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Dia Mundial da Sepse: busca pelo diagnóstico que salva vidas

Identificação precoce previne casos mais complexos; iniciativas de desospitalização podem reduzir exposição a riscos e são recomendadas pela OMS

De acordo com levantamento do Instituto Latino Americano da Sepse (ILAS), a taxa de letalidade atinge 24,4% em casos de sepse e 55,7% em caso de choque séptico, quando a sepse é acompanhada por uma queda muito intensa da pressão arterial do paciente e outras anormalidades celulares e metabólicas. Os dados referem-se ao ano de 2022 e foram fornecidos por hospitais brasileiros. 

Dia 13 de setembro é o Dia Mundial da Sepse. A data foi instituída para que o assunto seja tratado com a seriedade e o cuidado que a condição exige. Um dos principais alertas é para que os profissionais de saúde estejam atentos e possam fazer um diagnóstico precoce da sepse. Isso aumenta consideravelmente as chances de cura, pois quanto antes forem administrados medicamentos, menor será o risco para o paciente.

A grande dificuldade é que a sepse normalmente é silenciosa. Ela ocorre em pacientes que estão internados com alguma enfermidade, mas também pode afetar pessoas que estão com infecções e ainda não foram avaliadas por profissionais da saúde. “O paciente pode apresentar febre, diminuição da frequência respiratória, perda da consciência e pressão sanguínea um pouco mais baixa. Esses sintomas nem sempre são percebidos pelo paciente. Portanto, é essencial que o profissional de saúde esteja atento e solicite exames completos para uma análise eficaz”, explica a infectologista coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar dos Hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, Viviane Hessel.

 Orientação da equipe

Dentro dos hospitais, a orientação para médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e toda a equipe que tem contato com pacientes é avaliar constantemente os sinais vitais, como pressão arterial, frequência respiratória, frequência cardíaca e temperatura. Também é necessário observar a alteração da consciência.

Os exames de laboratório proporcionam uma visão abrangente da saúde do paciente. É importante que a equipe avalie a função do fígado, das enzimas, da coagulação e dos rins, por exemplo. “Por isso, frequentemente realizamos reforços teóricos e práticos com as equipes. É fundamental lembrar o quanto precisamos ser detalhistas em nosso dia a dia”, destaca Viviane.

Iniciativas de desospitalização 

Retirar o paciente do ambiente hospitalar diminui os riscos de infecção e promove uma melhor qualidade de vida. Portanto, a desospitalização e a continuidade do tratamento diretamente em casa são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Quanto menor for o tempo de internamento, melhor. Esta é a regra que orienta o trabalho dos profissionais de saúde ao desospitalizarem pacientes que já estão em condições de alta, mas permanecem internados para a administração de antibióticos. Essa recomendação não depende apenas da vontade do paciente, mas, sim, de uma indicação médica, especialmente quando se trata de pacientes crônicos. "Quando o paciente é liberado para voltar para casa mais cedo, há menos risco de complicações e ele fica mais próximo da família", explica o médico infectologista do Hospital Universitário Cajuru, Felipe Tuon.

 

Septicemia: doença que mais mata no mundo volta aos holofotes

Entenda o que é essa condição que pode ser fatal se não diagnosticada precocemente

A septicemia, também conhecida como sepse, é uma doença que volta aos holofotes por ser uma das principais causas de morte em todo o mundo. O Ministério da Saúde estima que ocorram de 47 a 50 milhões de casos de septicemia anualmente, sendo que cerca de 80% deles  ocorrem fora do ambiente hospitalar. Recentemente, personalidades como o ator Stênio Garcia e as cantoras Preta Gil e Madonna chamaram a atenção ao apresentarem estágios diferentes dessa infecção.

Um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e realizado por 24 pesquisadores de universidades de seis países baseado em registros médicos de 195 nações, revelou uma estatística alarmante: 11 milhões de pessoas morrem todos os anos com septicemia, ou seja, 1 a cada 5 óbitos mundo, mais do que as mortes causadas pelo câncer. Apesar de assustador, o estudo traz uma boa notícia: o número de casos e mortes relacionadas à doença tem diminuído nas últimas duas décadas, registrando uma redução de 50% desde 1990. 

Entenda a doença

"A sepse é um estado inflamatório que ocorre em consequência de um quadro infeccioso no organismo. Essa infecção pode ser causada por diferentes micro-organismos, como vírus, fungos, parasitas, protozoários e, principalmente, bactérias”, explica o médico infectologista do Hospital São Marcelino Champagnat, Bernardo Montesanti.

Quando a infecção avança, o sistema imunológico reage lançando uma resposta inflamatória sistêmica na tentativa de controlá-la. No entanto, em alguns casos, essa resposta exagerada pode levar ao colapso do sistema imunológico, que passa a atacar outras partes do próprio corpo. Esse processo inflamatório pode levar a alterações no funcionamento de órgãos vitais e, se não diagnosticado rapidamente, pode levar à morte. 

Como identificar a sepse ?

O Ministério da Saúde alerta que qualquer tipo de infecção, seja leve ou grave, pode evoluir para septicemia. No entanto, é mais comum que ocorra em casos de pneumonia, infecções abdominais e infecções urinárias. Embora não existam sintomas específicos, é importante que todas as pessoas que estejam enfrentando uma infecção e apresentem febre, taquicardia, aceleração dos batimentos cardíacos, respiração acelerada, fraqueza intensa e tontura devem procurar imediatamente um serviço de emergência ou um médico.

