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Literatura

Bhte, 04/11/2021

Ler e sentir; Textos para acalmar tempestades é recomendável, sem pressa para a deglutição
A autora é sincera até no título e na sua narrativa quase sempre pessoal e impessoal, feminina e masculina, quando conta estórias ou quem sabe histórias, porque Textos para acalmar tempestades é sobre a vida de todos e de todos é a vida, sonhos, fatos, amores, insucessos.


A crítica precisa ser construtiva, não pura narrativa de Piaget, mas a crítica ácida ou crítica mesmo, pode ser cruel e destruir mais do que somar, é mais maquiavélica, no bom sentido, quando aplicado e maniqueísta do que algo que vai levar ou resgatar a pessoa, a alma e elevar o espírito. E, isso os textos conseguem fazer com que o leitor faça consigo.
O estilo de escrever é próprio, textos como se fossem cartas mesmo, breves, enxutos, mas quase sempre se norteando em autores lidos, filmografias e experiências de vida que a autora Fabíola Simões ainda precisa e a vida lhe proporciona pelos curtos, mas talvez, longos anos de vida. Ela é jovem, talvez, com alma de anciã e a vontade de experenciar toda a sua existência e tudo quanto puder viver e imaginar, ler, sonhar.

É gratificante ler cada texto e ir na hora, no instante da leitura, sendo sujeito, submetido a autocrítica como ela mesma propõe, as reflexões sobre autoestima, sobre o amor próprio e o amor. Não interessa muito, foi o livro de poucas páginas que mais demorei para ler, não é crítica, não foi proposital e tampouco, desprezo pela autora, fato que ela escreve e chama a atenção, porque acontece, hoje nas redes sociais, a falta de comunicação sincera, em tempo com as pessoas que conhecemos e que não conhecemos, o que lhe magóa e muito a falta de resposta e de conversa. Tudo ao seu tempo, cada livro uma lição, ou página e parágrafo, cada dia de luz, de vida a tentativa de compreensão do outro e de si mesmo ou é perda de tempo, essa crítica construtiva? Perda não é, quem ler, vai ganhar e muito, no mínimo vai sentir-se preenchido do vazio dos anos de vida que estão para viver ou vividos. Como olhar para sim e pensar, "Não é que ela está com certa razão.".

Marcelo dos Santos - jornalista profissional (MTb 16.539 SP/SP) - terapeuta e pensador livre

 

Bhte, 21/01/2021

Livro que conta história sobre o SUS-Sistema Único de Saúde, contudo, fala de vida, emoção, do homem e da mulher

Júlia Rocha, médica e escritora, musicista, cantora e como ela sempre lembra, casada e mãe, quando escreveu Pacientes que Curam - O cotidiano de uma Médica do SUS, hoje todos sabem, que é o nosso Sistema ùnico de Saúde, o qual ela orgulhasamente, no bom sentindo, das palavras que ela usa bem, é médica de Família;


Tarefa das mais árduas e ásperas elaborar crítica sobre a literatura verdade, crua, cruel, às vezes, visceral sempre, em cada conto, sim parecem Contos e reais, são reais, são vidas, vidas sofridas, choradas, amadas de despedidas, do Brasil, de norte a sul, leste a oeste, onde as pessoas sofrem por falta de saneamento básico, de nutrição decente e acessível ao parco ganho em salários aviltantes.
A narrativa coloquial, verdadeira, teatral e novelesca, alegre, letras de música, quando canta a alegria de viver, de vencer a vida, de lutar com aqueles que estão deprimidos, muitos se entupindo de fantasias e de muitos medicamentos viciantes, receitas renovadas como automatos, sem falar de suas angústias de suas perdas e de seus sonhos de conquistas.


É cruel ler as notícias dos pacientes de Júlia Rocha, primeiro o ser humano, depois a médica, que se coloca como humanista, mãe e que sente e orienta de acordo com sua vida, de sua mãe, de sua vó, enfim de sua existência. Quem trabalha no SUS trabalha com favelado, pessoas em situação de rua, drogados, alcoolistas, machões, mulheres abadonadas, surradas, decaídas de tanto sofrimento e angústia. Também trabalha com pessoas que estão a procura de algo melhor para si e para a família, e as vitórias dessa guerreira, é tudo isso, ouvir, atender, orientar, internar, medicar, ascultar primeiro a alma e encaminhar para o psicólogo ou psiquiatra.


