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Bhte, sábado, 23/08/2025 às 8h23 - primeira-edição

 

LIVROS

 

Livro “Mulheres com N Maiúsculo” celebra a força e o protagonismo das mulheres negras no Brasil

Lançamento reúne 31 perfis jornalísticos e escrevivências que reconfiguram o olhar sobre política, cultura e sociedade

 

Curitiba, novembro de 2025 - Um projeto literário e jornalístico de fôlego, resultado de dois anos de produção, “Mulheres com N Maiúsculo: Perfis Jornalísticos e Escrevivências Negras”, da Editora Arte & Letra, será lançado oficialmente na próxima terça-feira, dia 18 de novembro, a partir das 16 horas, na Sala de Sessões do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), durante o Seminário “Vozes Negras”, em celebração ao Mês da Consciência NegraA obra, coordenada pelas jornalistas Cláudia Kanoni e Aline Reis, reúne perfis e escrevivências de 31 mulheres negras que são referências em diversas áreas: do parlamento aos quilombos, da academia à quadra de samba e que têm transformado os modos de pensar o mundo a partir de epistemologias negras, femininas e plurais.


Organizado por um coletivo de dez mulheres negras, entre jornalistas e pesquisadores, o livro é um ato político e de celebração da memória, da resistência e da potência intelectual e ativista das mulheres negras brasileiras. Inspirada no conceito de escrevivência, de Conceição Evaristo, a obra funde o ato de escrever com o de viver, transformando a palavra em instrumento de luta, cura e afirmação. O título, “Mulheres com N Maiúsculo”, e não M, é uma escolha deliberadamente semântica e política, que demarca a centralidade da raça, além do gênero, nas discussões sobre as existências negras. “Este livro é uma denúncia e celebração. Denúncia porque escancara o racismo estrutural, o sexismo e as múltiplas opressões; celebração porque afirma o direito à memória, à ancestralidade e à autoria coletiva, a força que se reinventa na escrita e na oralidade”, destaca o prefácio da jornalista e pesquisadora Cláudia Alexandre.

 

A obra aborda temas que atravessam a experiência negra feminina no Brasil contemporâneo, do território ao corpo, da religiosidade às artes, da educação à política, da saúde ao cotidiano. Ela opera um deslocamento simbólico e epistemológico: onde a sociedade hegemônica enxerga a ausência, essas mulheres revelam potência, transformação e emancipação. “Entre as lideranças retratadas, estão mulheres que atuam na formulação de políticas públicas pelo Bem Viver, na defesa de direitos humanos e no combate ao racismo institucional. Há também reflexões sobre quilombos e agroecologia como práticas libertárias, a denúncia do racismo ambiental e a luta por economias solidárias e antirracistas”, destaca Cláudia Kanoni.

 

No campo da educação, o livro abre a discussão por uma educação antirracista e convoca a população branca a assumir a responsabilidade compartilhada pela luta antirracista. No universo acadêmico, subverte a lógica tradicional ao posicionar corpos dissidentes como produtores de conhecimento, e não apenas objetos de pesquisa. A arte e a cultura aparecem como tecnologias de resistência e cura. O samba, os bailes black, o rap, a fotografia e o teatro são retratados como quilombos urbanos, espaços de transmissão de saberes e afirmação da identidade negra. “Mulheres pretas contando suas próprias histórias nos leva para a dura e bela realidade do ser e estar no mundo nesta condição racializada. Permitir que essas discussões ganhem registro e saiam da oralidade é um grande mérito desta obra, que também evidencia o talento de comunicadoras negras”, explica Aline Reis.

 

Mais do que um registro, a obra “Mulheres com N Maiúsculo” é um ato de memória e homenagem ao legado. O livro também traz a trajetória da jurista Dora Bertúlio, pioneira nas políticas de cotas no Brasil, e da professora Diva Guimarães, símbolo de resistência. Ambas participaram da proposta em vida, mas, infelizmente, faleceram durante o desenvolvimento do projeto.

 

Estrutura

 

As histórias das perfiladas são contadas por 10 autoras e comunicadoras negras e diversas referências para narrar a negritude no centro da experiência, não mais à margem. O perfil jornalístico foi escolhido como linguagem principal por sua capacidade de unir rigor na escuta e profundidade na construção de sentido. Aline Reis, Ana Carolina Franco, Ana Carolina Pacífico, Ana Claudia Justino, Claudia Kanoni, Débora Evellyn Olimpio, Evelin Moreira, Letícia Costa, Mônica Ferreira e Sandy Silva.

 

“O livro propõe narrar vivências de mulheres negras, contemplando uma multiplicidade de histórias de pessoas anônimas e de notoriedade, de especialistas e de transformadoras sociais”, destaca Cláudia. Os temas tratados na obra vão do território à religiosidade, das artes à política, reconfigurando a visão de mundo a partir de epistemologias negras e plurais.

 

“Reunir comunicadoras pretas em um projeto literário que exalta mulheres pretas é um processo de aquilombamento e também um desafio. Então, ao integrar o time de escritoras que são autoras do livro, junto com mulheres tão diversas é também uma possibilidade de ampliar o próprio olhar sobre a negritude, sobre o feminismo e sobre as intersecções que devemos fazer entre ambos”, complementa Aline Reis.