Segundo o médico infectologista, a prevenção é o melhor caminho, tanto para evitar que a doença ocorra quanto para o cuidado da sepse.  “No primeiro caso, práticas de higiene geral, como lavar as mãos com água e sabão, além de usar álcool em gel, diminuem as chances de transmissão de micro-organismos presentes em ambientes, como botões de elevadores, corrimãos e trincos de portas, para o organismo humano. Outra forma de prevenção é por meio da vacinação em todas as idades. Então, é importante conferir se a carteira vacinal está em dia, porque existem vários micro-organismos causadores de sepse que podem ser prevenidos dessa forma”, reforça o especialista.

Qual é a população mais vulnerável a adquirir a doença?

Qualquer pessoa pode desenvolver septicemia, porém, existem alguns grupos que apresentam maior risco. Isso inclui prematuros, crianças com menos  de um ano, idosos com mais de 65 anos, pacientes com câncer, AIDS ou que tenham passado por quimioterapia ou outros tratamentos que afetam o sistema imunológico. Além desses, pacientes com doenças crônicas como insuficiência cardíaca, insuficiência renal e diabetes, usuários de álcool e drogas, assim como pacientes hospitalizados que fazem uso de antibióticos, cateteres ou sondas. 

O tratamento

Existem duas abordagens no tratamento da septicemia: o de suporte e o específico. “O primeiro consiste em medidas para otimizar a troca gasosa através de ventilação mecânica, medidas para controlar a pressão arterial e outras terapias que visam  minimizar o impacto desse estado inflamatório sistêmico nos casos mais graves, que pode levar a complicações como o choque séptico. Já o tratamento específico é realizado de acordo com o agente causador da infecção. No caso de infecções bacterianas, tratamos com antibióticos específicos. Se a causa for um vírus, usamos medicamentos com antivirais adequados para combater o micro-organismo responsável”, finaliza.

 

Infectologista reforça importância da imunização no combate à meningite

Meningite | Drauzio Varella 

A meningite é bastante grave na população pediátrica devido à alta letalidade-  levando a cerca de 250 mil mortes por ano- e seu  poder de causar epidemias de rápida propagação. No entanto, a doença pode ser prevenida pela vacinação, disponibilizada pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), por meio do Ministério da Saúde.

Um fator que tem deixado a comunidade médica em alerta é a queda da procura pela imunização. Segundo uma pesquisa realizada pela farmacêutica GSK, 50% dos pais brasileiros  adiaram a vacina nos últimos meses.

“Antigamente, víamos uma frequência de casos e epidemias de meningite bacteriana em crianças abaixo dos cinco anos de idade. Com a vacinação, isso praticamente desapareceu. A comunidade médica e os governos precisam conscientizar a população urgentemente para que os cartões de vacinação voltem a ser colocados em dia”, pontua o infectologista do Sistema Hapvida, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Dr. Igor Thiago Queiroz.

A queda na imunização contra a doença incentivou a Organização Mundial da Saúde (OMS) e seus parceiros a lançarem a primeira estratégia global para derrotar a doença. Até 2030, as metas são eliminar epidemias de meningite bacteriana - a forma mais letal da doença - e reduzir as mortes em 70%, além de diminuir pela metade o número de casos. As organizações estimam que, no total, a estratégia pode salvar mais de 200 mil vidas anualmente e reduzir significativamente as incapacidades causadas pela doença.

A constatação do especialista foi corroborada pelo relatório divulgado pelo (IEPS) Instituto de Estudos para Políticas de Saúde de São Paulo. O documento aponta que o distanciamento social necessário para reduzir a transmissão Covid-19, somada ao receio de comparecer aos serviços de saúde, diminuiu a vacinação de rotina.  O relatório revela, ainda, que com exceção da pneumocócica, os percentuais de cobertura de todas as vacinas analisadas foram inferiores a 80% em 2020.

Entretanto, o infectologista observa que “no caso da meningite, graças à imunização, crianças vacinadas protegem indiretamente aquelas que ainda não se vacinaram, criando uma barreira que interrompe a transmissão. É por isso que a situação ainda permanece controlada”, diz.

Contudo, ele alerta para a importância da prevenção contra a doença, que é definida pela inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, chamadas meninges, causada por bactérias, vírus, fungos ou parasitas.

Além das vacinas contra alguns tipos de meningite, medidas preventivas, como  lavar as mãos frequentemente, manter ambientes ventilados e arejados ajudam a interromper a disseminação de vírus e bactérias causadoras da doença.

 

Sintomas e Tratamentos

Casos de meningite ocorrem ao longo de todo o ano, segundo o infectologista. Todavia, a transmissão por via respiratória aumenta onde as pessoas se aglomeram em ambientes fechados.

“No caso de uma pessoa infectada, o primeiro passo é o isolamento social. Em seguida é feito um mapeamento das outras pessoas que tiveram contato com a infectada, para que seja feita a profilaxia medicamentosa nelas”, esclarece o infectologista.

Os sintomas da meningite podem surgir de forma repentina e se caracterizam por febre, dor de cabeça, rigidez ou dor no pescoço, náuseas e vômitos.

Devido à gravidade, ao se suspeitar da doença, é fundamental a ida até a urgência ou emergência mais próxima para avaliação médica. O atraso no diagnóstico pode contribuir para o óbito.

Para o tratamento das meningites bacterianas, virais e fúngicas são administrados antibióticos, antivirais, dependendo da avaliação médica e em ambiente hospitalar.

