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 Fonoaudiologia

Pesquisadores de quatro universidades divulgam avanços no diagnóstico de pessoas com afasia

Condição de saúde compromete habilidades de comunicação oral e escrita

 

Florianópolis - Estudo conduzido por meio de parceria entre a Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e Universidade Federal do ABC (UFABC) está avaliando o uso de rastreamento ocular na avaliação da compreensão auditiva em pessoas com distúrbios como a afasia, uma condição de saúde geralmente causada a partir de um acidente vascular cerebral e que compromete as habilidades de comunicação oral e escrita.

 

https://www.univali.br/noticias/PublishingImages/julho-2017/2022-02-07-pesquisadores-divulgam-avan%c3%a7os-no-diagn%c3%b3stico-de-pessoas-com-afasia.jpeg

 

No levantamento, pessoas com afasia e voluntários sem nenhum problema neurológico, que integram o grupo de controle, são estimulados por meio de uma técnica conhecida como “Teste de Recepção de Gramática - Versão 2”, para que os pesquisadores possam, então, captar o rastreamento ocular.

 

Alejandro Rafael Garcia Ramírez, professor e pesquisador do Mestrado em Computação Aplicada da Univali, que coordena a pesquisa, explica que a avaliação permite determinar a compreensão gramatical de um indivíduo quando comparado a outros da mesma idade e detalha como a tecnologia é aplicada:

 

“Ela funciona reunindo conjuntos compostos por sentenças (frases) e imagens sincronizados com estímulos auditivos. No experimento os participantes do estudo escutam uma frase e selecionam, entre estímulos visuais apresentados em uma tela, qual é a que correspondente a frase enunciada. Enquanto isso, o movimento do olhar sobre a tela é registrado por meio de um rastreador ocular”, aponta.

 

Além disso, antes de todo o processo, os participantes passam por triagem fonoaudiológica, avaliação cognitiva e avaliação de linguagem para que outros déficits não impeçam a compreensão ou execução da tarefa que será realizada.

 

Maria Isabel D'Avila Freitas, do Departamento de Fonoaudiologia da UFSC e coordenadora do Ambulatório de afasia do Hospital Universitário (HU), explica que as informações obtidas, a partir do rastreamento ocular, podem auxiliar o profissional a alcançar um critério diagnóstico mais acertado:

 

“Isso ocorre, inclusive, nos casos em que o indivíduo não é capaz de se expressar. Além disso, as informações complementares fornecidas ao fonoaudiólogo podem auxiliar na seleção e planejamento do tratamento mais adequado ao indivíduo, e permitir um acompanhamento da evolução do paciente analisando as métricas extraídas do olhar”, resume a pesquisadora.

 

O estudo é conduzido pelo bolsista Paulo Henrique Souza, acadêmico do curso de Mestrado em Computação Aplicada da Univali, sob supervisão de Alejandro Rafael Garcia Ramirez, enquanto a triagem e avaliação audiologia dos pacientes é realizada pela equipe da professora Simone Mariotti Roggia, da UFSC.

 

Além disso, o levantamento conta também com a parceria do curso de pós-graduação em Design da Udesc e do Centro de Matemática, Computação e Cognição da Universidade Federal do ABC (UFABC) e teve suporte financeiro do projeto “Contribuições no estudo e reabilitação da afasia: Desenvolvimento de soluções de comunicação suplementar e alternativa para pessoas com distúrbios de comunicação”, aprovado na chamada pública da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina Fapesc/CNPq Nº 04/2019, por meio do Programa de apoio a Núcleos Emergentes (Pronem).

 

O mesmo projeto divulgou, em 2021, estudo com propostas para o tratamento da afasia. Na pesquisa, estudiosos da Univali e da Udesc utilizaram um sistema de aquisição de sinal não invasivo de baixo custo baseado em eletroencefalografia para analisar mudanças de curto prazo nas propriedades espectrais do cérebro.

 

Para isso, eles estimularam a carga de memória de trabalho durante os experimentos e avaliaram a valência emocional dos usuários. Como resultado eles verificaram que, por meio das sessões, a memória de trabalho era ativada por mais tempo.

 

Bhte, 25/10/2021

Presbifonia: como lidar com o envelhecimento da voz   

Cantores, atores, palestrantes, dubladores e locutores. Estes são apenas alguns exemplos de profissionais cuja voz é o carro-chefe de suas carreiras. Agora, imagine quando essa ferramenta indispensável começa a falhar.

 

“Com o tempo, a voz perde força, velocidade, estabilidade e precisão articulatória, fazendo com que a qualidade vocal seja prejudicada. Esta condição se chama presbifonia, que indica o envelhecimento natural da voz. Um dos primeiros sintomas pode aparecer na voz cantada, em que se perde a capacidade de modulação da voz, com diminuição na produção de sons agudos e redução da capacidade expiratória, enfraquecendo a extensão vocal”, afirma a Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, Mestre e Doutora em Ciências e Expressividade pela USP, e especialista em Oratória, também pela USP.