Os relatos que a dra. Júlia Rocha, que acredito seja seu batismo na literatura, outro virão, são emocionantes e chocantes e faz com homens e mulheres e o Poder Público ou a Saúde Pública, reflitam e vem numa hora crucial para o ser humano, o brasileiro, época de Pandemia, de feminícidio que não diminui, pelo contrário parece que aumenta e desafia a razão e as estatatísicas. Principalmente para os homens, velhos, e os jovens que eles vão formar, onde ela vê a valorização do ser, da mulher que sofre, tanto que a dra. Julia se pergunta se é possível prescrever remédio para machismo, será?


Confesso, não há o que críticar e somente pensar que ainda há solução para esses problemas que ela relatou, a pobreza, principal ator de todo o desfecho, até mesmo a espiritual e moral, é que no Brasil, na América Latina, como no Continente africano, de modos diferente, é que maltrata o ser humano, homem e mulheres, explorados pelo Sistema, que chega a robotizar e a semi escravizar, a todos de pais a filhos, o que gera, doença, incertezas, alimenta a indústria sedenta de dólares, a farmacêutica.


Emoção, fiquei várias vezes, emocionado com o nosso mundo de tratamento de doenças, de lembrança de que tratamos é da saúde e que é preciso emoção, atenção, carinho e toda a compreensão, que se pode ter para com todos.

Se você não gosta de ler, pense bastante, então presenteie sua mãe, pai, namorada, enfim, não é para forçar a barra, é para se aprender algumas lições de vida através da literatura, que não é de auto ajuda, mas orienta, norteia e radiografa, fotografa a realidade brasileira.

Marcelo dos Santos - jornalista-(16.539-SPSP-terapeuta-pensador livre

 

 

Neurociência, linguística ou auto ajuda, é o Guia para o Poder do Subconsciente

O livro, a literatura sempre despertam críticas e o Guia para O Poder do Subconsciente, reflexões para todas as semanas do ano do Dr. Joseph Murphy não escapa, não é por ser literatura classificada de Auto Ajuda, meio que assim pedante no meio intelectual, toda a literatura, reforço é literatura e sempre bem vinda. Mas, é difícil de comentar, resenhar porque parece que se quer impingir pensamentos e formas de viver a outros. Na verdade seria isso mesmo, literalmente, não é desse jeito.


É contraditório que a literatura permite para todos que ousam escrever o que for. Existem outros tipos mais danosos e destrutivos de literatura que podemos nos contaminar, contagiar e que pode ser perigoso para a saúde mental.

Portanto, este Guia presta para lhe despertar e já havia tido contato com esse tipo de escrita pela década de 80 e eles começaram mesmo na década de 60 para 70, talvez com o recomeço de término de Segunta Guerra Mundial, muitas perdas e revoluções pareceu que seria o melhor meio de comunicação de mass media.

A edição é tradução e com direitos reservados à editora Best Seller, os textos corrigidos pela nova Lei Ortográfica do País, bem acabado e flui bem a leitura que é de suavidade,

necessária para essa aula, reeducação e como chamam a atenção, são análises de 8 religiões e estudos que, segundo o autor, permitem conectar ou até mesmo programar o subconsciente e a pessoa melhorar na saúde orgânica, ou corporal, e a mental, essa unicidade é o que se procura dentro dos processos de cura universal.

São precisos todos os cuidados que a pessoa deve ter consigo e se precisar de terapeuta, ou cuidador, enfermeiro, acredito que psícologos e psicanalistas, não se envolveriam, porque utilizam vários outros autores, hoje se tem a neurociência, ainda debatida, antes muito divulgado, a neuro programação mental. No fundo, talvez, sejam técnicas reeducativas que podem e dão certo.


Marcelo dos Santos - jornalista e editor do Jornal de Saúde

 

 

 

 

 

Livro Plenuum

Quando não se tem começa e nem fim é mesmo Pleno

Ele começa como termina, sem explicar nada e escrever de tudo, principalmente sua Imensa Vida, que quer provar com o seu imenso amor ao mar ou mares, oceanos, águas e além de voar e voar, viajar e viajar que como ele é poeta, primeiramente antes de escritor ou escritor também é poeta, poeta é poeta, mais sonha do que escreve. Sabe rimar velejar com voejar.


