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Semana da Tontura: 70% das quedas de idosos ainda ocorrem dentro de casaEntre os dias 22 e 28 de abril a Academia Brasileira de Otoneurologia, com apoio do Vera Cruz Hospital, divulga ações para eliminar riscos e reduzir índices de quedas dentro de casa Abril, 2024 – Começou, na segunda-feira, dia 22, e segue até domingo (28), a “Semana da Tontura – tontura é coisa séria: equilíbrio na terceira idade”, realizado pela Academia Brasileira de Otoneurologia. Com a distribuição de material informativo e painéis em diversos estados e municípios, a ação tem como foco conscientizar para a prevenção de quedas em decorrência da tontura, principalmente entre o público acima de 60 anos. Dados do Ministério da Saúde indicam que 70% das quedas de idosos com mais de 65 anos ocorrem dentro de casa. Entre pessoas acima de 80, a prevalência é ainda mais alta e a mortalidade relacionada a tombos chega a ser seis vezes maior.
Embora o ambiente domiciliar pareça seguro e adequado para o conforto e segurança, nem sempre reflete os casos atendidos nas unidades de saúde. Um tapete sem antiderrapante, uma escada sem corrimão, um degrau no meio do caminho e muitas outras situações que, em geral, passam despercebidas, podem causar sérios riscos a idosos, culminando em uma passagem pelo médico, lesões, internações ou, em casos mais críticos, até mesmo óbito.
Segundo Guilherme Mangabeira, otorrinolaringologista do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), “as quedas domésticas são uma das mais frequentes entre pessoas acima dos 60 anos. A maioria poderia ser evitada com alguns cuidados”, destaca. Por isso, durante essa edição da “Semana da Tontura”, o foco será no reconhecimento de situações rotineiras que possam representar riscos e que, readequadas, garantem um ambiente mais seguro. O material com informações está disponível no site aborlccf.org.br/semanadatontura.
Cuidados gerais Mangabeira ainda elenca algumas orientações gerais:
- Não pule as refeições e alimente-se corretamente; - Se você utiliza óculos, tenha-o sempre por perto. Se os óculos são somente para leitura, remova-os para caminhar; - Ao ouvir o toque da campainha ou celular, não corra para atender: vá no seu ritmo; - Se o piso da casa estiver desnivelado ou com alguma tábua solta, conserte, pois pode ser perigoso; - Mantenha os números de emergência (bombeiros, SAMU, hospitais, familiares etc.) sempre por perto, ao lado do telefone; - Não use roupas muito compridas, pois podem atrapalhar sua locomoção.
Escadas - Providencie iluminação suficiente para enxergar todos os degraus; - Instale corrimão em ambos os lados e segure neles; - Evite piso escorregadio ou coloque carpete preso nos degraus.
Banheiro - Utilize um distribuidor de sabão líquido em vez de sabonete solto, em barra; - Instale corrimão na banheira e nas paredes do banheiro; - Coloque adesivos antiderrapantes na banheira; - Não tranque a porta do banheiro.
Cozinha - Evite guardar alimentos e utensílios em locais altos; - Evite subir em cadeiras ou bancos; - Limpe imediatamente o chão ao derramar algo; - Evite usar cera no chão; - Retire tapetes.
Calçados - Evite usar saltos; - Utilize calçado firme no pé, evite chinelo; - Utilize calçadeira para auxiliar a colocar sapato.
