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H O S P I T A L

Bhte, 06 de novembro de 2024

‘Dia Nacional do Riso’: gesto simples estimula benefícios físicos, hormonais e mentais

Rir melhora o aprendizado e fortalece o sistema imunológico e vínculos sociais

 

 

Novembro, 2024 – A expressão “rir é o melhor remédio” não é apenas um dito popular: tem base científica. Apesar de não substituir tratamentos médicos tradicionais, o riso propicia uma série de benefícios para o corpo e a mente de forma geral. Então, neste dia 6 de novembro, Dia Nacional do Riso, não economize numa boa e gostosa gargalhada; ou melhor, leve o hábito para o dia a dia!

 

Segundo o neurologista Leonardo de Deus do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), o riso influencia positivamente o cérebro e o sistema nervoso, além de fortalecer o sistema imunológico. E isso ocorre, especialmente, por meio da atuação em hormônios. “Rir libera endorfinas, que são neurotransmissores que atuam como analgésicos naturais e aumentam a sensação de bem-estar. Também reduz a liberação de cortisol, hormônio ligado ao estresse; com menos cortisol no organismo, há um maior relaxamento, melhora do humor e redução da ansiedade. Rir também ativa o sistema de recompensa do cérebro, elevando os níveis de dopamina, motivação, criatividade e a sensação de prazer”, elenca.

 

“Ao rir, várias áreas cerebrais são ativadas, fortalecendo as conexões neurais, melhorando a plasticidade cerebral e a capacidade de aprendizado. O sistema imunológico também é estimulado, reduzindo as chances de doenças associadas ao estresse e beneficiando a saúde mental”, adiciona o especialista.

 

No convívio social, o riso também abre portas, pois é um sinal de empatia que aproxima as pessoas. De acordo com o psicólogo Gabriel Banzato, também do Vera Cruz, o riso rompe barreiras, cria conexões e ajuda a manter relações sociais mais saudáveis. “É um gesto que fortalece vínculos por simbolizar uma forma de comunicação universal, que promove sentimentos de pertencimento e segurança”, afirma.

 

Outro ponto positivo é que o riso é um antidoto natural contra as emoções negativas. “Contribui para aliviar sintomas depressivos, aumentando a sensação de prazer e motivação. Ou seja, combate o pensamento negativo, deixa o estado mental mais leve, criativo, relaxado e feliz. Assim os pensamentos ficam mais claros e as resoluções dos problemas se tornam mais fáceis”, comenta Banzato.

 

Coloque em prática a terapia do riso

Evidentemente, algumas circunstâncias não permitem que a felicidade seja uma constante, deixando um largo sorriso imutável estampado no rosto. Porém, o importante é que, até nas situações mais difíceis e complicadas, aprenda-se a extrair algo bom, que nos permita o crescimento de alguma forma.

 

Por outro lado, também há, sim, como provocar uma verdadeira terapia do riso. “Já prestou a atenção que quando uma pessoa começa a rir, mesmo que sem razão, isso vai contagiando as demais pessoas no ambiente? Seja no trabalho, na escola, na família, dentro do carro... Enfim, rir da própria risada já está valendo a pena. Se tiver uma piada, um conto cômico ou uma situação que desencadeie esse momento, melhor ainda. As pessoas irão se sentir bem melhor depois deste simples exercício e que não custa nada, mas faz um bem danado. Que tal colocar em prática?” sugere o psicólogo.

 

“Em dois ou três minutos de riso, seu corpo irá vibrar, relaxar e sentir uma sensação de bem-estar que irá perdurar pelo dia todo’, conclui.

 

Cinco razões para vivenciar a risoterapia:

1 – Ter bom humor desenvolve a saúde física, mental, afetiva e emocional;

2 – Elimina o estresse e melhora as relações cotidianas do trabalho;

3 – Mantém o otimismo e aumenta o pensamento criativo e positivo;

4 – Quanto mais você sorri, melhor é seu bem-estar, sua energia e disposição para atividades diárias;

5 – A alegria proporciona relações mais sinceras, unidas e verdadeiras.

                    

Sobre o Vera Cruz Hospital

Há 81 anos, o Vera Cruz Hospital é reconhecido pela qualidade de seus serviços, capacidade tecnológica, equipe de médicos

 

Bhte, 13 de junho de 2024

 

Combustível para salvar vidas: doações de sangue são essenciais para manter sistema de saúde

Pacientes que passam por cirurgias, tratamentos de câncer e atendimentos de urgência dependem de doadores para terem novas chances

Apenas 14 brasileiros em cada mil doam sangue no país, totalizando aproximadamente 3 milhões de doações ao longo do ano. Cada doação é vital para pessoas como Ilza da Silva Evangelista, uma empregada doméstica de 60 anos, que experimentou a importância da solidariedade. Após ser diagnosticada com câncer de mama, Ilza precisou passar por uma mastectomia. Depois do procedimento, optou por uma reconstrução com prótese, mas enfrentou complicações devido ao encapsulamento do implante, o que resultou em dor e em uma nova cirurgia.

“O novo procedimento foi feito com uma técnica chamada DIEP, que consiste em uma reconstrução utilizando apenas o próprio tecido da paciente, sem implante de prótese. Como a cirurgia durou quase sete horas e foi utilizado anticoagulante, um medicamento que aumenta o sangramento, foi necessário realizarmos a transfusão de sangue”, explica Alfredo Duarte, cirurgião plástico do Hospital São Marcelino Champagnat, responsável pela cirurgia da paciente.

Importância dos bancos de sangue 

A disponibilidade de sangue compatível foi crucial para o sucesso do procedimento cirúrgico de Ilza. "Sempre achei a doação de sangue importante, porque nunca sabemos quando vamos precisar. Sou muito grata por essa atitude tão bonita. Hoje, minha filha e meu genro sempre doam e encorajam as pessoas que conhecem a fazer o mesmo. Graças a uma doação, pude me recuperar da melhor forma possível, então fazemos questão de reforçar o apoio a uma causa tão nobre", afirma.

Cirurgias como a de Ilza são seriamente impactadas pela falta de estoque nos bancos de sangue dos hospitais. Sem uma quantidade mínima de bolsas, a realização desses procedimentos fica comprometida, prejudicando diretamente os pacientes. “Nas situações em que não temos bolsas de sangue compatíveis, precisamos suspender as cirurgias, pois não podemos operar um paciente sem uma quantidade mínima de reserva de sangue. Não podemos correr o risco de, durante o procedimento, não dispor de sangue. O paciente pode ter complicações graves por conta disso”, explicita o cirurgião.

Doações e saúde pública

Além das cirurgias eletivas, a doação de sangue é crucial para o sistema de saúde como um todo, principalmente para hospitais de trauma, que lidam com casos graves e emergenciais. Em Curitiba, o Hospital Universitário Cajuru, referência no atendimento 100% SUS, realiza cerca de 147 mil atendimentos por ano — entre urgências, emergências, cirurgias e consultas laboratoriais. Devido à alta demanda, o hospital utiliza cerca de 420 bolsas de sangue por mês no atendimento aos pacientes.

