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F A R M Á C I A

Bhte, 21/10/2021

 
 

Medicamento mal armazenado põe em risco a eficácia do tratamento

 

Projeto de extensão realizado pelo UniCuritiba revela detalhes sobre a farmácia caseira: maioria dos fármacos fica exposta à luz, umidade, calor e insetos

 

A falta de cuidado no armazenamento dos medicamentos em casa pode comprometer a eficácia do tratamento, mas muita gente não se dá conta disso. Um levantamento realizado por estudantes que participam do projeto de extensão “Farmácia Caseira: uma troca de saberes” realizado pelo Departamento de Saúde do UniCuritiba revelou que a maioria dos medicamentos é conservada de forma inadequada pela população: 25% são expostos ao calor, 17% à umidade e 17% à luz ou insetos.

De acordo com os professores Fernanda Bovo e Nelson Morini, que lecionam sobre Saúde do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, organizações educacionais de ensino superior do país – guardar medicamentos em casa é um hábito comum entre os brasileiros, mas se isso não for feito de maneira adequada pode reduzir a eficácia terapêutica, interferindo no resultado do tratamento e colocando em risco a saúde do paciente.

Fernanda Bovo é doutora em Ciências Farmacêuticas e Nelson Morini Junior, doutor em Engenharia Biomédica. Ambos coordenam o projeto “Farmácia Caseira: uma troca de saberes”, que conta com o envolvimento de estudantes dos cursos de Biomedicina, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia. O objetivo é levar à comunidade o conhecimento adquirido em sala de aula.

Congresso internacional

Aprovado no IX Congresso Nacional de Extensão e a VIII Jornada de Extensão do Mercosul, o projeto alerta a população para o armazenamento inadequado dos medicamentos em casa e os riscos da automedicação. No levantamento feito pelos estudantes em uma comunidade de Curitiba, mais da metade dos medicamentos (51%) não tinha prescrição médica.

Outros detalhes também foram verificados durante a pesquisa. A via de administração mais comum identificada pelos alunos do UniCuritiba foi a oral (86%) e a maioria dos medicamentos (44%) identificada nos domicílios analisados era do tipo genérico. Os fármacos de referência corresponderam a 37% e os similares, 17%. Manipulados e fitoterápicos somaram 2%.

Classificação

Quanto à classificação, 58% dos medicamentos encontrados nos domicílios eram sem tarja, 40% tinham tarja vermelha e 2%, tarja preta. Os medicamentos sem tarja, chamados de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) ou OTC (over the conter, que significa sobre o balcão) são os de menor efeito colateral ou contraindicação quando comparados aos demais e, portanto, são vendidos sem prescrição médica.

Nem por isso, explicam os professores, podem ser consumidos indiscriminadamente. As tarjas amarelas significam que os medicamentos são genéricos e as vermelhas indicam venda sob prescrição (receita) médica. Em alguns casos, a farmácia faz a retenção da receita para controle dos órgãos sanitários, como no caso de antidepressivos e alguns analgésicos. Já os medicamentos tarja preta só podem ser utilizados com prescrição médica e retenção da receita pela farmácia.

Intervenção na comunidade

A estudante do curso de Biomedicina Alessandra Pinheiro é uma das participantes do projeto de extensão. Ela explica que após o levantamento dos dados, os estudantes orientaram as famílias participantes da pesquisa e contribuíram, inclusive, para ajustes e mudança de hábitos.

“Na primeira fase elaboramos um questionário que foi aplicado em uma comunidade de Curitiba. Depois, analisamos as informações e preparamos as orientações com possíveis intervenções para orientar as pessoas sobre a melhor forma de armazenar e ingerir os medicamentos”, explica.

Vivência prática

Ao longo do trabalho, os estudantes do UniCuritiba repassaram dicas às famílias envolvidas no levantamento sobre o local ideal para o armazenamento dos medicamentos em casa, a diferença e a importância das tarjas, os riscos da automedicação, as interações dos remédios com alimentos e bebidas e os horários mais adequados para a ingestão de determinados tipos de medicamentos.