Conheço o autor de Plenuum, bem, pelo What Sap, ia entrevista-lo, mas ele viaja tanto que a agenda não combina com ele em terra, então trocamos algumas mensagens e fui entrevistar sua colega e tenho 11 livros de sua autoria e li dois e este teço este comentário, não confundir com crítica literária, apesar de sê-la, sem querer enaltecer ou derrotar o talento de Tarso, que tem muito, só a vontade de pensar, raciocinar e sintetizar no papel, tudo quando sente e pensa, é escrita, é poesia. Isso mesmo, a crítica é está, ele se intitula escritor, ele é poeta. Mas, direis, e poeta não é escritor?


Plenuum, palavra do latim, Pleno de procurar provar o que para ele está provado e descobrir o que para ele é vivido, a Imensa Vida, permeará este livro escrito como começou. Você lerão para descobrir, eis a desídia.


O Primeiro que li é a conclusão de sonho, desejo, vontade, ou seja, escrever um livro, que não chegou ser um grande respirador literário em pleno vôo, mas ele o fez, com destreza e rica narrativa de vôos e chegadas em aeroportos, mudanças de naves e noites em hotéis, tudo dentro de cronograma que não existia, como este livro Plenuum que começou como terminou e fará o leitor encarar, este sim de fólego respiratório literário, mais prolongado, 256 páginas, não sei se escritor gosta que os chame de aventureiros, mas são páginas de aventuras em pleno mar em viagens para Ubatuba de Veleiro, se isso não for aventura que me contem outra, que quero aprender e ouvir.


Tarso Firace aguça, sem querer fazer isso e ganhar, obviamente, a vontade de se conhecer os lugares por onde voa ou veleja, valoriza as nuvens, o sol, as estrelas, as tempestades de onde ele tira lições para sua procura de Imensa Vida. Faz com que a Itália berço de seus ancestrais nasça em cada peito em cada letra cheia de significados atávicos e com frutos de tantas raízes de árvores que deixaram outras...


A parte que ele entra na terapia, é terapeuta e o motivo, entre outro que justificaria, mas não justifica sua viagens, são os cursos de Constelação Familiar ou Sistêmica. Como físico de profissão e formação, ele aprofunda no leitor seus conhecimentos e é preciso muita atenção e mente aberta para sentir, primeiramente, o que ele quer dizer dobre a natureza, a física quântica, a procura da explicação do que não se tem explicação, pois acordamos todos os dias, é vida, a vida em sim é a explicação para a pergunta eterna de toda a humanidade, o que vim fazer aqui, de onde vim, para onde vamos e outras que surgem poética e filosoficamente que a física responde de certa forma e contenta as pessoas racionais, menos as sonhadoras que ainda gostam de olhar para a luz e se espantar com seu brilho, com sua luz, que é emprestada do sol e ainda pensar em todos os mistérios, fenômenos para a ciência desnudados ac ada passo onde avança o homem, quando pisa no caminho do bem e na paz para consigo, ou a natureza.
Plenuum não explica nada, discute sim o nada, o tudo, o vazio do nada, o cheio do nada. Enfim, explicar como surgiu o átomo e como ele funciona é tarefa das mais inglórias e principalmente se vai pelo caminho da vida, das viagens e de todos os fenômenos que conhecemos.


Por isso, a leitura de Plenuum é interessante, plena de curiosidade, e aventuras rápidas descritas do coração pela “língua” da mente esperta narrando, mais um dia de Imensa Vida.

Marcelo dos Santos – jornalista – MTb 16.539 SP/SP

Poesia

Nascer, amor, mãe

Fui criado, criado fui, por uma mulher, ela servil, eu parasita
Que nada sabia, somente sugar seu néctar de vida, mais vida
Me deu, dor para parir e gerir a vida nas entranhas protegida
Envolta em mistérios naturais, hormônios, bolsas, cordões,
Sangue, plasma, emoção, amor, paixão, compaixão, solidão.

Nascer é a confusão das luzes, a alegria do prazer dos sons
Que se percebia, é o alívio de meses e meses de angústia
Alegria, fantasia, simpatia, zelo e todo os cuidados especiais.
Há a rejeição, a depressão, a tristeza de estar só, a rejeição,
Quantas vidas assim no mundo, que são felizes, são gentes
Contentes como todos que sofrem a ausência, nestes parece
Sem clichê vem no rosto a falta do paí e da mãe, melancolia
Natural, não doente.