“Em casos de cirurgias emergenciais, não há como adiar. O tempo de ação é decisivo nesses cenários, e o adiamento traz risco de complicações graves na evolução do quadro do paciente. Sem o estoque de sangue adequado, o paciente tem menor oxigenação dos tecidos, comprometendo a cicatrização. Além disso, para compensar a falta de sangue, o coração e os pulmões são mais exigidos e podem não suportar esse aumento de demanda, especialmente em pacientes idosos. A chance de complicações graves aumenta e, eventualmente, pode causar a morte”, enfatiza o coordenador do serviço de cirurgia geral do Hospital Universitário Cajuru, Adonis Nasr.

Rede de solidariedade 

Uma bolsa de sangue pode dar uma nova chance para, pelo menos, três pessoas. “Uma família de um casal e dois filhos adultos pode ajudar até 36 pessoas por ano. Uma empresa que estimula a doação entre seus funcionários duas vezes por ano pode beneficiar centenas de pessoas. É sempre importante que nós, como sociedade, incentivemos ações sociais em cadeia, estimulando a doação de sangue”, reforça Adonis. Pessoas entre 18 e 65 anos, que pesam acima de 50 quilos, têm boa saúde e, nos últimos 12 meses, não fizeram tatuagem, endoscopia ou colocaram piercing, podem doar uma vez a cada três meses e fazer parte dessa rede solidária.

Informações de agência de notícias, toda a responsabilidade é autoral.

 

Silenciosa, hipertensão pode ser identificada na infância

Diagnóstico precoce reduz riscos de complicações; cardiologista do Vera Cruz Hospital, em Campinas, diz que é possível ter vida normal com tratamento adequado e mudanças de hábitos

Dr. Flávio Brito - Crédito Marketing VCH

Maio, 2024 – Embora seja mais comum na idade adulta, a hipertensão atinge de 3% a 15% população pediátrica no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. O problema, inclusive, apresenta grandes riscos, pois tem sido diagnosticado de forma tardia por falta da inclusão da medida da pressão arterial como rotina no exame físico de crianças. O cardiologista Flavio Brito, do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), alerta que a patologia é silenciosa. “A hipertensão arterial em crianças e adolescentes geralmente não apresenta sintomas claros, o que torna o diagnóstico um desafio. No entanto, existem alguns sinais que podem indicar a possibilidade de hipertensão”, afirma.

 

De acordo com o especialista, os principais sinais são:

  • Dores de cabeça: embora possam ser causadas por várias condições, também podem ser um sinal de pressão arterial elevada;
  • Fadiga ou confusão: podem ser indícios, especialmente se ocorrerem juntamente com outros sintomas;
  • Problemas de visão: a hipertensão pode afetar os vasos sanguíneos nos olhos, levando a problemas de visão;
  • Dificuldade em respirar: pode ser um sinal, especialmente se a criança também tiver problemas cardíacos;
  • Arritmias cardíacas: batimentos irregulares também podem ser um indicativo.

 

“É importante notar que estes sintomas podem ser causados por várias outras condições. Portanto, se a criança apresentar algum deles, é importante procurar atendimento médico para um diagnóstico adequado”, orienta.

 

Fatores de risco

  • Segundo o cardiologista, a hipertensão arterial em crianças pode ser causada por uma variedade de fatores. No entanto, há algumas mais frequentes:
  • Causas desconhecidas (hipertensão primária): a mais comum em adultos e relativamente rara em crianças;
  • Causas identificáveis (hipertensão secundária): causada por uma condição médica subjacente, como doenças renais ou cardíacas;
  • Fatores de risco genéticos e ambientais: condições intrauterinas e neonatais podem afetar a pressão arterial em adultos, e a hipertensão muitas vezes começa na infância;
  • Obesidade: fator de risco significativo. A prevalência de hipertensão em crianças está crescendo, provavelmente devido ao aumento da incidência de sobrepeso e obesidade;
  • Dieta rica em sal e/ou calorias;
  • Falta de atividade física;
  • História neonatal significativa: crianças com história neonatal significativa, como doença renais, cardíacas, ou nascimento prematuro, devem ser avaliadas para hipertensão mais cedo e com mais frequência.

 

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por meio de uma série de medidas da pressão arterial. “Inicialmente, aferimos com um aparelho chamado esfigmomanômetro. A pressão arterial em crianças é classificada de acordo com a idade, sexo e altura. A medição é feita em três ou mais ocasiões diferentes e, verificando-se alterações, são realizados exames adicionais para procurar causas de hipertensão secundária, por meio de exames como a angiotomografia de aorta (que visualiza tridimensionalmente se há resíduos nas paredes das artérias do coração) ou ultrassonografia”, resume o especialista.

 

Tratamento

O tratamento geralmente envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicamentos. 

  • Mudanças no Estilo de Vida: uma dieta saudável e equilibrada, juntamente a exercícios físicos regulares, pode ajudar a controlar a pressão arterial;
  • Medicamentos: crianças com formas mais leves de hipertensão arterial que não são controladas após cerca de seis meses de mudanças no estilo de vida podem precisar receber tratamento medicamentoso com anti-hipertensivos;
  • Manejo das Causas Curáveis: se a hipertensão for causada por uma condição médica subjacente, como doença renal ou cardíaca, o tratamento dessa condição pode ajudar a controlar a hipertensão.

 

“É importante lembrar que o tratamento da hipertensão arterial em crianças deve ser supervisionado por um profissional de saúde. Se você suspeita que uma criança pode estar em risco, é importante procurar atendimento médico para um diagnóstico adequado e tratamento”, destaca o médico.

 

Complicações

A hipertensão em crianças ou adultos requer atenção especial e acompanhamento médico, uma vez que pode levar a complicações graves. “São diversas as sequelas por falta de tratamento, tais como prejuízos ao cérebro – podendo resultar em deterioração da função cerebral, convulsões e até mesmo coma; insuficiência cardíaca; complicações para os olhos decorrentes da papiledema (inchaço do nervo óptico) e sangramento na retina; e disfunção ou insuficiência renal”, elenca o cardiologista.

 

Todas são relativamente incomuns, mas podem ocorrer em casos de emergências hipertensivas, onde há disfunção ou lesão de órgão terminal. Portanto, é crucial que a hipertensão arterial em crianças seja tratada adequadamente para evitar essas complicações potencialmente graves.

 

Vida normal

De acordo com o médico, a criança ou adolescente com hipertensão que realiza o tratamento adequado pode levar uma vida normal. “Com hábitos alimentares saudáveis, práticas de exercícios regulares e sob a supervisão de profissional de saúde, o tratamento sempre deve ser adaptado às necessidades individuais da criança. Com o controle adequado da pressão arterial, os pacientes podem evitar complicações futuras e levar uma vida saudável e ativa”, conclui.

 

Recomendações

A medição da pressão arterial em crianças deve começar a partir dos três anos de idade, de forma anual, para detectar precocemente qualquer elevação. É importante que os profissionais de saúde estejam atentos a essa condição, especialmente considerando as possíveis doenças de base que podem estar associadas à hipertensão infantil.