“Cuidados simples como esses são cruciais para evitar acidentes, garantindo um ambiente seguro, sem obstáculos, bem iluminados e propiciando uma rotina livre de acidentes”, conclui o especialista. Informação de Assessoria de imprensa com total responsabilidade pela divulgação. Sobre o Vera Cruz Hospital Há 80 anos, o Vera Cruz Hospital é reconhecido pela qualidade de seus serviços, capacidade tecnológica, equipe de médicos renomados e por oferecer um atendimento humano que valoriza a vida em primeiro lugar. A unidade dispõe de 166 leitos distribuídos em diferentes unidades de internação, em acomodação individual (apartamento) ou coletiva (dois leitos), UTIs e maternidade, e ainda conta com setores de Quimioterapia, Hemodinâmica, Radiologia (incluindo tomografia, ressonância magnética, densitometria óssea, ultrassonografia e raio x), e laboratório com o selo de qualidade Fleury Medicina e Saúde. Em outubro de 2017, a Hospital Care tornou-se parceira do Vera Cruz. Em quase sete anos, a aliança registra importantes avanços na prestação de serviços gerados por investimentos em inovação e tecnologia, tendo, inclusive, ultrapassado a marca de 2,5 mil cirurgias robóticas, grande diferencial na região e no interior do Brasil. Em médio prazo, o grupo prevê expansão no atendimento com a criação de dois novos prédios erguidos na frente e ao lado do hospital principal, totalizando 17 mil m² de áreas construídas a mais. Há 35 anos, o Vera Cruz criou e mantém a Fundação Roberto Rocha Brito, referência em treinamentos e cursos de saúde na Região Metropolitana de Campinas, tanto para profissionais do setor quanto para leigos, e é uma unidade credenciada da American Heart Association. Em abril de 2021, o Hospital conquistou o Selo de Excelência em Boas Práticas de Segurança para o enfrentamento da Covid-19 pelo Instituto Brasileiro de Excelência em Saúde (IBES) e, em dezembro, foi reacreditado em nível máximo de Excelência em atendimento geral pela Organização Nacional de Acreditação. |
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Idosos com arritmias cardíacas têm mais risco de desenvolver demência
Além da demência, as arritmias cardíacas nos idosos são responsáveis pelos quadros de acidente vascular cerebral (AVC)
A fibrilação atrial, tipo de arritmia cardíaca que mais afeta os idosos, pode aumentar as chances de doenças neurodegenerativas. A informação é de um estudo publicado no European Heart Journal, que teve a participação de 260 mil pessoas acima dos 60 anos, e que mostrou que cerca de 10 mil desenvolveram a fibrilação atrial. Desses, 24,4% apresentou algum grau de demência depois da doença.
Thaís Nascimento, médica membro da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas – SOBRAC, alerta que além do risco de demência, a fibrilação atrial é a principal responsável pelos quadros de acidente vascular cerebral (AVC). “Esse tipo de arritmia pode se manifestar de forma sintomática ou assintomática, por isso procuramos sempre monitorar o ritmo cardíaco do paciente com consultas regulares e muitas vezes o uso de aparelhos tecnológicos”, conta.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o AVC é a doença cardiovascular que mais mata adultos brasileiros e dados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), apontam que a cada ano surgem 250 mil novos casos de AVC no país. “Por conta disso, existe uma preocupação no meio médico em sempre estar monitorando o paciente idoso através de consultas regulares”, ressalta Thais.
Ela explica que o aparecimento da fibrilação atrial pode ter predisposição genética ou não, mas o acúmulo de fatores de risco contribui para o acometimento da doença como a hipertensão arterial, tabagismo, obesidade, apnéia do sono, diabetes, insuficiência cardíaca, estresse, entre outros. “A maneira com a qual o idoso leva a vida também influencia no diagnóstico, se o paciente teve hábitos saudáveis durante a vida, provavelmente seu risco de ter arritmia pode diminuir”, explica Thaís.
Live no Instagram debaterá sobre as arritmias cardíacas nos idosos
Na próxima segunda-feira, dia 14 de setembro, às 20h, a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) irá abordar este tema em uma live com os especialistas Thais Nascimento e Januário de Pardo Mêo. Eles responderão as principais dúvidas e orientarão os expectadores.
Segundo Ricardo Alkmim Teixeira, presidente da SOBRAC, é missão da Sociedade atuar com ações educativas para o esclarecimento das arritmias cardíacas, prevenção e tratamentos por meio de comunicações em seu site, mídias sociais e pela Campanha Coração na Batida Certa. “Ainda mais neste momento de isolamento social que estamos vivendo, a SOBRAC está procurando formas de se aproximar de pacientes e da população geral levando informações de qualidade e orientações”, explica o presidente.
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