Julho 3, 2017 Quem corre mais riscos de ter um infarto? Problema, que resulta da falta de irrigação sanguínea no músculo do coração (miocárdio) por causa da obstrução de uma artéria coronária, é mais comum em determinados grupos de pessoas São Paulo, julho de 2017 – Muito se fala sobre cuidados preventivos para manter a saúde do coração: alimentação regrada, exercícios físicos frequentes e atividades que permitam a redução do estresse são alguns deles. Mas, você sabia que certos perfis de pessoas devem ter cuidados redobrados por terem maior risco de desenvolver problemas cardiovasculares? De acordo com Dr. Fernando Nobre, cardiologista do Grupo São Francisco, o acompanhamento médico deve ser presente na vida de todos, principalmente em quem tem mais fatores de risco para a doença.
“O infarto é resultante de uma obstrução de artérias coronárias, que são as responsáveis pela irrigação de sangue no músculo do coração”, explica o médico que complementa “quando isso acontece, é preciso uma ação imediata para o tratamento, sob o risco da área cuja irrigação foi interrompida ficar definitivamente comprometida”, afirma. Sendo assim, o ideal é sempre prevenir as possíveis causas envolvidas. Ainda de acordo com o especialista, indivíduos com hipertensão arterial, colesterol alto, obesidade e diabetes correm mais riscos e devem fazer um acompanhamento médico mais frequente. Além disso, outros fatores como o sedentarismo, tabagismo, menopausa e hereditariedade (histórico de familiares com casos de infarto) são fatores que contribuem para o aumento das chances de desenvolver o problema. Principais sintomas Muita gente acredita que o único sintoma de infarto é dor no peito e, por vezes, deixa de procurar um atendimento médico ao notar outros sinais. Embora seja a manifestação mais comum, a dor no peito – que muitas vezes pode irradiar para a mandíbula, braço esquerdo e dorso – não é o único sintoma. A pessoa ainda pode sentir náuseas, vômitos, sudorese e ter palidez da pele. O atendimento médico é essencial e deve ser feito o quanto antes para evitar danos à saúde - ou até mesmo o óbito, em casos mais graves. Quando começar os exames preventivos? Segundo Dr. Fernando Nobre, o infarto pode acometer pessoas de várias faixas etárias. Inclusive, devido a mudança dos hábitos de vida, que causam maior estresse, o problema vem sendo identificado em adultos cada vez mais jovens. “De acordo com a OMS, hoje as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 30% das mortes no Brasil”, afirma o especialista, que finaliza “em indivíduos sem histórico, o check-up anual deve ser feito com regularidade. Fonte: http://www.brasil.gov.br/saude/2011/09/doencas-cardiovasculares-causam-quase-30-das-mortes-no-pais
Junho 20, 2017Exercitar-se no frio pode aumentar as chances de adquirir problemas cardíacos Especialista alerta para os riscos da prática de atividades físicas nos dias mais frios e como se prevenir deles
Junho de 2017 – Muitas pesquisas revelam que as baixas temperaturas aumentam a incidência de doenças, principalmente respiratórias e/ou infecciosas. Há também uma ampliação de até 30% de infartos nos dias mais gelados (dados da Sociedade Paulista de Cardiologia - Socesp).
De acordo com o Dr. Élcio Pires Júnior, coordenador da Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular e coordenador das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro, “quem se exercita no frio precisa se precaver porque, em baixas temperaturas, o organismo produz substâncias que provocam a contração dos vasos sanguíneos, o sangue não chega onde deveria e isso pode gerar problemas como acidente vascular cerebral (AVC) e infarto”.
Como o praticante transpira menos, o frio traz a (falsa) sensação de menor desgaste e de que o corpo responde melhor ao exercício, principalmente no início da atividade. No entanto, essa percepção representa um maior risco, por ocorrer uma maior sobrecarga tanto para os músculos, como para o coração, e o atleta nem perceber.
Isso porque o corpo humano possui temperatura de 36,5 graus e está apto a realizar exercícios físicos em temperatura até 20 graus. Abaixo disso, exige-se um preparo especial. Sem dizer que em marcas inferiores a 14 graus a atenção deve ser mais redobrada para amenizar os riscos à saúde.
Outro agravante é a mudança brusca de temperatura. A transição de um local aquecido para um ambiente mais frio, conhecida como choque térmico, pode desencadear alterações cardíacas. “Isso explica os altos índices de problemas cardíacos ao realizar exercícios físicos pela manhã, as pessoas saem de suas camas e de suas casas com o corpo quente para praticar atividades ao ar livre (gelado) ou em ambientes frios”, complementa o Dr. Élcio.
Para não deixar de fazer exercícios em dias mais frios e manter a saúde, siga as dicas abaixo: 1. Faça alongamentos e aquecimentos (que pode ser uma caminhada de 15 a 20 minutos ao ar livre ou na esteira), antes da atividade. 2. Proteja a cabeça, mãos e pés: vista calças e camisetas de manga longa e coladas na pele (leggings e segunda pele) - de preferência com tecido térmico e/ou tecnológico para maior conforto - e até uma jaqueta corta-vento. Gorro, luvas e até óculos também são recomendados para deixar menos espaço para a passagem de ar, protegendo melhor do frio. 3. Se a atividade for na piscina, prefira roupas de borracha para natação que ajudam a manter a temperatura do corpo quente ao longo das práticas esportivas. 4. Beba líquidos quentes (chá, café, chocolate quente e sopas) antes e depois dos treinos. 5. Prefira a respiração nasal.