 

Sobre o Vera Cruz Hospital

Há 80 anos, o Vera Cruz Hospital é reconhecido pela qualidade de seus serviços, capacidade tecnológica, equipe de médicos renomados e por oferecer um atendimento humano que valoriza a vida em primeiro lugar. A unidade dispõe de 166 leitos distribuídos em diferentes unidades de internação, em acomodação individual (apartamento) ou coletiva (dois leitos), UTIs e maternidade, e ainda conta com setores de Quimioterapia, Hemodinâmica, Radiologia (incluindo tomografia, ressonância magnética, densitometria óssea, ultrassonografia e raio x), e laboratório com o selo de qualidade Fleury Medicina e Saúde. Em outubro de 2017, a Hospital Care tornou-se parceira do Vera Cruz. Em quase sete anos, a aliança registra importantes avanços na prestação de serviços gerados por investimentos em inovação e tecnologia, tendo, inclusive, ultrapassado a marca de 2,5 mil cirurgias robóticas, grande diferencial na região e no interior do Brasil. Em médio prazo, o grupo prevê expansão no atendimento com a criação de dois novos prédios erguidos na frente e ao lado do hospital principal, totalizando 17 mil m² de áreas construídas a mais. Há 35 anos, o Vera Cruz criou e mantém a Fundação Roberto Rocha Brito, referência em treinamentos e cursos de saúde na Região Metropolitana de Campinas, tanto para profissionais do setor quanto para leigos, e é uma unidade credenciada da American Heart Association. Em abril de 2021, o Hospital conquistou o Selo de Excelência em Boas Práticas de Segurança para o enfrentamento da Covid-19 pelo Instituto Brasileiro de Excelência em Saúde (IBES) e, em dezembro,

 

 

Casos de hepatite A aumentam 85% no Paraná, em 2024

Em Curitiba, três mortes foram confirmadas; prevenção e alerta aos sintomas podem fazer a diferença

Em 2024, em menos de quatro meses, o Paraná já registra aumento de 85% nos casos confirmados de hepatite A, na comparação com todo o ano de 2023. De janeiro até agora, foram 74 casos confirmados da doença no estado. Ao longo de todo ano passado, foram 40 confirmações. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná (SESA-PR). A maior parte das notificações é da Região Metropolitana de Curitiba. Foram 68 casos em 2024, contra 26 em 2023.

Em meio a esse cenário, a Prefeitura de Curitiba emitiu alerta aos serviços de saúde para sinais e sintomas da doença. Pelos números da administração municipal, foram 100 casos confirmados até o dia 18 de abril. A média histórica era de dez casos por ano. 62% dos pacientes com a doença precisaram de internamento. 6% deles necessitaram de cuidados intensivos, ou seja, foram encaminhados para UTI. Curitiba registra três mortes por hepatite A no período: uma mulher de 29 anos e dois homens, de 40 e 60 anos. A maior parte dos casos confirmados, 81%, acomete homens jovens, com idade entre 20 e 39 anos.

A empresária Julia Franciosi Gottschild, de 33 anos, ficou internada dois dias em decorrência da doença. “Começou no dia 5 de abril. Tive muita dor de cabeça, indisposição, sensação ruim, como se fosse enxaqueca. Passou alguns dias, procurei atendimento médico e só me deram remédio para dor de cabeça”, explica. Após três dias tentando tratar a dor de cabeça, Julia começou com quadro de febre, muito cansaço, perda de apetite e dor muito forte no abdômen. Além disso, percebeu que seu xixi estava muito amarelo e notou uma coloração amarelada também na pele.

“Na sexta-feira, fui ao Hospital São Marcelino Champagnat. Achei que ia passar apenas por uma consulta, mas fiquei internada. Fiz exames e descobri que estava com hepatite A. Fiquei de sexta a domingo no hospital, acompanhando como o meu corpo reagia à doença, já que não tem remédio específico para hepatite A”, conta a empresária. O marido dela, o empresário João Felipe Gottschild, de 36 anos, ficou internado por uma semana no hospital.

Sintomas e prevenção

Julia fez um alerta a seus seguidores nas redes sociais. Ela orientou que as pessoas façam exame de sangue para descobrir se possuem anticorpos para hepatite A. Caso não, fez um apelo pela vacinação. “A doença é terrível. Tem vacina disponível e, quem não tomou, deveria tomar”, enfatiza a influencer.

O gastroenterologista dos Hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, Jean Tafarel, explica que as pessoas podem contrair hepatite A apenas uma vez na vida. Quem já teve a doença, portanto, está imune. Quem não teve, pode procurar imunização.

“A prevenção pode ser feita com a vacina, que hoje é comercializada. São duas doses, com intervalo de seis meses. Para grande parte da população, ela está disponível apenas em Centros de Vacinação. No entanto, faz parte do calendário vacinal do SUS para crianças abaixo de 5 anos, desde 2013, e também é disponibilizada no Centro de Referência Imunobiológicos Especiais para alguns grupos de pessoas imunossuprimidas, como pessoas vivendo com HIV e transplantados”. O médico afirma que é necessário buscar a prevenção. “São cuidados de higiene e de manipulação dos alimentos. A gente deve cuidar da lavagem das mãos, lavagem dos alimentos, buscar ingerir apenas água filtrada”, explica.

A hepatite A é uma inflamação do fígado causada por um vírus, chamado vírus A. Esse vírus A é um dos mais comuns de o ser humano contrair, pois a transmissão é via fecal oral, isto é, a pessoa pode adquirir o vírus por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados ou na relação sexual, quando existe exposição da boca à região anal. Mas a forma mais comum de contaminação é quando a pessoa ingere água e alimentos contaminados. Também é possível haver a ingestão quando a pessoa entra em contato com água de enchente, contaminada com o vírus, que indiretamente respinga na boca.

“Uma vez o vírus dentro do organismo, ele tende a se alojar no fígado, promove a inflamação do órgão porque ele se replica dentro da célula hepática. O sistema imune vai até o fígado, agride essa célula e acaba havendo o dano hepático. Os sintomas vão desde febre, mal-estar geral, náuseas, vômitos e desconforto abdominal que pode predominar no lado direito. Pode aparecer icterícia, que as pessoas chamam de amarelão. É aquela coloração amarelada na pele, nos olhos. A urina também pode ficar mais escura e alguns pacientes podem observar as fezes um pouco mais claras”, esclarece o gastroenterologista.

Sobre o Hospital São Marcelino Champagnat

O Hospital São Marcelino Champagnat faz parte do Grupo Marista e nasceu com o compromisso de atender seus pacientes de forma completa e com princípios médicos de qualidade e segurança. É referência em procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade. Nas especialidades destacam-se: cardiologia, neurocirurgia, ortopedia e cirurgia geral e bariátrica, além de serviços diferenciados de check-up. Planejado para atender a todos os quesitos internacionais de qualidade assistencial, é o único do Paraná certificado pela Joint Commission International (JCI).

Sobre o Hospital Universitário Cajuru

O Hospital Universitário Cajuru é uma instituição filantrópica com atendimento 100% SUS e com a certificação de qualidade da Organização Nacional de Acreditação (ONA) nível 1. Está orientado pelos princípios éticos, cristãos e valores do Grupo Marista. Vinculado às escolas de Medicina e Ciências da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), preza pelo atendimento humanizado, com destaque para procedimentos cirúrgicos, transplante renal, urgência, emergência, traumas e atendimento de retaguarda a Pronto Atendimentos e UPAs de Curitiba e cidades da Região Metropolitana.