Para as estudantes Beatriz Romaniuk da Silva, Giulia Marina Aiub Salomão e Letícia Melo André, do curso de Biomedicina do UniCuritiba, o projeto tem uma função social. “Ao dividir com a comunidade nossos aprendizados da sala de aula, tivemos a oportunidade de repassar informações importantes e contribuir para a promoção da saúde”, comentam.

Conhecimento compartilhado

Confira algumas dicas do projeto de extensão “Farmácia Caseira: uma troca de saberes”:

 

  1. Medicamentos não devem ficar expostos à luz, radiações (pilhas, micro-ondas, radiação solar), umidade e temperaturas elevadas.
  2. Armários de banheiros ou cozinhas estão sujeitos à umidade e, por isso, não são indicados para o armazenamento dos remédios.
  3. Mantenha os medicamentos fora do alcance das crianças. Os acidentes domésticos por ingestão acidental de medicamentos são muito comuns e as consequências podem ser graves.
  4. Conserve os medicamentos em embalagens originais e nunca junto com outros produtos, como artigos de perfumaria, limpeza, alimentos, baterias etc.
  5. Só faça uso de medicamentos sob orientação médica. Mesmo os remédios sem tarja apresentam efeitos colaterais importantes e podem interferir no resultado do tratamento com outras medicações prescritas.
  6. Salvo em algumas exceções indicadas pelo médico, recomenda-se a ingestão de medicamentos (cápsulas e comprimidos) com um copo de água de 250ml, longe das grandes refeições (como o almoço, por exemplo). Ingerir alimentos junto com os medicamentos pode interferir na absorção do medicamento e eficácia do tratamento.
  7. Alguns medicamentos interagem com cálcio e, portanto, não se recomenda a ingesta de remédios com leite.
  8. Antes de tomar um medicamento, observe a data de validade (tanto da caixa fechada quanto após o preparo, no caso de remédios em pó que exigem diluição).
  9. Siga a orientação indicada na receita sobre o horário e dosagem do medicamento. Em caso de dúvida, converse com o médico.

 

 

 

Bhte, 24 de setembro de 2016

, 10h39

Pesquisa mostra eficiência da nanotecnologia no combate à dor

 

95% dos médicos-pacientes apresentaram melhora

significativa utilizando nova tecnologia

 

Um pequeno disco de silicone, contendo microbobinas com nanotubos de carbono na sua composição, é a mais nova arma no combate a dores musculares crônicas. Fixado na região dolorida por meio de uma fita adesiva, a novidade atua através da absorção eletromagnética gerada pelo músculo tenso, trazendo equilíbrio nas atividades do circuito elétrico biológico, na modulação neurológica e no relaxamento muscular.

 

O dispositivo é totalmente inerte e não utiliza nenhum medicamento em sua composição. Foi testado voluntariamente por 20 médicos de São Paulo, de diferentes especialidades e atuantes em duas instituições hospitalares. O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia dessa nova alternativa terapêutica entre esses médicos-pacientes, que utilizaram em si mesmos os discos, em diferentes regiões do corpo.

 

O grupo estudado foi composto de 13 homens e 7 mulheres, com idade entre 30 e 63 anos, com média de 44,2 anos. Quanto ao tempo de existência da dor, este variou de 3 meses a 96 meses com uma média de 26,8 meses. Em relação à especialidade, o grupo de médicos-pacientes foi composto de 11 otorrinolaringologistas, 3 pediatras, 2 anestesistas, 2 cirurgiões de cabeça e pescoço, 1 reumatologista e 1 cirurgião de vias digestivas.

 

Em 95% dos pacientes houve alívio de sintomas musculares, como tensão e dores. Dos 19 pacientes que referiram melhora dos sintomas, o tempo mínimo necessário para a percepção dos efeitos variou de 10 min. a 20 dias. Dez desses pacientes sentiram melhora dos sintomas em até 24hs de uso. Entre os 12 pacientes que utilizavam métodos complementares ou alternativos, 10 disseram que os discos reduziram a frequência da necessidade dos mesmos. 

 

“Esses resultados trazem uma nova perspectiva para quem se utiliza de anti-inflamatórios não hormonais e analgésicos para o alívio dos sintomas. Embora eficazes e de rápida ação, não raramente apresentam efeitos colaterais quando utilizados de forma prolongada”, explica o Doutor Roberto Awade, médico anestesista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, e um dos responsáveis pela pesquisa.