Sobre o especialista: Dr. Élcio Pires Júnior é coordenador da Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular e coordenador das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialização em Cirurgia Cardiovascular pela Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo e Pós-Graduação em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Leia e sempre que possível deixe seu comentário. Obrigado Marcelo Editor e jornalista - MTb 16.539 SP/SP
Leia e sempre que possível deixe seu comentário. Obrigado Marcelo Editor e jornalista - MTb 16.539 SP/SP
Março 22, 2017 Mudanças na alimentação poderiam evitar metade das mortes por doenças do coraçãoSegundo Sociedade Brasileira de Cardiologia, mais de 70 mil brasileiros já morreram por conta de problemas cardiovasculares em 2017 O mês de março é apenas o terceiro do ano e mais de 70 mil brasileiros já morreram de doenças cardiovasculares, segundo o “Cardiômetro” da Sociedade Brasileira de Cardiologia. E a grande causa pode ser a má alimentação. A revista da Academia Americana de Medicina publicou recentemente um estudo apontando que a deficiência ou ingestão exagerada de alguns grupos nutritivos, como carne vermelha e sódio, pode ser responsável por quase 50% dos mais de 700 mil óbitos por infarto, derrame e diabetes registrados nos Estados Unidos em 2012. As duas primeiras causas figuram no topo do ranking da mortalidade global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No caso dos brasileiros, os hábitos alimentares têm como forte característica o consumo de quantidades desnecessariamente grandes de sal, carboidratos e gorduras, conforme explica Luiz Velloso, cardiologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. “Seria um grande avanço para a saúde de nossa população se as novas gerações fossem habituadas a uma alimentação mais saudável, com maior consumo de fibras, substituindo boa parte do sal pelas variadas ervas e condimentos de que dispomos, e os carboidratos por vegetais e legumes.” Como se sabe, o consumo de sal tem forte correlação com os níveis de pressão arterial. No indivíduo hipertenso, a diminuição da ingestão de sal muitas vezes é o bastante para que a pressão arterial volte a níveis adequados. “Esta correlação sal/hipertensão também tem expressão populacional e é bastante conhecida a observação de que grupos como os índios Yanomami, cujos hábitos alimentares não incluem o sal nos alimentos, e que têm uma prevalência desprezível de hipertensão arterial.” A hipertensão arterial é, via de regra, assintomática. No entanto, seus efeitos prejudiciais à saúde vão se instalando de forma lenta e progressiva. “Os vasos vão sofrendo alterações degenerativas, até que a doença se manifeste por meio de suas mais temidas consequências, como o acidente vascular – derrame – e o infarto do miocárdio”, detalha o médico. Graças à ausência de sintomas, a hipertensão deve ser pesquisada em todos, por medições periódicas da pressão arterial, como nos exames admissionais e de rotina trabalhista. E o fato ilusório de não provocar sintomas durante muitos anos não quer dizer que não deva ser tratada tão logo seja diagnosticada. Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Máquina Cohn & Wolfe
Fevereiro 10, 2017Infarto em jovens é mais comum do que se imagina com sequelas
Stress do dia a dia, sedentarismo e maus hábitos são os principais fatores que levam pessoas a terem um ataque cardíaco antes do 30 anos
São Paulo, 9 de janeiro de 2017 - Quando se fala em infarto agudo do miocárdio, o grande senso comum é que apenas os mais velhos podem ser acometidos pelo mal. Entretanto, com cada vez mais jovens expostos aos fatores de risco para doenças cardiovasculares, os casos do ataque cardíaco na faixa etária mais jovem, dos 20 aos 39 anos, vêm aumentando de maneira considerável.
Segundo dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, em 2013 houve um aumento de 13% no número de infarto entre adultos de até 30 anos.. E apesar de o percentual de jovens que sofrem do quadro ser relativamente pequeno dentro do quadro geral, esse aumento revela hábitos não-saudáveis e que colocam em risco a vida deste pessoas desta faixa etária.
Estresse, obesidade, diabetes, tabagismo, hipertensão e colesterol fora de controle, além do histórico familiar da pessoa - fatores cada vez mais presentes na vida dos com menos de 40 anos - são apontados como os grandes responsáveis pelo aumento das estatísticas. Além desses fatores, também contribuem para um risco elevado de ter um infarto a insuficiência renal crônica, o uso de drogas como cocaína, crack e anabolizantes, e até mesmo doenças trombofílicas e autoimunes, como o lúpus.
Os sintomas de um ataque cardíaco nos jovens são diferentes dos que acometem os mais velhos: “Eles são mais exuberantes, como dor no peito irradiando para os braços, sudorese fria, mal estar, náuseas e vômitos”, explica o Dr. Gustavo Trindade, cardiologista do Hospital Samaritano de São Paulo. “No idoso, nem sempre esses sintomas são tão explícitos, podendo se manifestar por meio de falta de ar, desconforto torácico leve e necessita um grau de suspeição maior pelo profissional”, complementa.
O mais importante no infarto é o tempo entre o início dos sintomas e a desobstrução da artéria. “Quanto maior o tempo entre início e tratamento, maior são as chances de sequelas”, alerta o Dr. Trindade. A principal delas é a morte das células do miocárdio, o músculo cardíaco, que pode acarretar insuficiência cardíaca. Arritmias e anginas também são muito comuns após um infarto.
Entretanto, em geral, em um caso sem complicações, o jovem que sofreu infarto recebe alta hospitalar em cinco dias, após os procedimentos de angioplastia e/ou colocação de stent. A rotina habitual volta cerca de 30 dias depois, “mas com acompanhamento de um cardiologista pelo resto da vida”, reitera o especialista. “Com um estilo de vida saudável, dieta pobre em sódio, carboidratos e gorduras, controle do colesterol, sem tabagismo, dentro do peso e praticando atividades físicas, a pessoa pode levar uma vida normal, mas deve fazer o uso correto das medicações e não se esquecer exames cardiológicos de rotina”, orienta.
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