 

Bhte, 28 de abril de 2024

 Meningite: especialista alerta para sintomas, tratamentos e quadros delicados

Organização Mundial da Saúde estabeleceu o dia 24 de abril para conscientizar e prevenir a doença, infecciosa grave que, se não tratada, pode deixar sequelas

 

Dra. Vera Rufeisen - Divulgação

Abril, 2024 – Dor de cabeça, febre, vômitos e rigidez no pescoço são apenas alguns dos sintomas desencadeados pela meningite. Uma doença grave que, se não tratada, pode levar a sérias sequelas e ao óbito. “Consiste em uma inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, é causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas, e pode atingir todas as fases da vida: bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos”, explica Vera Rufeisen, infectologista do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP). Não à toa, portanto, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estabeleceu um dia especial, anualmente, com o objetivo de promover a conscientização e as estratégias de prevenção contra a doença: 24 de abril. No entanto, os cuidados são válidos para o ano todo.

 

Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados mais de nove mil casos e 886 mortes pela doença apenas em 2023. De acordo com o órgão, além dos 10% de óbitos, outros 20% das vítimas passam a ter sequelas graves e duradouras da patologia. O índice de recuperação total, portanto, chega a 70%.

 

De acordo com a especialista, algumas das complicações podem ser desencadeadas nos casos em que a meningite não é diagnosticada em sua fase inicial:

- Dificuldade em ouvir – pode gerar perda auditiva parcial ou total se os nervos auditivos forem atacados;

- Paralisia motora e fraqueza muscular;

- Danos neurológicos – em sua forma mais grave, pode gerar problemas como convulsões, dificuldade de aprendizado, perda de memória e de coordenação.

 

“No entanto, cada paciente irá reagir de uma maneira, conforme a gravidade da doença, o tipo de meningite e as condições clínicas. Por isso, quanto antes o diagnóstico e o início do tratamento, melhores são as chances de uma evolução favorável”, destaca.

 

É transmissível?

A meningite é uma doença infecciosa, mas nem sempre transmissível. A forma bacteriana, em especial a causada pelo meningococo haemophillus, pode ser transmitida por meio de gotículas, como por exemplo a fala, espirro, beijo e tosse.Existem casos em que pessoas pegam o meningococo, mas não adoecem, sendo apenas portadores da bactéria.

 

Sintomas

Meningites virais: “Essas têm um quadro habitualmente mais leve se comparadas à bacteriana, mas devem ser diagnosticadas e, em algumas situações, como as herpéticas, por exemplo, tratadas imediatamente. Seus sintomas são dor de cabeça de forte intensidade, intolerância à luz, náuseas e febre. Na maioria das vezes, apenas o exame de análise do líquido cefalorraquidiano nos trará a diferenciação de qual tipo de meningite se trata, e a consequente forma de tratamento correta”, detalha Vera.

 

Meningites bacterianas: “Consideradas mais graves, precisam de tratamento imediato. Uma vez que os sintomas se evoluem rapidamente, como febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco de sepse aumenta muito. Nos bebês, a moleira fica elevada”, esclarece.

 

Tratamento:

De acordo com a infectologista, o tratamento deve ser realizado direcionado com o agente causador. As meningites virais, por exemplo, na maioria das vezes, necessitam apenas de medicamentos sintomáticos para dor e febre, hidratação e repouso. Em outras situações, como as herpéticas, por exemplo, é necessário iniciar terapêutica antiviral. “No caso da meningite bacteriana, o tratamento é feito com antimicrobianos injetáveis e deve ser iniciado o mais rápido possível para evitar complicações e sequelas”, salienta.

 

Meningites causadas por fungos ou pelo bacilo da tuberculose exigem tratamento prolongado à base de terapia específica (antifúngicos e medicamentos para tratamento de tuberculose).

 

Prevenir é sempre o melhor caminho
Portanto, a especialista também lista algumas recomendações:

- Evite locais fechados e aglomerações;

- Prefira locais com ventilação natural, se possível ensolarados;

- Lave as mãos com a maior frequência possível;

- Mantenha sua carteirinha de vacinação sempre atualizada. Há vacinas eficazes e seguras contra o meningoco, haemophylus e pneumococos. Não apenas as crianças, mas os adultos e idosos devem procurar também atualizar sua carteira de vacinação. Converse com seu médico sobre seu calendário vacinal.

 

 

Hospital IPO recebe 3ª edição do curso Accurate Otoplasty

O workshop, destinado a estudantes de medicina, vai oferecer a exclusiva modalidade “hands on”, que possibilita a realização de todas as etapas da cirurgia em pacientes reais

 

CURITIBA, 12/04/2024 – O Hospital Paranaense de Otorrinolaringologista (IPO), de Curitiba (PR), é considerado uma das principais referências da América Latina na realização de otoplastias, cirurgia popularmente conhecida como “correção de orelhas de abano”. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil é atualmente o segundo país que mais realiza procedimentos estéticos no mundo. Nos últimos anos, com a cultura das selfies, a procura por otoplastia aumentou exponencialmente.

 

Entre os dias 25 e 27 de abril, o IPO vai receber a 3ª Edição do curso Accurate Otoplasty, destinados a médicos estudantes interessados no aprofundamento das técnicas de otoplastia. O workshop é ministrado e coordenado pelos doutores Caio Soares e Rodrigo Kopp, duas das maiores referências em otoplastia no país. “Nosso curso conta com cirurgiões plásticos, otorrinos, fellows e residentes, sendo altamente eficaz para estudantes”, comenta o Dr. Caio Soares.

 

O principal diferencial do curso Accurate Otoplasty será o conceito “hands on”, que permite aos estudantes a realização de uma cirurgia real em pacientes selecionados, conduzindo todas as etapas do procedimento sob a orientação dos preceptores. “Nosso ‘hands on’ oferece diferentes tipos de experiências, entre elas a possibilidade de operar orelhas de adultos ou crianças e com diferentes tipos de proeminências. Dessa maneira, conseguimos proporcionar aos alunos uma possibilidade única e segura para o desenvolvimento de suas habilidades cirúrgicas”, complementa o Dr. Caio.

 

Com três dias de duração, o curso é um verdadeiro intensivo, possibilitando, em pouco tempo, um aprendizado diferenciado pelo uso da tecnologia, didática e conhecimento dos professores. “Nosso curso possui três módulos, divididos em três dias: um teórico; um prático, que inicia com cirurgia demonstrativa e posteriormente treinamento em peças de silicone; e um com cirurgias ao vivo na modalidade ‘hands on’”, explica o Dr. Rodrigo Kopp. As peças em silicone, utilizadas no treinamento, são fabricadas com defeitos anatômicos especialmente para a prática dos alunos.

 

Outra tecnologia inovadora, que também será um dos destaques do Accurate Otoplasty, é o uso da realidade assistida, que proporciona uma experiência única aos participantes. Durante a cirurgia de exibição, os professores utilizam os óculos inteligentes RealWear Navigators, que permitem a transmissão em tempo real do campo de visão. Na sala de aula, uma tela e um dispositivo transmitem a imagem e o som, fazendo com que os alunos acompanhem o procedimento como se estivessem presentes na sala de cirurgia, além de permitir uma interação de modo ativo com os especialistas. “O curso é uma imersão absoluta e uma explosão na curva de aprendizado”, completa o Dr. Caio.