 

Bhte, 09/11/2021

I n f e c t o l o g i a

Herpes-Zóster: número de pessoas infectadas com a doença viral aumentou na pandemia 

Médica da Família da Saúde, Fernanda Buonfiglio de Castro Monteiro, explica que a doença é mais conhecida como cobreiro e é causada pelo mesmo vírus da catapora

 

A Covid-19 tem tido grande destaque no cotidiano da saúde no mundo. Além dela, há diversas outras doenças virais que já existiam e também merecem atenção, como a herpes-zóster. A doença viral, popularmente conhecida como cobreiro, é ocasionada pelo vírus varicela-zoster (HHV-3), causador também da varicela, a famosa catapora. A Vibe Saúde, maior plataforma em saúde digital B2C no país, observou aumento na demanda por atendimentos de paciente com lesões suspeitas dessa doença, que não depende de exames complementares para diagnóstico e, por isso, pode ser reconhecida, tratada e acompanhada por telemedicina.


Pesquisadores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), desenvolveram o estudo "Increase in the number of Herpes Zoster cases in Brazil related to the Covid-19 pandemic" (Aumento no número de casos de herpes-zóster no Brasil relacionados à pandemia de covid-19), comprovando essa impressão relatada por ditos alimentares provocadas pelo isolamento, imposto pela pandemia, como possíveis colaboradoras para o aumento de casos de doenças autoimunes.


Fernanda Buonfiglio de Castro Monteiro, médica da família da Vibe Saúde, conta que a catapora é a fase aguda e primária da infeccão pelo vírus HHV-3, que fica latente no organismo e, quando reativado, surge como a herpes-zóster, com manifestação na pele e, por isso, classificada como dermatose. “A infecção ocorre por meio da via inalatória ou por contato com as secreções das lesões da varicela ou herpes-zóster de outra pessoa”, explica.


A médica da família detalha que o vírus pode alcançar a pele e gânglios sensoriais e manifestar lesões do tipo bolhosas e que causam dor. “A dor persiste por muitas semanas e até meses, condição chamada nevralgia pós-herpética, e envolve uma recuperação desgastante com uso de medicamentos analgésicos potentes. A doença também pode provocar outras complicações mais raras, como afecções oculares – ceratite e uveíte, por exemplo, além de outras sequelas permanentes - e paralisia facial temporária, caso as lesões apareçam no rosto.”


Para a médica da healthtech, várias condições estão associadas ao aparecimento da herpes-zóster. “Têm mais probabilidade de se infectar com o vírus pessoas com baixa imunidade, câncer, trauma local, cirurgias da coluna, sinusite frontal, entre outras. Acomete, principalmente, indivíduos com faixa etária maior que 50 anos, especialmente idosos, que apresentam imunidade diminuída ao longo dos anos.”


A médica recomenda uma avaliação profissional para se obter o diagnóstico preciso. “O tratamento é medicamentoso e consiste em acelerar o processo de recuperação e em controlar a dor. A duração dependerá da persistência da dor, por isso cada caso deve ser tratado e acompanhado individualmente. Além disso, é importante uma ação preventiva. A vacina para herpes-zóster, disponível na rede privada, é indicada para adultos maiores de 50 anos, inclusive para aqueles que já manifestaram a doença. Imunizar as crianças com a vacina da varicela também pode atuar como prevenção de herpes-zóster na idade adulta.” 

 

abril, 25, 2020

Dia de Combate à Meningite: vacinação é a maneira mais efetiva de prevenir a doença

Enfermidade pode evoluir para óbito em até 20% dos casos no Brasil, podendo matar em até 24h após os primeiros sintomas²

 

O dia 24 de abril é marcado mundialmente com ações de combate à Meningite, doença grave, com alto poder de letalidade, e que pode causar sequelas como paralisia cerebral, perda de membros, audição, visão ou até levar à morte em pouco tempo das primeiras manifestações dos sintomas. Em até 20% dos casos a doença leva o paciente a óbito, em até 24h depois dos primeiros sintomas.²

 

Por se apresentar, muitas vezes, de forma assintomática, a meningite tem um alto poder de contágio visto que algumas pessoas podem ser portadoras das bactérias que transmitem a doença sem estarem doentes e espalham a bactéria para outras pessoas que podem vir a ficar doentes.³ Por outro lado, já há vacinas contra a doença, que protegem não apenas quem as toma, mas todos ao seu redor. Isso acontece pois ao se vacinar, o indivíduo deixa de ser um transmissor, o que contribui para a inibição da propagação da meningite.

 

Este ano, quando vivenciamos os males que uma doença pode causar, como a pandemia mundial por conta do coronavírus, vale a reflexão sobre o grau de propagação de vírus e bactérias que causam doenças sérias como a covid-19 ou a meningite meningicócica, e perguntamos: na guerra contra a meningite, de que lado você quer estar?

 

Para falar com propriedade sobre o assunto, convidamos o atleta paralímpico de voleibol sentado Daniel Yoshizawa, vítima da meningite meningocócica. Hoje, aos 34 anos, é porta-voz do combate à doença e a favor da informação e da imunização.

 

Aos 21 anos o até então operador de máquina em indústria plástica, acordou com uma forte dor de cabeça e em questão de poucas horas entrou em coma. No hospital foi diagnosticado com Meningite Meningocócica (causada por um grupo de bactérias chamadas meningococos) e após 14 dias em estado de coma acordou e foi informado que teria que amputar as duas pernas, até acima do joelho, cinco dedos da mãe esquerda e um dedo da mão direita.