 

O livro “Mulheres com N Maiúsculo” traz o olhar e o rigor das dez autoras em campo para narrar as histórias e o protagonismo de 30 mulheres pretas notáveis em diversas áreas. Estas são as mulheres que, com suas trajetórias, levam a negritude para o centro do debate e da experiência brasileira:

 

Temas abordados na Obra

 

●               Luta e Emancipação: Resistência por meio da agroecologia; a defesa das vidas negras e ativismo social; o ativismo na infância e o combate ao racismo na escola.

●               Cultura e Identidade: Literatura de mulheres negras; força da cultura comunitária (Bailes Black); celebração da ancestralidade (bloco afro urbano); cultura popular, samba e autoestima; fotografia e hip hop como denúncia urbana.

●               Educação e Academia: Defesa da educação antirracista e inclusiva; presença e desafios na academia (primeira travesti negra doutora); uso do teatro e educação afroindígena.

●               Saúde e Bem-Estar: Representatividade de médicas negras e o SUS; mercado de estética negra e fortalecimento da identidade e autoestima.

●               Política e Reparação: Política pública como garantia do Bem Viver; combate ao racismo institucional; desafios do campo progressista; acesso à justiça; políticas públicas de cotas raciais e reparação histórica.

●               Território e Meio Ambiente: Luta pelos territórios ancestrais e preservação natural; racismo ambiental e justiça climática nas periferias.

●               Gênero e Sexualidade: Desafios da existência lésbica de mulheres negras e direitos humanos.

●               Comunicação: Trajetória na imprensa brasileira e voz das mulheres negras.

●               Esporte: Presença e desafios de mulheres negras no futebol.

●               Questões Sociais: Xenofobia contra migrantes; barreiras e estratégias do cotidiano das mulheres negras brasileiras.

 

 

Professor Sampaio lança livro sobre a “verdadeira inclusão”


Obra “Como fazer a verdadeira inclusão e encantar pessoasmostra como transformar discursos em ações reais de inclusão, gerando impacto positivo para empresas, profissionais e sociedade

O professor e especialista em inclusão Nilson Sampaio lança seu livro “Como fazer a verdadeira inclusão e encantar pessoas – Um guia prático para fazer a verdadeira inclusão”, nesta sexta-feira, dia 22 de agosto, durante o 4º Festival Inclusão em Cena, que acontece em Curitiba (PR). A obra promete trazer respostas para uma das maiores lacunas do mercado profissional: como transformar discursos sobre inclusão em resultados reais e sustentáveis.

Com 200 páginas, o livro traz orientações claras e aplicáveis sobre como preparar empresas para receber pessoas com deficiência, como contratar de forma correta, quais direitos a lei garante, além de apresentar cases inspiradores de organizações e profissionais que implementaram a inclusão de forma exemplar, gerando impacto positivo nos negócios e na sociedade. “Não basta contratar para cumprir cota. Inclusão verdadeira exige preparo, diálogo e respeito. É possível incluir e, ao mesmo tempo, encantar clientes, equipes e toda a comunidade”, explica Sampaio.

Com mais de 10 anos de atuação na área, Sampaio é referência em treinamentos profissionais e consultoria para inclusão, tendo formado centenas de gestores, líderes de RH e equipes operacionais. Seu método alia conhecimento técnico, sensibilidade humana e aplicação prática — um tripé que garante resultados. A obra, publicada pela editora Casa 6, foi escrita para líderes empresariais, profissionais de RH, gestores públicos, educadores e qualquer outra pessoa que queira compreender e aplicar a inclusão de forma concreta.

Além de servir como guia de ação, o livro responde às dúvidas mais comuns sobre o tema, como: “Como adaptar o ambiente e a cultura da empresa?”; “Quais leis e benefícios estão disponíveis?”; “Como evitar erros que podem gerar processos ou desmotivação?”; e “Como transformar inclusão em diferencial competitivo?”. Sampaio traz, também, cases de empresas que se destacam por suas práticas de inclusão, entre elas O Boticário, Festval e Bradesco.

Sobre Nilson Sampaio

O especialista trabalha a inclusão por meio da arte e é especialista em inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Sampaio iniciou sua carreira artística com apenas 14 anos, contribuindo com diversos veículos de comunicação do país e lançando diversos livros autorais. É graduado em Gravura (EMBAP) e em Licenciatura em Artes Visuais (Unespar). Desde 2013, dedica-se à arte para neurodivergentes.

Sampaio possui especialização em Educação Especial e Inclusão, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), e em Neuroaprendizagem. Além disso, tem formação continuada no trabalho colaborativo pedagógico para o TEA na própria UFPR. Para completar, está concluindo uma Certificação Internacional em Análise do Comportamento QASP-S.

O lançamento oficial do livro “Como fazer a verdadeira inclusão e encantar pessoas”, de Nilson Sampaio, acontece nesta sexta-feira, dia 22 de agosto, das 10 às 12h, durante o 4º Festival Inclusão em Cena, que será realizado no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba (PR).

Nota do Editor:

Esse livro vem na hora certa, exata para o drama e dilema do goleiro renomado e famoso do Cruzeiro Esporte Clube do Estado de Minas Gerais. Ele não consegue matricular sua filha de 7 anos, com assistência de psicóloga em Escolas renomadas e pagas da Grande Belo Horizonte. Leia mais para entender qual o tipo d Justiça que se pratica no Estado de MG.

Cássio desabafa após filha autista ser negada em escolas: 'Corta o coração'… - Veja mais em https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2025/08/22/cassio-escola-filha-autista.htm?cmpid=copiaecola(https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2025/08/22/cassio-escola-filha-autista.htm)

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