 

A 3ª edição do Accurate Otoplasty vai acontecer nos dias 25, 26 e 27 de abril no Hospital IPO. Para mais informações, acesse o perfil oficial do curso no Instagram (@accurateotoplastyofficial) ou o site https://pages.conectadoc.com.br/accurate-otoplasty.

 

 

 Hospital de Amor de Barretos recebe investimento em ações de eficiência energética e humanização hospitalar da CPFL Paulista

O aporte faz parte do programa CPFL nos Hospitais, que beneficia instituições no interior de São Paulo 

O Hospital de Amor de Barretos (SP) concedeu à CPFL Paulista, na última segunda-feira (4), o certificado “Empresa Parceira 2022”, em razão dos investimentos realizados pelo Instituto CPFL na instituição. A parceria entre a CPFL e o Hospital de Amor completa sete anos em 2023. Ano em que, por meio do programa CPFL nos Hospitais, a distribuidora apoiou a contratação de mais profissionais para o hospital, colaborando para a ampliação dos atendimentos. Desde 2017, já foram mais de R$ 8 milhões investidos só no Hospital de Amor de Barretos.

 

O Programa CPFL nos Hospitais está vinculado ao Instituto CPFL - plataforma de investimento social do Grupo CPFL Energia que completa 20 anos em 2023. A iniciativa funciona por meio de três pilares de investimento social: eficiência energética; iniciativas de humanização hospitalar e melhorias de infraestrutura, e doação para hospitais por meio da conta de energia dos clientes. 

Grupo de pessoas em pé posando para foto    Descrição gerada automaticamente

Pedro de Aro, gerente Comercial da CPFL Paulista; Daniela Ortolani, head do Instituto CPFL; Henrique Prata, presidente do Hospital do Amor; Roberto Sartori, presidente da CPFL Paulista, e Kleber Araújo, consultor de Relacionamento da CPFL Paulista

Balanço de investimentos: Somente no primeiro semestre deste ano, a CPFL Energia investiu R$ 36,5 milhões em ações de eficiência energética. Já os investimentos do Instituto CPFL para o ano 2023, com foco em melhorias de infraestrutura e humanização hospitalar, é de R$ 4,3 milhões. Foram 22 unidades de saúde beneficiadas com a instalação de sistemas fotovoltaicos para a geração de energia solar e com a renovação da iluminação. Em 2023 foram contemplados 26 hospitais que contarão com ações sociais promovidas pelo Instituto CPFL.

 

Entre as unidades de saúde que tiveram obras concluídas, estão os hospitais Santa Casa De Patrocínio Paulista; Associação Beneficente Thereza Perlatti De Jaú; Santa Casa De Arealva; Santa Casa De Misericórdia Hospital São Vicente; CAF FCM UNICAMP; Associação Espírita Vicente De Paulo - Instituto Bezerra De Menezes; Hospital Espírita João Marchesi; Santa Casa De Misericórdia De São Simão e Hospital Estadual De Ribeirão Preto. Com as ações, a companhia estima uma economia de cerca de R$ 1,7 milhão ao ano, em energia elétrica, aos hospitais. 

 

HOSPITAL

Bhte, 27/11/2021

Hospital Icaraí realiza na próxima sexta cirurgia para a Síndrome de Transfusão Feto Fetal (STFF).Conhecida também como Síndrome da Transfusão de Gêmeos, condição rara atinge cerca de 10 a 15% das gestações gemelares


A maternidade do Hospital Icaraí tendo à frente a Dra. Flávia do Vale realiza na próxima sexta, cirurgia para reparar a Síndrome de Transfusão Feto Fetal (STFF) condição rara e séria presente em gestações gemelares que pode ocorrer na gravidez quando gêmeos idênticos compartilham uma única placenta (monocoriônica-diamniótica)


“A paciente procurou o hospital por causa de uma infecção urinária. Todavia apresentava um útero muito aumentado para a idade gestacional e estava com contrações. Fizemos ultrassom e diagnosticamos o problema dos bebês. O próximo passo é realizar a cirurgia”, explica Flávia do Vale, coordenadora da obstetrícia da Maternidade do Hospital Icaraí, em parceria com a Perinatal. 


A STFF (Síndrome de Transfusão Feto Fetal) é uma doença da placenta sem causa conhecida, que afeta cada gêmeo de maneira diferente. O gêmeo doador não produz tanta urina quanto deveria. Isso causa uma baixa quantidade de líquido amniótico e baixo crescimento fetal. O gêmeo receptor tem mais urina do que o normal, o que leva ao aumento da bexiga e muito líquido amniótico. O fluido extra no feto receptor pode sobrecarregar o coração, o que leva à insuficiência cardíaca. 


“Sem tratamento, essa condição pode ser fatal para um ou ambos os gêmeos. Nesse tipo de gravidez, ocorrem conexões anormais de vasos sanguíneos na placenta da paciente. O sangue flui de forma desigual entre os fetos, transfundindo sangue de um pra outro. Um gêmeo, chamado de doador fica desidratado enquanto o outro gêmeo, chamado de receptor desenvolve pressão alta” alerta a médica lembrando que a cirurgia fetal às vezes é necessária para tratar a doença. 


O prognóstico é melhor quando o STFF se desenvolve após 20 semanas de gestação e o plano de tratamento recomendado depende da gravidade da doença e da evolução da gravidez.


“Quando os fetos são afetados apenas levemente pela STFF, podemos recomendar uma redução do volume para drenar o excesso de líquido amniótico do saco do gêmeo receptor. Se a redução não funcionar, os pacientes podem ter a opção de prosseguir com a fotocoagulação fetoscópica seletiva a laser (SFLP), conhecida como cirurgia a laser”, explica. 



As informações são de responsabilidade dos Assessores de imprensa ou de ciência do Hospital, o Jornal de Saúde, recebeu este release e publicou na íntegra, até mesmo o nome da instituição e fotos. O que não fazemos, mas dada a raridade e o efeito que isso pode ocasionar na sociedade a publicação se faz importante.

 

Bhte, 28/08/2021

 

Hospitais SUS reúnem histórias de superação e comprometimento social que vão além da covid-19

Em Curitiba, Hospital Universitário Cajuru, que completa 63 anos, concentrou atendimentos de traumas durante pandemia e é referência também em transplantes

A técnica em enfermagem, Maria Olinda Alves Stoco, perdeu a conta de quantos pacientes já atendeu em duas décadas como profissional da linha de frente do sistema de saúde. Hoje, com 51 anos, ela dedicou quase metade de sua vida a salvar a dos outros, sem nunca esquecer o porquê de ter escolhido essa profissão, a qual chama de “chamado divino”. Com uma dedicação ininterrupta de 23 anos, a profissional faz parte do quadro de funcionários do Hospital Universitário Cajuru (HUC), instituição com atendimento 100% Sistema Único de Saúde (SUS), em Curitiba (PR), que completa 63 anos no próximo dia 30 de agosto.

“Assim que terminei o curso de enfermagem, em 1998, o Hospital me acolheu de uma forma muito fraterna. Desde então, o hospital tem sido a minha segunda casa, onde fiz amizades, aprendi e continuo aprendendo muito a cada dia, mesmo após tantos anos. Por ser um ambiente universitário, a troca de conhecimento e experiências é muito grande. Olhando para trás, vejo que evoluí consideravelmente, como pessoa e profissional, desde a primeira vez que entrei por aquelas portas”, relembra.