 

“Esse dia ficará marcado na minha vida. Sempre acordei disposto e não ficava rolando na cama. Aquele dia foi diferente, pois a dor na cabeça, bem na nuca, e a moleza no corpo não permitiram que eu me levantasse e nem fosse trabalhar. Com ajuda dos meus pais e amigos cheguei ao hospital e logo tive convulsões e entrei em coma”, relata Daniel Yoshizawa.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, o risco de contrair a doença é maior entre crianças menores de cinco anos, principalmente até um ano, e para este público as campanhas de vacinação são intensificadas e fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação. Entretanto, os adolescentes e adultos jovens também possuem risco aumentado de contrair a doença causada pela bactéria Neisseria meningitidis, que pode ser fatal em qualquer idade. Diante disso, o reforço da dose da vacina aos 11 e 12 anos faz-se necessário para  para proteger estes indivíduos.³ No período de 2015 a 2019 mais de 50% dos casos de DM ocorreram em indivíduos maiores de 15 anos.¹

 

Especialistas afirmam que o público adolescente faz parte do grupo de portadores assintomáticos do meningococo, que podem estar infectados sem manifestar sintomas, visto que o adoecimento depende da baixa imunidade do sistema imunológico da pessoa. Para a médica ocupacional Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur, mesmo que não adoeça, quando o adolescente fala perto de alguém, beija, troca copos, pode transmitir a bactéria pela saliva ou respiração. “A vacinação contra meningite na adolescência protege tanto os integrantes dessa faixa etária quanto os mais novos e os mais velhos”, esclarece.

 

Um momento para refletir: De que lado você vai ficar no combate à Meningite?

Neste Dia Mundial de Combate à Meningite, Daniel usa sua experiência em engajar as pessoas obtida como capitão da seleção de voleibol sentado do Sesi São Paulo, esporte pelo qual integra também a seleção brasileira, para convidar a todos a entrarem neste reflexão e ajudar a aumentar a cobertura vacinal contra a meningite.

 

O atleta relata que, até os 21 anos, nunca tinha entrado em contato com pessoas que tiveram a doença ou ouvido história de terceiros que foram acometidos pela meningite, e que isso o fez pensar que era uma doença que só atingia crianças. “Na minha adolescência e juventude, eu. Só o que lembro era de ver campanhas para crianças, sem foco nos adolescentes. E isso me fez ver que meu papel era falar para todos os públicos sobre a doença, as sequelas que ela me deixou, e da importância da vacinação em crianças, adolescentes e em toda faixa que for necessário”, diz Yoshizawa.

 

Sintomas da meningite

Devido ao alto grau de letalidade da doença, ao perceber os primeiros sintomas que podem dar indícios de meningite, como início súbito de febre, dor de cabeça e rigidez do pescoço, a orientação é procurar imediatamente um atendimento médico. A demora nos procedimentos médicos adequados pode culminar em mortes ou em sequelas irreversíveis.¹

 

Em alguns casos outros sintomas podem aparecer associados aos principais, são eles:

·         Mal estar

·         Náusea

·         Vômito

·         Fotofobia (aumento da sensibilidade à luz)

·         Status mental alterado (confusão)

 

Em questão de horas, como o que aconteceu com Daniel Yoshizawa, a doença pode evoluir rapidamente e sintomas mais graves podem aparecer, como: convulsões, delírio, tremores e coma.

 

No caso de crianças menores de 2 anos os sintomas apresentados anteriormente podem ser mais difíceis de serem notados, mas cabe aos pais e responsáveis avaliarem o grau de irritabilidade dos bebês, assim como a ocorrência de vômitos, falta de apetito, ou no estado de letargia (sonolência) ou não respondendo a estímulos sensoriais ou motores.³

 

Os tipos de meningite

Causada por vírus, bactérias, fungos ou outros agentes infecciosos, a meningite bacteriana (infecção das membranas que recobrem o cérebro) é considerada como uma das mais temidas doenças imunopreveníveis.4 Ela é causada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo) e é mais grave quando atinge a corrente sanguínea, provocando meningococcemia — infecção generalizada. De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), 1.500 a mais de 3 mil brasileiros são acometidos pela doença todos os anos, e que pessoas não vacinadas de qualquer idade são vulneráveis. “Trata-se de uma bactéria agressiva, que pode colonizar na nasofaringe, parte de trás do nariz, principalmente em adolescentes”, explica a médica Sheila Homsani.

 

As recomendações das SBIm e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) são que a vacinação é a principal forma de prevenção da doença meningocócica, e que mesmo as vacinas sendo seguras e eficazes (em média, mais de 95% dos vacinados ficam protegidos)4, hoje sabe se que a proteção gerada pelas vacinas conjugadas (meningocócica C e ACWY) não são para toda a vida. O mesmo acontece com quem teve a doença, ou seja, a quantidade de anticorpos cai ao longo do tempo e o indivíduo deixa de estar protegido, daí a importância das doses de reforço.4

 

Transmissão

Por ser uma doença causada por vários agentes, as formas de transmissão são amplas. As bactérias que causam meningite bacteriana se espalham de uma pessoa para outra por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Outras bactérias podem se espalhar por meio dos alimentos, como é o caso da Listeria monocytogenes e da Escherichia coli.

