53% entre mulheres e meninas e em 41% entre homens e meninos desde 2010. COVID-19 e HIV As pessoas vivendo com HIV têm resultados mais severos e têm comorbidades mais elevadas resultantes da COVID-19 do que as pessoas que não vivem com HIV. Em meados de 2021, a maioria das pessoas vivendo com o HIV não tinha acesso às vacinas da COVID-19.
Os lockdowns e outras restrições impostas pela COVID-19 interromperam os testes de HIV e, em muitos países, levaram a quedas acentuadas nos diagnósticos e encaminhamentos para o tratamento do HIV.
Populações-Chave Em 2020, as principais populações (profissionais do sexo e sua clientela, gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas usuárias de drogas e pessoas trans) e seus parceiros sexuais foram responsáveis por 65% das infecções pelo HIV em todo o mundo:
O risco de adquirir o HIV é:
Mulheres Toda semana, cerca de 5000 jovens mulheres entre 15 e 24 anos de idade são infectadas pelo HIV.
Mais de um terço (35%) das mulheres em todo o mundo já sofreram violência física e/ou sexual por um parceiro íntimo ou violência sexual por um não-parceiro em algum momento de suas vidas.
Na África subsaariana, as mulheres e meninas responderam por 63% de todas as novas infecções pelo HIV em 2020. 90–90–90
Dados sobre Tuberculose (TB) no Brasil Em 2019, no Brasil, foram estimados 96 mil novos casos incidentes de tuberculose (TB); dos quais 11.000 ocorreram entre pessoas vivendo com HIV. Para o mesmo ano, houve 6.700 mortes por tuberculose. Destas, 4.900 foram entre pessoas com sorologia negativa para HIV e 1.800 entre pessoas que viviam com HIV. Em 2019, no Brasil, 83.547 pessoas foram diagnosticadas com TB, iniciaram o tratamento e notificaram ao programa nacional de TB, representando 87% de cobertura de tratamento de TB. Das 83.547 pessoas em tratamento para tuberculose, 80% fizeram o teste para HIV e, portanto, conhecem seu estado sorológico. Do total das pessoas testadas, 11% tiveram resultado positivo para HIV. Das 7.414 pessoas HIV+ em tratamento de TB, 49% estavam recebendo terapia antirretroviral. TB em 2019 e que receberam tratamento para ambas as doenças (TARV e tratamento de TB) foi de 34% [29 – 39%]. Fontes: 2020 WHO Global Tuberculosis report and database, Global AIDS Monitoring 2020 dataset e estimativas do UNAIDS 2020 do aidsinfo.unaids.orgRelatórios e publicações2020O relatório Agarrar a oportunidade: enfrentando as desigualdades enraizadas para acabar com epidemias (na tradução livre de Seizing the Moment: taclkling entrenched inequalities to end epidemics), alerta para o fato de que os ganhos obtidos até agora na resposta ao HIV podem ser perdidos e o progresso interrompido se não agirmos. O relatório destaca o os países precisam redobrar seus esforços e agir com maior urgência para alcançar as milhões de pessoas ainda deixadas para trás. O documento mostra um progresso significativo, mas altamente desigual, principalmente na expansão do acesso à terapia antirretroviral. Como as conquistas não foram compartilhadas igualmente dentro dos países e entre eles, as metas globais de HIV estabelecidas para 2020 não serão alcançadas. |
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