 

Desenvolvido pela indústria japonesa, Helical® é um produto para saúde de uso doméstico e que pode ser adquirido sem a necessidade de receita médica. “Esta nova tecnologia será um aliado importante para ajudar os quase 40 milhões de adultos que sofrem de algum tipo de dor crônica em nosso país”, acredita o Doutor Awade.

 

 

 

Bhte, 21 de setembro de 2016, às 18h52




ww.cff.org.br/farmaceuticoemacao

 

25 DE SETEMBRO – MOBILIZAÇÃO INTERNACIONAL

FARMACÊUTICOS EM AÇÃO – TODOS CONTRA O AEDES AEGYPTI

 

Na data em que se comemora o Dia Internacional do Farmacêutico, dia 25 de setembro, será realizada uma grande ação integrada entre diversos países da América Latina, para unir forças contra a dengue, a chikungunya e a zika. A campanha Farmacêuticos em Ação – todos contra o Aedes aegypti será intensificada no Brasil e lançada simultaneamente na Argentina, Costa Rica, Paraguai, Uruguai e Venezuela, em uma iniciativa do Fórum Farmacêutico das Américas (FFA), com apoio da Fundação Internacional Farmacêutica (FIP) e Fundação FIP. A ideia surgiu com a repercussão positiva da campanha brasileira, lançada em março, com grande adesão dos farmacêuticos e da população.


O objetivo da iniciativa é transformar cada farmacêutico desses países em um agente de combate ao mosquito e cada farmácia em um posto avançado contra o mosquito Aedes aegypti. No Brasil, a campanha é desenvolvida pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), os conselhos regionais e as entidades parceiras – Sociedade Brasileira de Farmacêuticos e Farmácias Comunitárias (SBFFC), Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (Sbrafh).


Além do apelo institucional, as entidades se estão se mobilizando nesta data porque todos esses países continuam registrando casos de dengue, chikungunya e zika, com tendência de o problema se agravar, em função do período chuvoso que se aproxima. Será uma ocasião tanto para os farmacêuticos celebrarem os avanços da profissão como para reafirmarem, à sociedade, a importância da atuação profissional.


Farmácias e farmacêuticos estão sendo orientados a se mobilizar e contribuir com a prevenção e controle das três doenças relacionadas ao Aedes aegypti. Os farmacêuticos podem, além de oferecer a orientação correta aos pacientes, identificar pessoas com sinais e sintomas sugestivos, encaminhando os casos suspeitos, prescrevendo terapias adequadas, quando pertinente, e acompanhando pacientes em tratamento. Ações como estas que podem ser potencializadas com a adesão das farmácias.


Mas a participação é livre às entidades farmacêuticas, às universidades, às entidades representativas da sociedade civil organizada, à defesa civil, aos órgãos públicos e organizações governamentais e a todos que quiserem participar. A proposta é que farmacêuticos, estudantes de Farmácia e entidades ligadas à profissão busquem promover ou pelo menos participar de ações em locais públicos voltadas ao combate da dengue, da chikungunya e zika. “Vamos todos sair às ruas contra o mosquito Aedes aegypti”, conclama Josélia Frade, diretora de Prática Profissional do Comitê Executivo do FFA e representante do Brasil na entidade.


Para respaldar os participantes da campanha, o CFF desenvolveu um hotsite(www.cff.org.br/farmaceuticoemacao), um folder e um guia de bolso, com informações para a população e para os farmacêuticos. O material está disponível em português e foi traduzido para o espanhol para utilização nos demais países membros do FFA.


“Somos cerca de 200 mil farmacêuticos no Brasil e o país conta com 90 mil farmácias. Podemos, de fato, formar um exército capaz de apoiar à sociedade, no enfrentamento de uma epidemia tão dramática, que se tornou uma preocupação mundial”, reforça o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João. “Não podemos nos furtar ao papel fundamental do farmacêutico na prevenção das doenças e na promoção da saúde. Participar dessa luta também é nossa obrigação como cidadãos. Contamos com sua colaboração!”