 

As meningites virais podem ser transmitidas de diversas maneiras, dependendo do vírus causador da doença. A contaminação pode ser via fecal-oral, por meio contato (tocar ou apertar as mãos) com uma pessoa infectada ou toque em objetos, superfícies, água ou alimentos contaminados e depois tocar nos olhos, nariz ou boca antes de lavar as mãos.

 

A meningite fúngica pode se manifestar após inalação dos esporos (pequenos pedaços de fungos) que entram nos pulmões e podem chegar até as meninges. Alguns fungos podem ser encontrados em solos ou ambientes contaminados com excrementos de pássaros ou morcegos.

 

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Referências

¹ Ministério da Saúde. Informe Técnico-Orientações técnico-operacionais para a Vacinação dos Adolescentes com a Vacina Meningocócica ACWY (conjugada). Brasília, 2020. Disponível em: https://saude.es.gov.br/Media/sesa/PEI/Informe%20T%C3%A9cnico%20Informe_ACWY___Adolescente_02_03_2020.pdf. Acesso em 15/04/2020

² Confederation of Meningitis Organisation. Disponível em: http://www.comomeningitis.org/world-meningitis-day/wmd-2020/. Acesso em 15/04/2020

³ Ministério da Saúde. Saúde de A a Z. Meningite. Disponível em https://saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites#. Acesso em 13/04/2020

4 Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Doença Meningocócica. Disponível em https://familia.sbim.org.br/doencas/doenca-meningococica-dm. Acesso em 13/04/2020

 

 

22,MARÇO, 2020

Confinamento é esconder o inimigo Covid, que venha

73% apoiam o “confinamento” para combater o Covid-19, porque estão com medo de contrair o vírus e morrer. Não são nem racionais e tampouco lógicos nesse pensamento e a pesquisa não permite consciência ou não, é hostil com a reflexão e estiolada em si como método para saber democraticamente a vontade e exercer o Direito do Cidadão. O vírus no confinamento pode eclodir em regiões, focos. Enquanto que os mais de 1100 casos no Brasil deveriam ter se constituídos em núcleos de prevenção, profilaxia e tratamento constante.

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Esse simpático animal é o Pangolin, está nos bancos dos réus na China e suspeito de ser o primeiro hospedeiro do Covid-19


O Brasil, segue a Europa e Estado Unidos, pela sua colonização e se ferra, seguir está certo, mas quando se corrige os erros para se ter mais sucesso e acertos. Agora segui se venda nos olhos, é burrice.
Não seguimos a China e a Alemanha, que colocou todos os esforços em uma única cidade e construiu dois hospitais de 1000 leitos em 10 dias, com CTI, médicos e enfermeiras e tudo quanto se precisava para salvar vidas de seres humanos. Ao lutar de peito aberto e braços abertos para acolher a todos, estava ensinando a humanidade. Os USA, saiu semana atrás em relação a ajuda humanitária mundial.
No Brasil, se destacando os focos e fundando células, em cada bairro, rua ou local onde se fez vítima de Covid-19 faria com que em pouco tempo os Estados e Municípios tivesse maior controle da Pandemia. A clausura faz com que se esconda o portador, que agora não se identifica o principal causador da epidemia no Brasil, ele espalhou-se, o vírus para todos os cantos. Por isso, era preciso que ele venha para a arena, e lute conosco para que possamos vencê-lo, escondido vai ser muito mais difícil.
Por exemolo, logo quando a europa, precisamente a Itália, com seus soldados proibiram os italianos e outros de saírem de casa, muitos ricos foram para o interior e podem ter levado o vírus para as cidades. Se fechou as fronteiras estaduais e entre países muito tarde. A migração do Covid-19 foi permitida e logo pela classe dominante que estuda fora, que vai as compras fora, viagens recreativas, seminários. Pobre como disse o Ministro da Economia, esse desavergonhado, que mesmo sendo filho ou neto de empregada doméstica, apontou o dedo em riste para o fato que uma empregada doméstica brasileira pode ir a Disneylândia, anos atrás, que infeliz, aliás, está contrarrazão do desenvolvimento do capitalismo democrático e de Estado que se pratica no Estado, é capitalismo personalista e presidencialista, quase beirando, se vier o golpe branco, a ditadura civil-militar, novamente.
A pesquisa, não expressa, por exemplo que se seguíssemos os exemplos da China e da Alemanha, ao invés de confirmar todo o país e os Estado mais produtivos que pode influenciar na cadeia de produção até de comida, com financiamentos incertos e aplicação desse dinheiro.
O primeiro ato no Brasil, mesmo com o SUS-sistema único de saúde – seria de fazer fórmula para que todas as clínicas, consultórios com espaço físico, todos os hospitais de rede pública estadual, municipal, todos os postos de saúde e centros. PAMs, hospitais filantrópicos, farmácias. Enfim, todos, estes sim estariam unidos em cima de Plano Emergencial para se Combater o inimigo em comum, o Covid-19 e que viesse o inimigo.
Não existe isso e sim bravatas animadoras e que geram falsas esperanças para o futuro de que o SUS está bom e que pode suportar a Epidemia no país. Não pode, não há leitos de CTI suficiente para encarar a virulência que atacou a Itália, com suas características humanitárias e de turismo. A imigração estrangeira de refugiados da África, Oriente e outras partes, é imensa pelo mar e via barcos sem condições de navegar que chegam com gente doente, faminta, estropiada. É o país que mais acolheu estrangeiros na última década e o Mundo não enxerga isso e não foi nenhuma unidade para lhes ajudar, somente a China, parece enviou alguns cientistas e médicos para ajudar e equipamentos.
Sistema Imunológico
No Brasil, se fala em doar ou disponibilizar via governo federal, R$ 200,00 para quem se infectar. Absurdo. Deve se falar em nutrição de qualidade, preços melhores para legumes, verduras, carnes, ovos e tudo para se ter alimentação mais forte, saudável e servida em 4 ou 6 vezes ao dia, principalmente para as populações carentes, como crianças que vão para a escola para comer a merenda. Assim estaríamos reforçando nossos soldadinhos internos, ou o tão falado pelos cotovelos pelas autoridades de saúde, sem se propor nada, absolutamente nada em relação como vamos reforçar nossos glóbulos brancos ou leucócitos, nosso bravos soldados, que combatem germes, bactérias e os terríveis vírus. O coronavírus ou “Covarde-19”, desculpe a brincadeira, mata velhos acima de 60 anos, e também crianças, o efeito devastador do vírus Covad, salienta-se mutação do coronavírus, é igual ao de Pneumonia, que mata crianças, recém-nascidas e velhos, idosos, principalmente pelo SI-sistema Imunológica, em formação como os das crianças recém, e dos anciões que estão debilitando, na senectude normal do nascer, viver e morrer.
Não é também ser tachado e vestir a farda ou o chapéu de radical. É preciso do isolamento, sim, individual, bairro a bairro, cidade a cidade, capital a capital. Não se pode é homogeneizar. Não foi assim na China que é maior que o Brasil, e em população, 1,3 bilhão, bate o Brasil quantas vezes, com seus 220 milhões de pessoas para alimentar, dar teto, educação e saúde.
Como esse vírus já faz parte da família TI-Tecnologia Inteligengte, ele mutou somente na cidade chinesa de Whuan e matou quase 4 mil pessoas e infectou outras tantas. Toda a China sentiu medo, entrou em pânico, sim, mas se concentrou com TI, também, em Whan.
Depois, o confinamento aleatório e de cima para baixo pode e vai causar depressão profunda se por um motivo ou por outro. Começa com a estocagem de víveres, brigas para se comprar, entre pessoas e pessoas com comerciantes e as Leis.
Depois, as crianças em casa, os pais e irmãos que antes se encontravam mais em fins de semana, almoços, jantares começam a viver e a conviver cada um vigiando o outro para ver se está doente se não está saindo do confinamento.
Por último, o desemprego, a falta de dinheiro e de expectativa de vida saudável, esperança para a segurança da família e a inércia e inépcia de seus governantes que burlam nossa crença de que o confinamento é a solução maior e mais segura. E, não é a maior e nem a única, é uma das tantas que precisamos atuar e a outra é encontrar o vírus e lutar contra ele e vencê-lo, isso a China nos proporcionou, ela venceu e podemos Vencer também, agora se escondermos o vírus, desculpe novamente a ironia, vamos fazer igual a Dengue, que no Brasil, se adotou, criou, estudou e formou em Universidade, agora a Dengue está há 30 anos em nosso seio, e desempregada, e fazendo mais vítima, dado o tempo, do o mutagênico, Covid-19.