 

Segundo estudos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, a presbifonia começa a partir dos 50 anos de idade, podendo ser mais acentuada de acordo com o estilo de vida e histórico de cada paciente. Em mulheres, o envelhecimento da voz costuma acontecer a partir da menopausa. Ainda segundo os estudos, cerca de 10% dos idosos irá apresentar algum tipo de alteração vocal.

 

Como ocorre a presbifonia

A voz é produzida na laringe, onde se encontram as pregas vocais, que vibram a partir da passagem do ar vindo dos pulmões. A voz, então, é finalizada por lábios, língua, palato e nariz.

 

Com o passar dos anos, os músculos da laringe sofrem flacidez na musculatura, rigidez das cartilagens e redução da lubrificação na região, tornando a voz trêmula, rouca e com pouca projeção. Somado a isso, há alterações estruturais nas pregas vocais, como atrofia das glândulas salivares, provocando dificuldade na articulação por diminuição de saliva.

 

Prevenção e tratamento

O diagnóstico da presbifonia é realizado por meio de exames, como a laringoscopia e avaliações da voz e pronúncia. Entretanto, nem todas as pessoas desenvolvem a presbifonia de modo acentuado. Fatores como saúde física, condições emocionais e hábitos de vida podem interferir nesse processo.

 

“De fato, alguns comportamentos podem envelhecer a voz precocemente, como gritar, falar num tom de voz que não é o seu habitual, uso excessivo da voz sem aquecimento prévio, alimentação que provoca refluxo gastroesofágico, baixa ingestão de água, além da interferência de fatores hereditários, ambientais e psicológicos”, frisa a fonoaudióloga.

 

Porém, há medidas que podem minimizar os impactos do envelhecimento da voz:

 

- Beba água com bastante frequência

 

- Mantenha sempre uma postura corporal adequada

 

- Evite falar muito alto e gritar

 

- Evite exposição excessiva ao ar condicionado

 

- Evite permanecer em áreas muito poluídas

 

- Não fume

 

- Evite pigarrear

 

- Evite bebidas alcoólicas

 

- Não force a sua voz

 

- Adote hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e exercícios físicos regulares

 

- Pratique o aquecimento. Alguns exercícios técnicos funcionam como uma ginástica vocal e auxiliam na manutenção e vibração da voz, como falar as vogais “aaaaaa”, “iiiiiiii” e “uuuuuuu”, e também as consoantes “rrrrrrrr” e “zzzzzz”.

 

“Para muitas pessoas, a presbifonia prejudica a vida social e/ou profissional, por conta do esforço para se comunicar. Lembrando que não se trata de uma doença, mas de uma reação natural do organismo e que pode ser controlada com os cuidados citados. Ao perceber alterações na voz, procure um profissional especializado. Até porque os sintomas podem significar algo mais preocupante do que o inevitável envelhecimento da voz”, finaliza Cristiane Romano.

 

 

 

outubro, 23, 2019

SARAMPO PODE ESTAR RELACIONADO A PERDA AUDITIVA

 

A alta no número de casos confirmados da doença cria alerta para possibilidade de complicações

 

O Sarampo é uma enfermidade infecciosa grave, virótica e altamente contagiosa que pode desencadear complicações como a pneumonia e a perda auditiva. Dados apresentados no último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, confirmaram só em 2019, 7.972 novos casos da doença no país. A alta no número pode ser explicada pela baixa cobertura vacinal e pelo alto índice de contágio da doença que pode ocorrer através da fala, tosse, espirro e respiração.

 

Os principais sintomas são febre acompanhada de tosse, irritação nos olhos, coriza e mal-estar intenso. Em torno de 3 a 5 dias podem surgir manchas vermelhas no rosto e atrás da orelha, podendo se espalhar em todo o corpo. É preciso atenção, sobretudo a persistência da febre, principalmente em crianças com menos de 5 anos.

 

O contágio é um fator preocupante, já que o infectado pode transmitir para 90% das pessoas não imunizadas. As complicações relacionadas ao sarampo também assustam, pneumonia, encefalite, otite média aguda e em casos mais graves a morte. Em algumas situações mais extremas, o agravamento dessas condições pode ocasionar surdez total.

 

Segundo a fonoaudióloga da Telex soluções auditivas Viviane Chein, a doença pode ter complicações relacionadas ao agravamento de alguns quadros infecciosos ocasionados pelo vírus: “Uma grande parte dos indivíduos afetados pela doença, sofrem de infecções nos ouvidos frequentes. Isso se deve ao quadro de encefalite, inchaço no cérebro, e até mesmo, a perda auditiva permanente.”

 

Outras doenças podem ocasionar a perda da audição, como a rubéola, a meningite, a caxumba entre outras infecções virais e bacteriológicas. A única maneira de se prevenir na maior parte dos casos citados é pela vacinação que, no caso do sarampo, é contraindicada na gestação, em casos de hipersensibilidade grave a algum componente da vacina (anafilaxia) ou imunodeficiência, já que são utilizados na sua produção o vírus vivo com ação atenuada. 

 

  

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