Memórias, utopias das mentes que sofrem, que cismam em
Lembrar daquilo que lhe magoou e lhe fez sofrer e quem sabe
Viver, pela angústia e para superar a dor. O espinho da flor nos
Ramos, caule é solitário, mas se alimenta da seiva, da água, do
Ar, do sol, da terra e consegue viver e equilibrar a beleza e a vida.

Hipno, ou morrer, nascer e viver, morrer é o caminho para renascer
Renascer é viver sem morrer para a vida que nunca vai morrer, vida
Sempre será vida, natureza, ar, solidão das estrelas todas juntas e
Separadas em brilhos que não são reais...Éter cada dia é como fumaça
Passado do presente que se fez futuro distante até daqui poucos segundos
É como nascer, sobreviver, cair e levantar, sofrer, perder tudo, o amor,
A esperança, a alegria, a paz, a liberdade, se fechar na luz da vida que ainda
Pulsa dentro do peito e lateja machucando as têmporas. É o caminho para o
Fim.


Nascer primeiro sorriso, abraço, aperto, suspiro de vitória, choro de alegria
Se existe isso, emoção derradeira, milagre é a vida. Emoção única, que ninguém
Pode sentir, descrever nitidamente, apenas suavemente com lembranças tênues
De sensação, o primeiro golpe de ar aos pulmões, tudo estranho, tudo solidão,
Sentimento único, paixão. Amor, mãe.

Oro Lasam

15/12/2019


Ligue e envie informação pelo whatsapp do Jornal de Saúde 31 9923-24188

 

Bhte, 01/07/2019

Literatura

 

A jornalista e escritora Meghan O´Connell mergulha na gestação, parto e pós-parto com amamentação, impressiona

A autora Meaghan O´Connell, que estreia na literatura com Embaraçada, de maneira profissional, segura e com traquejo que o jornalismo ensina no dia a dia, quando o profissional, aborda vários temas em matérias e editorias várias. Seu mergulho em seu universo de mulher grávida e parturiente, é corajoso, verdadeiro, quer ir para a denúncia, mas se retém na incerteza.



O assunto é muito extenso, profundo e a escritora não aprofunda muito, parece que não há tempo, que tudo corre na mesma velocidade dos acontecimentos, em sua mente, não na realidade. Ela quer colocar tudo, mas não tem tempo, o espaço. Como escrever uma notícia de 10 laudas em duas, e corre o risco de ser cortada pelo editor, em uma lauda. Como isso é possível? Quando se é mãe, tudo é possível, isso é Embaraçada.


Meaghan O´Connell ,expõe para as meninas de colégio que vão se deliciar com a leitura, olha o que lhe aguarda, é bom, é ruim, é quente é frio. Ela consegue dialogar com a pessoa que está grávida ou gestante e com aquela que acabou de parir, com toques sutis. Ela meio que fala nas entrelinhas: "Não sou dramática. Isso não é livro de auto ajuda, não. Não é melancolia.".


A tradução, se respeitou sua fluência, ela escreve para ser lida, para não se parar de ler nas dez páginas, ele quer ser devorada, quer ser lida de sentada. Sua mente e a vontade de ser respeitada, lida e entendida naquilo que ela quer passar. Não quer apontar, siga-me, não faça o que eu faço ou vice-versa. Ela simplesmente abriu seu coração, sua intimidade de casal, de mãe, de tormentos, de depressão pós-parto, de angústia, de dúvida, de esquema de indústria da saúde, do parto humanizado à cesariana.


Enfim, escrita com ato de coragem. Talvez, com receio de não ser panfletária, feminista, politicamente correta. Ela não aprofundou em assuntos que geram polêmicas filosóficas, jurídicas, sociológicas, humanitárias.


Penso, que a leitura, tanto para mulheres e  homens, talvez muito mais. Para que ele entenda o universo feminino durante a gestação e o parto. E o depois, nossa, É  muito frustrante, contagiante entre a alegria e a tristeza, ao mesmo tempo, vida e luto, renúncia e conquista de novas metas, novos horizontes.


As adolescentes e mulheres, podem ler, pois vão ficar mais conscientes e raciocionar com ferramentas tecnológicas da escrita de Meahgan, em comparação, que vão levá-las, a conclusões e decepções.


Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 SP/SP


Ano vai vida passa