Em meio a tantas experiências e histórias, que se confundem com sua própria vida pessoal, já que até mesmo um de seus filhos trabalhou no hospital, Maria Stoco recorda com carinho os laços afetivos criados com colegas e pacientes. “Eu já cuidei de muita gente, não sei o número exato, mas algumas histórias nunca saem da minha cabeça. Uma vez, por exemplo, eu estava no ônibus, a caminho do trabalho, quando fui abordada por um senhor. Simpático, perguntou se eu me lembrava dele, mas disse que não. Então ele me abraçou e disse que, cinco anos antes, o tratei muito bem, quando esteve internado no Hospital. Ele disse que eu o ajudei a salvar sua vida. Aquilo me emocionou, pois meu trabalho o tocou de tal forma que ele lembrava do meu rosto após todo aquele tempo. É por isso que, mesmo durante a pandemia, nós seguimos na linha de frente da saúde. Todos nós, que estamos nesse trabalho, amamos nosso ofício e somos gratos por isso”, conta emocionada.

 


Hospitais SUS reúnem histórias de superação e comprometimento social que vão além da covid-19

 

Enfermeira do Centro Cirúrgico do Hospital Universitário Cajuru, Nadira Francisca dos Santos viu a instituição como uma porta de entrada para uma nova realidade em sua vida. “Eu venho de uma família pobre, que morava em terrenos de ocupação irregular. Trabalhei muito tempo como diarista para poder sobreviver. Quando concluí meu curso de auxiliar de enfermagem, o Hospital me deu uma oportunidade e mudou completamente a minha vida. Hoje, tenho condições de ter a minha casa própria, meu carrinho e posso comprar carne para o meu filho. Tudo isso com o fruto do meu esforço para mudar minha realidade”, comemora.

Há 16 anos como funcionária do HUC, Nadira é pós-graduada com foco em Central de Materiais e Centro Cirúrgico pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) que, assim como o HUC, faz parte do Grupo Marista. “Já trabalhei em outras instituições, mas o Hospital Universitário Cajuru é diferente. Sempre falo para os meus colegas que essas paredes têm algo mágico, que eu não sei explicar. Acho que o olhar humanizado é o nosso grande diferencial, pois você sente que a instituição é uma família. Sinto prazer e realizada aqui dentro, pois sempre tive oportunidades de crescer. Comecei como auxiliar e fui ‘subindo os degraus’, sempre atenta aos cursos oferecidos pelo Hospital aos seus colaboradores”, completa.

Incentivo à solidariedade

Atualmente, o Hospital Universitário Cajuru conta com 944 colaboradores, 309 voluntários, 308 médicos e 110 residentes. Por ano, a instituição realiza em média 147 mil atendimentos, entre internamentos, urgências e emergências, cirurgias e consultas ambulatoriais. E para celebrar seus 63 anos, o HUC promove uma live comemorativa no dia 30 de agosto, às 19h30, no canal do YouTube do hospital e contará com chat ao vivo, depoimentos de voluntários, enfermeiras, pacientes e estudantes de medicina. Durante o evento, será lançado o “Amigo Essencial do Cajuru”, um programa de incentivo a doação para o Hospital.

“O Hospital Universitário Cajuru é uma instituição feita por pessoas que amam atender ao próximo. E a conscientização da população e da sociedade como um todo na arrecadação de fundos para a manutenção desse serviço, que hoje tem um déficit de cerca de R$ 1,5 milhão ao mês, é essencial”, comenta o diretor do hospital, Juliano Gasparetto. Os voluntários do hospital, que fazem parte do projeto que completa 15 anos em 2021, também serão homenageados para marcar ainda o Dia do Voluntariado (28/8).


 

Vera Cruz Casa de Saúde atinge padrões internacionais no tratamento da Covid-19

Hospital reduz em 40% tempo de permanência do paciente durante tratamento; índice de mortalidade é menor que média nacional




(Fotos: Matheus Campos)


O Vera Cruz Hospital, que dedica um espaço exclusivo para o atendimento às vítimas do novo coronavírus, atingiu, na última semana, ocupação de 75% dos leitos destinados à Covid-19, mesmo percentual do início da pandemia. O tempo de internação caiu 40% e a taxa de mortalidade registrada é menor que a média nacional, seguindo padrões internacionais. "Quando a pandemia teve início, tivemos casos de pacientes internados por 40 dias. Em alguns meses, reduzimos este tempo para 10 dias. Agora, nosso tempo de permanência está em torno de 5 a 6 dias, uma redução significativa, o que demonstra importante curva no aprendizado da ciência, além da redução no índice de mortalidade. Essa mudança se deve a uma dedicação intensa de profissionais que estudaram e aprenderam na linha de frente, trabalhando intensamente", explica Erickson Blun, diretor-presidente do Vera Cruz Hospital.

Atualmente, O Vera Cruz Casa de Saúde conta com 40 leitos de Terapia Intensiva e 30 leitos de quartos simples ou duplos para tratamento da Covid-19, sendo 10 destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS), contratados pela Prefeitura Municipal de Campinas. Ainda temos condições de aumentar alguns leitos completos, com respiradores, bombas de infusão e monitores, caso tenhamos um crescimento dos casos", afirma Blun. Em 10 meses, a unidade atendeu mais de 25 mil pessoas, atingindo padrões internacionais no tratamento da doença. Foram mais de 700 pessoas que receberam alta desde março do ano passado.

Índices internacionais

Um estudo publicado na revista científica The Lancet Respiratory Medicine, divulgado em janeiro, mostrou que 80% dos pacientes que precisaram de ventilação mecânica, ou seja, foram intubados em razão da Covid-19, morreram no Brasil. A pesquisa traz uma análise retrospectiva de todos os 254.288 pacientes que foram hospitalizados no país com diagnóstico confirmado por meio do exame RT-PCR.

A Casa de Saúde revelou, no entanto, que na unidade esses índices são de 47%. A pesquisa revelou ainda que a mortalidade dos pacientes internados no Brasil é de 38%, enquanto no Vera Cruz Hospital ela atinge apenas 13%. "Com 6,5 mil casos confirmados da Covid-19 no Vera Cruz Casa de Saúde, a unidade conta com uma taxa de mortalidade de 1%, menor do que a média nacional, de 2,45%. Os números colocam o hospital em um patamar internacional. Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxa é de 1,6%", explica Blun. Em São Paulo, a taxa de mortalidade atinge 3,3% e, em Campinas, 2,73%. "Tanto a redução do tempo de internação quanto a taxa de mortalidade em 1% reafirmam a seriedade na atuação do Vera Cruz Hospital em atuar com excelência junto aos pacientes. Porém, a nossa torcida é para que as vacinas cheguem para a população geral antes de um possível aumento nessa curva", avalia Blun.

No último dia 22, um grupo de 1,2 mil funcionários do Vera Cruz Hospital, que atuam na linha de frente ao combate da doença, foi imunizado com a primeira dose da vacina. "Uma sensação de alívio muito grande em momento importante e que indica que não estamos mais tão longe de uma vida normal", completa o diretor-presidente.

Todos os dados de inteira responsabilidade dos autores. NE. Informações enviadas por Assessoria de Imprensa e de Comunicação Social.