Informações de quando começou na China o Covid-19, em dezembro, e início de controle:https://pt.wikipedia.org/wiki/Pandemia_de_COVID-19

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Marcelo dos Santos – jornalista – MTb 16.539 SP/SP

março, 19/03/2020

A Aids Matou 12 milhões e ninguém ficou confinado. A falta de democracia e mandacionismo médico é agravante no Covid-19

Quando acabar a onda de Pandemia do Covid-19 ou Coronavírus novo, muitos infectologistas terão que fazer o Mea Culpa, como o mineiro Carlos Starling que o papa em Belo Horizonte, Minas Gerais e dita regra que todos devem ficar confinados em casa porque em cidades que fizeram isso o contágio foi menor.

Isso é meia verdade, para não fizer uma mentira, que nem científica o é. A China é duas vezes mais maior que o Brasil em território e gente com população de 1,3 milhão de pessoas. E, o tal Covid-19, chegou sem ser convidado para estragar a festa da economia chinesa, somente em uma cidade Wuhan. População: 11,08 milhões (2018) Mais populares

Área: 8.494 km²

Província: Hubei

Prefeito: Zhou Xianwang

Tempo: 16 °C, vento L a 11 km/h, umidade de 53%

E, não se esqueçam, todos os Infectologistas, e alarmista, o vílrus se desenvolveu, segundo estudos recentes chineses e de outros países, devido a baixa temperatura. O que não é o caso do Brasil, agora. Estamos em pleno verão, termina hoje, é verdade, mas entramos no Outono onde a temperatura é temperada e não chega a menos de 16 C.

Vamos comparar Wuhan com Belo Horizonte, Minas Gerais, que não tem mar, oceano: Belo Horizonte

Município em Minas Gerais

Descrição
Belo Horizonte é a capital do estado de Minas Gerais, no sudeste do Brasil. Rodeada de montanhas, a cidade é conhecida pelo enorme Estádio Mineirão. Construído em 1965, o estádio alberga também o Museu Brasileiro do Futebol. Nas proximidades encontra-se a Lagoa da Pampulha e o Conjunto Arquitetónico da Pampulha, que inclui a Igreja de São Francisco de Assis, cujo teto é ondulado e que foi concebida pelo arquiteto modernista brasileiro Oscar Niemeyer.