Bhte, 15/09/2020

Vera Cruz Hospital alerta para poder do diálogo na prevenção de suicídios  

Em ação do Setembro Amarelo, instituição reforça que falar sobre o assunto não aumenta riscos; “trata-se de uma emergência médica”, explica especialista 

 

Setembro, 2020 – Você sabia que é possível salvar vidas apenas batendo um papo? O ato de se dialogar sobre problemas ou sentimentos pessoais é tão poderoso que se transformou em uma hashtag especial do Vera Cruz Hospital para lembrar do Setembro Amarelo, o mês de combate ao suicídio: #VocêNuncaEstaráSozinho.

 

A cada 40 segundos uma pessoa tira a própria vida no Brasil e 17% das pessoas no País já pensaram, em algum momento, em cometer suicídio. Os dados constam na cartilha "Suicídio - Informando para Prevenir", elaborada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em parceria com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). E ao contrário do que se presume, falar sobre o assunto não aumenta os riscos. Divulgar informações, como métodos de se identificar sintomas e sinais, e a relevância de se procurar por ajuda profissional, pode salvar vidas. Conversar sobre o problema alivia sentimentos de angústia, tensão, e pode ter papel fundamental no convencimento a potenciais suicidas em buscar auxílio assertivo.

 

“Aquela história de ‘cão que ladra, não morde’, é um mito. Quem fala, faz. E, muitas vezes, quem não fala, faz também. Quem fala, porém, se dá a oportunidade de ser ajudado. O que a pessoa precisa saber, nesta hora, é que ela nunca estará sozinha”, argumenta Gabriel Banzato, coordenador da Psicologia do Vera Cruz Hospital. “Muitas vezes, a pessoa que idealiza um suicídio não está pensando em tirar a própria vida. Está pensando em acabar com um sofrimento, com uma dor. Se esta dor for física, até um analgésico pode resolver. Mas, e se não for? Viver com dor é muito difícil. Por isso, a importância da conversa, da comunicação”, completa o especialista.

 

Na visão do médico psiquiatra responsável pelos Serviços de Interconsulta em Psiquiatria do Vera Cruz Hospital e do Vera Cruz Casa de Saúde, Petrus Raulino, o assunto tem de ser levado à sério também por se tratar de uma emergência médica. “Mais de 90% dos casos de suicídio são relacionados a transtornos mentais e principalmente a quatro grupos de transtornos psiquiátricos: o primeiro é relativo a transtornos de humor, como depressões e transtorno bipolar, por exemplo; o segundo é composto por transtornos pelo uso de substâncias psicoativas, como álcool e drogas; o terceiro grupo é de transtornos de personalidade, como, por exemplo, pessoas impulsivas ou com outro tipo de instabilidade emocional. O quarto e último é o que chamamos de transtornos psicóticos como a esquizofrenia. Portanto, transtornos mentais precisam ser avaliados em pessoas sob risco de suicídio para a abordagem adequada. E tentativas de suicídio são consideradas emergências médicas que devem ser atendidas, em um primeiro momento, por serviços de emergência em saúde”, explica.

 

Em 2003, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu o 10 de setembro como o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. O Setembro Amarelo começou em 2014 no Brasil, por meio do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal De Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

 

“Precisamos derrubar alguns mitos sobre este assunto. O primeiro: ‘quando a pessoa decide cometer suicídio, ninguém consegue convencê-la do contrário’. Em mais de 50% dos casos as pessoas verbalizam antes. Portanto, buscam uma forma de apoio. A conversa é super importante, por este motivo, para ajudar a salvar vidas. O segundo é que ‘pessoas que possuem algum tipo de transtorno psiquiátrico que pode levar ao suicídio não procuram serviços de saúde’. Novamente, em mais de 50% dos casos, pessoas que tiveram ou têm - comportamento suicida passaram por serviços de saúde anteriormente, pois o transtorno mental, com frequência, não provoca apenas sintomas psíquicos, mas também sensações físicas, como falta de ar e angústia, para citar algumas”, reforça Raulino.

 

Segundo o especialista, o comportamento suicida varia de pensamentos e ideias até a concretização, passando por planos e planejamentos. E a tentativa de suicídio se caracteriza por uma emergência médica, pois precisa de intervenção imediata em razão do risco de morte.

 

Sobre o Vera Cruz Hospital

Em 76 anos de existência, o Vera Cruz Hospital é reconhecido pela qualidade de seus serviços, capacidade tecnológica, equipe de médicos renomados e por oferecer um atendimento humano que valoriza a vida em primeiro lugar. O Vera Cruz dispõe de 167 leitos distribuídos em diferentes unidades de internação, em acomodação individual (apartamento) ou coletiva (dois leitos), UTIs e maternidade. A Instituição conta também com setores de Quimioterapia, Hemodinâmica, Câmara Hiperbárica Monoplace, Radiologia (incluindo tomografia, ressonância magnética, densitometria óssea, ultrassonografia e raio-x), e laboratório com o selo de qualidade Fleury Medicina e Saúde. Em outubro de 2017, a Hospital Care tornou-se parceira do Vera Cruz. Em pouco mais de dois anos, a aliança registra importantes avanços na prestação de serviços gerados por investimentos em inovação e tecnologia. Em médio prazo, o grupo prevê expansão no atendimento com a criação de dois novos prédios erguidos na frente e ao lado do hospital principal, totalizando 17 mil m² de áreas construídas a mais. Há 30 anos, o Vera Cruz inaugurou e mantém a Fundação Roberto Rocha Brito, referência em treinamentos e cursos de saúde na Região Metropolitana de Campinas, tanto para profissionais do setor, quanto para leigos, e é uma unidade credenciada da American Heart Association.

 

Bhte, 07/08/2020

Procura por tratamento de pedra na vesícula aumenta após pandemia

 

Especialista do Hospital Santa Paula afirma que isolamento social gerou aumento de diagnóstico de casos e adiou tratamentos

 

São Paulo, agosto de 2020 - O relaxamento das ações de isolamento social, adotadas como medida preventiva à disseminação do novo coronavírus, levaram ao aumento na procura por diagnóstico e tratamento de pedras na vesícula, patologia conhecida como colelitíase. Apesar de ser assintomática na maioria dos casos, a doença, quando se manifesta, pode causar dor intensa e levar à complicações sérias.

Dr. Raphael Tadeu G. Lopes, cirurgião geral e cirurgião do aparelho digestivo do Hospital Santa Paula, explica que mudanças alimentares decorrentes da nova rotina imposta pela pandemia é um dos fatores que explica o aumento no número de casos. “Nesse período de isolamento em casa, muitas pessoas mudaram a alimentação e passaram a consumir mais alimentos gordurosos, em busca de conforto. Esse é um dos comportamentos de risco para a doença”, diz.

Além disso, o especialista aponta que muitas pessoas deixaram de procurar ajuda médica nesse período, por medo de contaminação. “São pacientes que já tinham recebido o diagnóstico, mas decidiram esperar para dar sequência ao tratamento e agora estão retornando ao consultório. E também existem aqueles que já apresentavam sintomas, como dor, mas adiaram a ida ao médico”, afirma Lopes. 

A demora em procurar o especialista, no entanto, aumenta o risco de complicações. A mais grave é a pancreatite aguda biliar (inflamação no pâncreas), que pode levar até mesmo à morte.

Causas e tratamento do cálculo na vesícula

A vesícula biliar tem papel importante na digestão. É um órgão em forma de bolsa, localizado abaixo do fígado, que tem a função de armazenar a bile - líquido produzido pelo fígado para metabolizar gordura no intestino. Uma das substâncias mais abundantes na bile é o colesterol, proveniente da alimentação. Quando essa solução está desequilibrada, o colesterol em excesso e em combinação com os sais biliares pode formar cálculos (pedras) dentro da vesícula.

Esse processo pode ser desencadeado por predisposição genética ou por fatores de risco, como uma dieta rica em gorduras e carboidratos e pobre em fibras, colesterol alto, diabetes, obesidade e, no caso das mulheres, uso prolongado de anticoncepcionais hormonais e elevação do nível de estrogênio.

Segundo o cirurgião, a maioria das pessoas que têm pedras na vesícula não apresentam sintomas e podem conviver com o problema durante anos, só descobrindo a doença com realização de exames de imagem. No entanto, os cálculos podem migrar para os ductos biliares, que levam a bile até o intestino, obstruindo o fluxo. “Quando isso acontece, a pessoa passa a sentir dor intensa no lado direito do abdômen ou nas costas, especialmente após as refeições. A dor pode estar associada à perda da coloração das fezes (acolia fecal), coloração amarelada da pele e olhos (icterícia) e intensificação da cor da urina (colúria). Outros sintomas são náuseas, vômito e febre”. A complicação mais comum dessa obstrução é a inflamação da vesícula, chamada colecistite aguda. Já a mais grave é a inflamação do pâncreas.

O diagnóstico do cálculo na vesícula é feito com apoio da ultrassonografia abdominal. “Na maioria dos casos assintomáticos, o problema é detectado em exames de rotina”, conta Raphael Lopes. Uma vez identificado o problema, é necessário manter o acompanhamento com o especialista para definir o momento oportuno para realização do tratamento definitivo, que nesse caso é a cirurgia (colecistectomia). “A colecistectomia é a retirada da vesícula junto com os cálculos, feita por videolaparoscopia - cirurgia minimamente invasiva -, e após um período curto de recuperação o paciente retoma sua vida normal, mantendo apenas uma dieta mais saudável, com menor quantidade de gordura”.

 

Sobre o Hospital Santa Paula 

O Hospital Santa Paula é um centro de excelência em saúde localizado na zona sul de São Paulo. Pertence à Rede Ímpar, que congrega 7 hospitais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal e que se uniu à DASA, líder em medicina diagnóstica no Brasil, com mais de 30 marcas de laboratórios no País e GSC Integradora de Saúde. 

Inaugurado em 1958, tem como foco a alta complexidade, atuando em mais de 30 especialidades médicas, com destaque para Oncologia, Cardiologia, Neurologia e Ortopedia. 

Com uma área de 18 mil metros quadrados, dividida em três edifícios, possui 200 leitos, sendo 50 deles destinados especificamente à Terapia Intensiva. Além disso, dispõe de Centro Cirúrgico com nove 9 salas de cirurgia e dez leitos de recuperação anestésica. Anualmente, realiza 9 mil procedimentos cirúrgicos, 14 mil internações e atende aproximadamente 100 mil pacientes no Pronto Atendimento. Conta com mais de 1,2 mil colaboradores diretos e indiretos e possui em seu corpo clínico 2,4 mil médicos cadastrados. 

Em 2012 conquistou a certificação Joint Commission International (JCI) e em 2014 conquistou certificação JCI para tratamento de AVC. Em 2018, obteve o Selo Pleno do Hospital Amigo do Idoso, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Naquele mesmo ano, recebeu a Certificação Internacional da Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS) estágio 7 (grau máximo), uma das associações internacionais de maior prestígio mundial no setor de saúde. A instituição foi a primeira de São Paulo a conquistar o nível máximo da EMRAM - Electronic Medical Record Adoption Model -, se consolidando como hospital totalmente digital (paperless)


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Formigamento na mão usando o celular? Pode ser um problema no nervo!

Resultado de imagem para foto  de pessoa segurando celularSão Paulo, 29 de dezembro de 2016 - Atualmente, é impossível pensar em uma vida sem celular. O aparelho tornou-se indispensável para amaioria das pessoas. A facilidade de acesso aos smartphones e a internet mobile fazem com que oBrasilseja o terceiro país do mundo a permanecer mais tempo online, segundo dados da pesquisa GlobalWebIndex 2015. O estudo mostra que o brasileiro fica, em média, três horas e quarenta minutos conectado a um celular todos os dias.

 

Porém, a utilização do telefone móvel por um período prolongado pode trazer diversos riscos à saúde tanto do pescoço e da coluna quanto do braço. Em geral, a maioria deles está relacionado à postura inadequada ao segurar o celular, principalmente por um longo período.

 

“Se prestarmos atenção, a posição em que o braço geralmente fica quando usamos o celular é com o cotovelo bem dobrado e com o punho bem estendido. Esta flexão total do cotovelo pode aumentar em até três vezes a pressão sobre o nervo ulnar, causando formigamento nas mãos”, alerta o coordenador do Centro de Nervos Periféricos do Hospital Samaritano de São Paulo, Dr. Luciano Foroni.

 

O nervo ulnar tem origem no plexo braquial, que é o conjunto de nervos responsável por todos os movimentos e pela sensibilidade do braço, antebraço e mão de uma pessoa. “A função do nervo ulnar é, principalmente, dar sensibilidade ao dedo mínimo, à metade do anelar e à região que vai da mão até o punho”, explica o especialista. Além disso, o nervo tem sua função atrelada à parte dos movimentos de dobrar o punho, dedos e a maior parte dos músculos da mão.

 

Existem duas regiões onde o nervo ulnar pode ser comprimido: na região do cotovelo e na região da mão (canal de Guyon). “Sabe quando batemos a parte de dentro do cotovelo e dá aquele choque que vai até o dedinho? É exatamente a manifestação da batida sobre o nervo ulnar. Ele passa exatamente atrás dessa estrutura óssea saliente na região medial do cotovelo em um espaço chamado sulco retroepicondilar”, afirma Dr. Foroni.

 

Os sintomas decorrentes dessa compressão sobre o nervo ulnar podem se iniciar com um formigamento, uma dormência ocasional nos dedos mínimo e anelar durante alguma atividade como, por exemplo, usar o celular. De acordo com o médico, os sintomas podem evoluir para uma dormência mais contínua, dor na região do cotovelo e um formigamento persistente, podendo chegar a um quadro mais grave de fraqueza e até atrofia dos músculos da mão.

 

O tratamento pode ser feito com fisioterapia e, em casos mais graves, é necessária uma cirurgia para que o nervo não continue apertado e o quadro não progrida.




Hospital Samaritano de São Paulo

Um dos principais centros de excelência em saúde do País, o Hospital Samaritano de São Paulo completou 121 anos de atividades em 2015. Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos do próprio negócio.

É um hospital especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Trauma, Transplante, Urologia e Ginecologia, Obstetrícia e Perinatologia, com atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento. Além disso, oferece Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.

O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 310 leitos de internação e Unidade de Terapia Intensiva, além de um Centro Cirúrgico com 16 salas para a realização de procedimentos de alta complexidade. Desde 2004, é certificado pela Joint Commission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.

 

 

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