Tempo: 29 °C, vento N a 10 km/h, umidade de 52%

População: 1,433 milhão (2010) Organização das Nações Unidas

Se não me engano a temperatura de BH, é bem alta e a população é quase oito vezes menor do que a de Wuhan.

O que nossas autoridades médicas e políticas, governamentais, não aceitam e não querem que se comente é que não querem investir em Saúde, como a China, fez em 7 dias dois Hospitais de 1000 leitos para a população, não para ricos e dirigentes políticos, os privilegiados. Anunciaram que iriam contratar 6 mil médicos, mas isso apenas para a mídia se animar. E, essa não se anima, não cobra, e o governo não prova a contratação.

O Jair Bolsonaro, presidente da República, está fazendo política, ele fala alguma coisa contra, sem apontar caminhos e depois de arrepende e admite o que o Ministro da Saúde quer fazer, que não é o correto. O Brasil, deve acatar os Protocolos chineses, que conseguiu a zerar, ontem, contaminação e internações do Covid-19, mas não como está fazendo países mais vulneráveis como a França, e infelizmente a Itália.

O único estado, ainda defenderia, para não causar pânico e incertezas econômicas futuras, que precisaria de todas essas medidas é o Estado do Rio de Janeiro, especificamente a capital Fluminense, devido Portos, Aeroportos, barcos e a chegada de turistas e os que já haviam chegados nos últimos 30 a 60 dias. Nem em Estado de Guerra a população brasileira foi tratada dessa maneira, desrespeitosa, onde ninguém conversou, dialogou e a "prendeu" em casa.

As favelas, os conglomerados de pessoas, vão desmentir esse confinamento mal feito e que tem algum motivo encoberto, é o econômico ou político, o da incompetência e o do que não querem melhorar nada para o povão. Por exemplo, em Belo Horizonte, faltaram 12 mil vagas para crianças estudarem, com o confinamento de 30 dias, isso vai para debaixo do tapete e a criançada se encontra nos lares, brincando e comendo pipoca e assistindo a Sessão da Tarde ou fazendo outras traquinagens proibidas.

Aids e mortes

Não podemos e não é isso que defendemos, comparar o virus HIV e quando contamina HIV+ com o Covid-19, mas ambos são vírus e sobrevivem infectando organismo fracos, doentes, com o Sistema Imunológico, ou seja, os local onde produz e controla os glóbulos brancos, que funcionam como aglutinadores de bactérias, germes e vírus que circulam pelo nosso sangue. Eles pegam e os conduzem para a linfa, até sair do organismo.

A AIDS matou entre 1979 quando foi descoberta em 5 homossexuais norte-americanos, vale ressaltar, que não é doença de homossexual. Estes foram confundidos com o câncer e depois é que foram descobrir essa terrível e nova doença que até a década de 80, matou, 12 milhões pessoas no mundo.

A partir de 1981 começou os USA a informar o mundo e discutir com outros países e a identificação e alastramento começou ocorrer em todos os países. Até que se identificou os grupos de risco, primeiro: homossexuais, depois drogados, que tomavam drogas como heroína, através de drogas injetáveis. Mas, depois começou a ver que os heterossexuais também estavam no grupo de risco. Então, todo o ser humano era passível de adquirir e passar a AIDS ou SIDA - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

Como frisamos, esse vírus não é igual um com o outro, embora sejam vírus. Enquanto o covid viaja pelo ar, e tem sintomas como gripes e resfriados, dores no corpo e cabeça, e problemas respiratórios graves, uma de suas características, mas graves. O HIV+ não, precisa de contato, precisa de sangue, de esperma, e de que o vírus chegue na corrente sanguínea de alguma forma. O Covid pode ser respirado e pego em qualquer lugar. Algo que não se provou, pois a vida, conforme foi pesquisado, desse vírus se desenvolve em temperaturas de 16 C e não se estudou ou não se conseguiu provar se o contágio é ente dois minutos ou dois segundos, e quanto pode viver o vírus, nas mãos, na saliva, no espirro, na maçaneta.

Pode se dizer, se o álcool gel mata, imeditamente o vírus da maçaneta, do câmbio do carro, do celular, do teclado, onde ele pega, não sei como e fica impregnado, ele não tem longa vida. Ou teria, 12 horas, ou 24 horas, ou segundo e minutos quando ele consegue viajar de um hospedeiro para outro.

Confinamento

O que se faz no Brasil, não é democrático. Porque, os mais vulneráveis, pobres, velhos e crianças é que vão pagar alto nessa conta. As campanhas já começam para não se comprar comida em excesso, o brasileiro nunca obedeceu, vão estocar comida sim e agora o álcool gel é o exemplo, a comida vai ficar cara, e sumir junto com a qualidade.

O confinamento exagerado pode parar a economia rural, como a da cidade, industrial e prestação de serviços. É sempre bom lembrar Economia, não é ciência exata, necessita de resultados de clima, investimento, mão de obra, máquinas. É muito coisa, tudo aquilo que o Brasil, não consegue a décadas. O que conseguimos é macaquear economias melhores, como a européia, se o Brasil, faz o confinamento porque na Itália matou mais de .500 pessoas, não se pode esquecer que a economia italiana é super organizada e não tem essa de estocar comida e o mais vulnerável padecer ao extremo.

Portanto, o tamanho continental do Brasil, faz com que os estados e cidades portuárias como Rio, Santos, Vitória e outros, estes sim sofram confinamento, mas razoável, inteligente, zonal, específico, pela detecção de casos ou suspeitas.

O Brasil, está parado, tenho conhecidos, que brincando, gente formada, situação financeira boa, quase rico, mas que depende e ama seu trabalho, brincou e disse que estava em casa "pensando em rodar a bolsa na Av. Afonso Pena" para ganhar algum dinheiro.

Como pode o país chegar a este ponto. Onde pessoas inteligentes sentem toda a indecisão no dia de amanhã por falta de discussão, que poderia ter sido feita nas Câmaras e Assembleias. Atualmente, para não parecer defesa de tese, encerramos e vamos lembrar, certo conto de Machado de Assis, onde o Brasil e os brasileiros, logicamente, estão nas mãos de médicos, poucos, e não muito renomados nacional e internacionalmente, que ditam regras, e conceitos que podem e serão desmentidos no futuro. Como ainda, na mão de políticos, principalmente do Executivo, que como a piada, de Exército, o general "caga" no pinico lá de cima e a merda sempre cai na cabeça do recruta, no caso, o povão.

A propósito, O Alienista, médico que fica louco em Barbacena, município de Minas Gerais, que julga que todo paciente que ele analisa está louco e vai encerrando a todos no hospício que ele mandou construir, até que finalmente ele mesmo se interna, talvez, como louco, também.

 

Marcelo dos Santos - jornalista- MTb 16.539 SP/SP

 


outurbo, 10, 2019

Dados alarmantes de casos de Dengue preocupa a população

 

Foram registrados 600% a mais em comparação ao ano anterior

 

Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, até o final de agosto de 2019, foram registrados 1,4 milhão de casos prováveis de dengue, quase 600% a mais que o mesmo período de 2018. Destes, 1.111 casos considerados graves e 591 óbitos, sendo 90 no Estado de São Paulo. Este é um dado preocupante, pois o período de maior ocorrência é o verão, com a época de chuvas, que ainda não começou.

De acordo com Maíra Rosa Apostólico, enfermeira, doutora em ciências e docente e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade UNIVERITAS/UNG, "na rede pública ainda não existe disponibilidade de vacina. Há uma opção na rede privada, oferecida em três doses anuais e que é recomendada apenas para pessoas que já tiveram um dos sorotipos", explica.

Quais são os tipos de dengue?  O que diferencia cada tipo de dengue?

São quatro tipos de dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4). Todos apresentam os mesmos sintomas e uma mesma pessoa pode ter cada um dos quatro tipos uma vez. Embora a cada infecção, a pessoa se torne imune àquele sorotipo, a gravidade dos sintomas aumenta, podendo ocorrer a dengue na sua forma mais grave, com a ocorrência de hemorragias. Todos são suscetíveis a contrair a dengue, mas crianças e idosos têm maior risco de complicações. As doenças crônicas tornam o quadro mais grave e a maior letalidade da doença está entre pessoas acima de 60 anos.

Quais são os principais sinais e sintomas da dengue?

A infecção pode ser de assintomática a grave. O diagnóstico é primeiramente clínico e pode ser complementado por exames de sangue, quando se observam a queda abrupta de plaquetas e aumento progressivo do hematócrito. A forma grave inclui: vômitos, dor abdominal intensa e sangramento de mucosas. Os principais sintomas são: febre alta (38.5ºC) de início abrupto e difícil diferenciação; dores musculares intensas; dor ao movimentar os olhos; mal-estar; falta de apetite; dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.

A partir de quanto tempo, a pessoa depois de ser picada pelo mosquito, apresenta os sintomas?

Em geral, após a picada, os sintomas aparecem em 5 a 6 dias, mas pode variar de 3 a 15 dias. Importante lembrar que na primeira fase da doença que vai desde antes da febre até o 6o dia da doença, a pessoa infectada transmite o vírus para o mosquito. Depois disso, o mosquito infectado passa a transmitir a doença após 8 a 12 dias e vive cerca de 30 dias. A fêmea do mosquito coloca 40 ovos a cada 3 dias e o mosquito nasce em 7 dias.

Quais são as formas de tratamento?

O tratamento é sintomático, pois em geral, a cura é espontânea e ocorre em 10 dias. Portanto, deve-se cuidar da febre, dores no corpo e observar sinais de agravamento. É indicada a hidratação, alimentação leve, repouso. Não fazer automedicação e não deve ser usado qualquer analgésico a base de aspirina ou ácido acetilsalicílico, pelo risco hemorrágico.

Os casos mais graves de dengue exigem tratamentos diferentes?

Sim, casos mais graves, quando existe a presença de um dos sintomas, deve-se procurar imediatamente o serviço de saúde para o suporte adequado. O tratamento também é sintomático, no sentido de manter a estabilidade do organismo e evitar as complicações fatais.

Como prevenir?

Uso de repelentes e inseticidas recomendados e aprovados pela ANVISA;

Repelentes e inseticidas naturais (velas, incensos, limpadores) não tem eficácia comprovada e não são reconhecidos pela ANVISA;

Repelentes tópicos cosméticos tem uso seguro e podem ser usados em gestantes e crianças maiores de dois anos, ou a critério médico;

Inseticidas em spray ou aerossol e repelentes ambientais para afastar os mosquitos indicados pela ANVISA também podem ser usados;

Devem-se obedecer todas as recomendações de uso do rótulo dos produtos;

Arejar e ventilar a casa, pois o mosquito não tolera luz;

Usar calças e mangas longas em locais sabidamente infestados pelo mosquito;

Usar telas em janelas e portas;

 

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